Consciência branca e preta ou preto no branco?

Novembro chegou anunciando entre outras coisas a primavera que se aproxima. Com tantos fatos e datas importantes quem iria pensar em flores? Uma primavera sem pragas de preconceitos e engessamentos religiosos – parecendo cristianismo porém, não é cristão pertencente a Cristo, porém, parecidos, como a propaganda daquele antigo xampoo denorex: “parece que é remédio mas não é”- os quais não geram qualidade de vida nem física e sequer espiritual.

Chega também outro momento oportuno para reflexão e formação de opinião sobre o papel do elemento negro na Bíblia, sociedade e no mundo. Reflexão que dure o ano todo, a vida toda.

Mês quando se comemora o dia dos mortos, da Aparecida - cobrindo o dia das crianças, o qual perdeu sua importância com tal manto, para além das leis que as desamparam-.

Nele se comemora também o dia da independência, também coberto e esquecido pelo sistema educacional que o relegou a segundo plano, para não ser muito cruel, ao denunciar a verdade, que não lhe sobrou lugar nenhum. Sequer a música é conhecida pela juventude branca ou negra na atualidade. O fato histórico foi abafado com sua canção.

Em Novembro se comemora também o dia da “consciência negra”, à parte os milhares de questionamentos, creio ser interessante refletir sobre a postura do negra no contexto Bíblico.

Recomendo a leitura do provocante texto sobre o tema, a qual contribuirá para formação de opinião sobre tão polêmico tema: “Postura negra diante da leitura da Bíblia do autor”: Marco Davi de Oliveira. Existem outros, porém, divulga-se mais sobre os gols dos jogadores negros.

João Deyvid, é outro escritor que oferece sua contribuição nesta tarefa de formação de opinião com o texto: “Reflexão sobre a importância da África dentro do contexto bíblico, e análise da contribuição dos povos negros para o crescimento da mensagem cristã”.

Já é tempo de se refletir sobre negros e África, fora do gesso ou camisa de força neles colocados a muitos séculos passados. A camisa de força engessadora de que quando se fala em negros e sua cultura, sua única menção é a contribuição da cultura religiosa dos terreiros, suas danças presentes nas senzalas, ou a comida feita à partir das sobras das feijoadas dos “sinhôzinhos”. Ou a presença dos jogadores de futebol famosos e negros, ou cantoras de samba, atriz de novelas, e... só. OH!

Quase me esqueci! Existe a lista dos dez negros mais influentes feita pela Abril.com. Quase todos atores, um jogador futebolístico, o zumbi, cantores negros, sambistas e uma atriz negra, alguns da esfera política. Para rechear a lista já que no Brasil não havia mais ninguém, completaram o quadro desfalcado com o presidente americano, líder africano. São pessoas de destaque merecendo a menção. Porém, não há negros que se destaquem negro nos meandros universitários?

Nos cadernos Negros não há escritor que merecesse ser lembrado?

Esqueceram-se do afro descendente, Oswaldo de Camargo, um dos maiores escritores negros brasileiros, completou 75 anos?

Porque destaque tão encolhido - quase invisível- ao geógrafo Milton Santos, autor do livro “Por uma outra globalização”?

Afro-negra-preta literatura. Fonte: AfroeducAÇÃO, texto: “Conheça o universo da literatura negra no Brasil”. É outro texto no qual é retratado parte do infortúnio do negro para ser enxergado pelo mundo globalizado branco, quando o assunto é cultura.

O negro, sua presença e cultura vai além de tudo isto. Sua presença é marcante principalmente na Bíblia Sagrada, muito embora durante séculos esteve apagada e subjugada pelo esquecimento e obliteração por parte de inúmeros estudiosos.

Graças a Deus o véu de obscuridade e ignorância está começando a cair e os negros começam a serem descoberto em meios as cinzas do fogo cruzado que tentou eliminá-los da História da humanidade, e, se lembrados com certa frequência era apenas para apagar o peso da consciência dos brancos - nem sempre tão branca - concordes na criação de um dia de consciência negra. Consciência não tem cor nem necessitaria um dia especifico, se ela fosse exercida de forma cristã e sadia o ano todo. Ela norteia o reflexo da intimidade do ser humano com Deus, ou mostra a ausência de tão necessária intimidade. Não basta dançar ou ir a um prédio religioso, o qual muitos chamam de igreja. É necessário ser o templo físico o qual pode abrigar um Deus espiritual e invisível, o qual não faz acepção de pessoas, e cujas ações visam libertar o ser humano da camisa de forças colocada através do pecado.

A maior e perfeita liberdade para brancos e negros só pode ser encontrada em Cristo, o qual deixou escrito:

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8.32.

!Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão”. Gálatas 5.1

nana caperuccita
Enviado por nana caperuccita em 13/11/2012
Código do texto: T3984200
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