É hora de puxar o freio de mão!

Prólogo

Esta é uma mensagem de Natal diferente das demais que vocês, amicíssimos e caros leitores, certamente, irão receber dos inúmeros amigos e amigas. Trata-se de uma mensagem informal, sincera, verdadeira, como se fosse de pai para filho (a). Aliás, esta mensagem é uma adaptação de um escrito em forma de admoestação que enviei para os meus amados filhos Walter, Fabianne e Wilson Júnior.

Advindo do mais puro sentimento paterno, visa este texto incentivá-los a trabalhar em prol da consecução dos propósitos mais ousados, das conquistas mais justas e merecidas. No ano de 2012 vocês obtiveram excelsas vitórias materiais e afetivas, mas, certamente, mesclados a esses prêmios houve decepções e pequenas contrariedades quando comparados ao gigantismo de suas experiências adquiridas.

DEPOIS DA TEMPESTADE SOBREVÉM A BONANÇA

Essa é a verdadeira comprovação de que depois da tempestade... Sobrevém a bonança... Vem a coragem, no lugar do temor... Vem o amor, conduzindo esperança para substituir a dor. Essa dor de perder, que traz o sofrer. Esse amor que é na vida o sublime, bem-vindo e perfumoso amanhecer.

Em 2013 e anos seguintes desejo que vocês, meus prezados leitores e leitoras, continuem progredindo não apenas nos campos: afetivo, econômico e social, mas, sobretudo na crença de que vocês são espíritos em franca ascensão!

Minha proposta para você que me lê, portanto, é a seguinte: Você tem todo o direito de rejeitar minha mensagem e interromper o entendimento mais positivo da mesma antes mesmo de concluir a leitura. Todavia, isso não mudará em nada a minha incondicional dedicação e desejo do seu merecido progresso e evolução espiritual.

ADMOESTAÇÃO PARA O PROGRESSO

Para o progresso econômico basta seguir uma regra simples e comprovada de sua eficácia: Não fazer despesas superiores aos seus ganhos! Para a evolução da moral e manter em alta sua condição de pessoa do bem basta se comportar conforme os ditames das leis dos homens e praticar as virtudes teologais (Fé, caridade e esperança).

Ora, quem não sabe disso? Todo ser humano sabe que não se pode gastar mais do que se ganha e/ou que é preciso viver de acordo com sua classe social. Sim. Isso é verdade, mas há quem pense e apoie o falso dogma que apregoa: “Quem tem medo de dever não construirá grandiosos projetos”. Cuidado! Como efeito colateral isso causará um elevado preço em forma de desassossego e/ou inquietação espiritual.

EFEITOS COLATERAIS DE UM PROGRESSO INCONSEQUENTE

E essa aflição poderá ser tão medonha a ponto de se refletir no aspecto físico. O rosto e todo o corpo, antes plácidos e harmoniosos, se tornarão escanifrados ou vultosos. O olhar, antes tranquilo se tornará vulpino, isto é, exprimirá astúcia e malícia, mas também poderá exprimir medo e insegurança.

Dessa inquietude advém a irresistível ansiedade e desejo de se afogar no álcool e outras drogas não menos perniciosas. A brutal concupiscência, enaltecida pela subida loucura de provar a si mesmo e aos outros que é um intimorato vencedor torna-o inconsequente em demasia. E quando menos se espera a irresponsabilidade familiar se instala e se acentua! Sim. Tudo isso é uma nefasta consequência do desequilíbrio socioeconômico enaltecido pela cupidez medonha.

CONCLUSÃO

Meus prezados e notáveis leitores: Não duvidem de minha experiência adquirida em vidas anteriores e nos atuais 63 anos de provação material. Cuidem-se! Amem-se! Protejam a unidade familiar! Cuidem da segurança dos seus filhos porque quase sempre o inimigo está muito próximo, às vezes, é tão íntimo que NÃO SE CONSEGUE atinar com seu malévolo propósito. Ninguém cuida, incondicionalmente, mais dos seus interesses do que a sua própria família!

Eu nunca quis e NÃO QUERO me meter na vida pessoal dos meus filhos e semelhantes. Por mais intima que seja a minha amizade não posso entrar nas casas dos supostos amigos (as) e tentar fazer mudanças NÃO SOLICITADAS do tipo: Dar conselhos organizacionais e/ou sugerir "trocar a serventia dos cômodos, levando os móveis do quarto de dormir para a sala de almoço e a biblioteca para a copa, ou os estofados para a cozinha...".

Mas, se me pedirem uma sugestão aconselharei de muito bom grado, sem a pretensão de ser ressumante nas palavras cruéis e, ainda assim, terei o devido cuidado para não ferir suscetibilidades, não causar a impressão de uma descuidada e inconveniente intromissão.

Sempre fui muito discreto com todos os que me escutam ou me leem. Por isso quero lhes dizer com palavras claras e sem subterfúgios: Para controlar as despesas não há segredo: Basta que se gaste menos do que se ganha, isto é, as despesas têm de ser menores do que as receitas. É fácil! Basta puxar o freio de mão.

Enfim, para concluir minha arrazoada mensagem de fim de ano, do que entendo ser congruente, desejo agradecer a todos a bondosa atenção aos meus insossos textos escritos neste ano que se finda e anteriores. Almejar paz, luz, saúde e harmonia entre os familiares e amigos de pensamentos afins é o meu mais sincero desejo.

Mesmo sendo, na maioria das vezes, difuso e enigmático, às vezes, ambíguo, espero que possam compreender o que Eu quis dizer com a expressão: É hora de puxar o freio de mão.