Elevada decadência social

Prólogo

Nas Ciências jurídicas, decadência é um instituto que visa regular a perda de um direito devido ao decurso de determinado prazo decadencial, fixado em lei (decadência legal) ou eleito e fixado pelas partes (decadência convencional). No Brasil, confunde-se com a Prescrição em virtude de ambas serem institutos que regulam a perda de um direito pelo decurso de um período de tempo, ligadas portanto à noção de segurança jurídica.

De uma maneira concisa, pode-se dizer que a diferença básica entre ambas é que enquanto a prescrição interrompe a possibilidade de se exigir judicialmente um direito, a decadência extingue o próprio direito. Nem sempre, no entanto, essa diferença (definição) será facilmente percebida, de modo que historicamente causa dúvidas inclusive no meio jurídico, entre advogados, até os mais calejados, legisladores e até mesmo doutrinadores.

Noutro sentido decadência significa: Degradação, deterioração (decadência dos usos e costumes). Empobrecimento, enfraquecimento. É neste sentido que hoje vou abordar o tema em proposição, isto é, a nossa (brasileira) crescente decadência social.

UM ARTIGO QUE MERECE EXALTAÇÃO POSITIVA

No dia 09 de janeiro deste ano em curso ALEXANDRE GARCIA escreveu no Blog “Só Notícias” um texto sob o tema “O bom selvagem”. Para quem não sabe, ainda, Alexandre Garcia é jornalista em Brasília e escreve semanalmente em Só Notícias (O primeiro jornal virtual do interior de MT). Mas, por que quero transcrever e comentar o que a maioria dos brasileiros já sabe? A resposta é simples: Nós brasileiros temos uma memória frágil, fragilíssima!

O eminente jornalista é um dos mais competentes jornalistas a quem reputo não só credibilidade, mas subido respeito por seus artigos (textos) bem-feitos, escritos fortes, semelhantes a um um grito de alerta para uma sociedade que se encontra em estado catatônico.

Essa catatonia, caracterizada pela alternância de períodos de intensa excitação com outros de passividade bem demonstram a nossa acomodação aos desmandos, isto é, desregramento moral, devassidão de muitos dos nossos representantes no Congresso Nacional e Prefeituras dos Municípios dos Estados da União.

ALEXANDRE GARCIA ESCREVEU

“(...) No país do homem cordial, matamo-nos à razão de 150 por dia, em qualquer idade”. No fim de semana, em Praia Grande, litoral de São Paulo, uma menina de 14 anos apontou um revólver para um turista de 29 anos, que passeava com a enteada e a prima. Ele hesitou em entregar-lhe o relógio e foi baleado no peito. A assassina roubou-lhe no mínimo 50 anos de vida. E não posso chamá-la de assassina nem de criminosa, porque, afinal, ela é protegida pela lei; é apenas uma menor infratora, neste país cordial com os condenados. Afinal, Carlinhos Cachoeira, condenado a 39 anos de prisão, naquele dia desfrutava de um resort de luxo na Bahia, da bela Andressa e de um habeas corpus. Habeas o quê? (...)”.

(...) Em Copacabana, onde passei as festas de fim-de-ano por força de plantão de trabalho, assustei-me com o lixo jogado no calçadão, as cusparadas no chão, por pessoas que sequer sabem caminhar no meio urbano, desconhecem mão e contramão. Empurram-se, gritam, e até aconteceu de um urinar numa bicicleta. Ao ser repreendido pelo dono do veículo sacou uma pistola e acionou o gatilho. Só não o matou, porque o primeiro dos 16 cartuchos negou fogo. Já não somos os "bons selvagens" da utopia do século 18. Perdemos o adjetivo. (...)”.

REAVIVANDO A MEMÓRIA DOS MEUS DILETOS LEITORES

A grande verdade é uma só: O caráter amorfo de mais de 50% do eleitorado é responsável pelo desvio de conduta de muitos candidatos caricatos ou espertos. O eleitor desatento não sabe, por exemplo, que o voto num "abestado" (parodiando o palhaço Tiririca) por protesto ou na celebridade que lhe é mais simpática acabará puxando outros nomes de que nunca ouviu falar ou sonhou eleger. Também ignora o fato de que seu candidato, mesmo sendo bem aquinhoado pelo voto, poderá ter de ceder o lugar a outro, de inexpressiva votação.

E, assim, o desconhecimento da mecânica eleitoral expande, a cada pleito, a leva de oportunistas, bandidos travestidos de homens de bem supostamente interessados nos problemas contemporâneos: Saúde, segurança pública, moradia, emprego e educação. Todos os candidatos, indistintamente prometem soluções alvissareiras para uma sociedade que não tem, atualmente, sequer o direito de ir e vir.

ENSINANDO A VALORIZAR O VOTO

No caso de um voto em branco, nulo ou de protesto, isto é, elegendo caricatos (Homossexuais, palhaços, analfabetos, índios, jogadores de futebol, cantores, outros artistas etc. que despertam zombaria por serem ridículos anarquistas e incompetentes) é o mesmo que perder a oportunidade de eleger algum candidato sério (É difícil, mas existe) e comprometido com os anseios da sociedade que sofre, sangra e/ou chora por seus mortos quase sempre assassinados por motivos banais.

Não é demais lembrar que o leitor consciente deve ficar alerta para a possibilidade de corrigir no segundo turno uma opção de voto errada durante o primeiro turno. Para escolher um bom candidato é importante acompanhar o trabalho dele durante todo o mandato (Quatro anos para Presidente, Deputados, Vereadores e Prefeitos) ou (oito anos) no caso de um Senador que, a cada quatro anos, elege-se alternativamente um ou dois Senadores por Estado e o Distrito Federal, não havendo limite para a reeleição. Detalhe: Cada senador é eleito com dois suplentes.

Isso pode ser visto e feito através dos sites das Câmaras Municipais, noticiosos sérios, escritos e televisivos, ou no Diário Oficial. Mesmo que seu candidato não tenha sido eleito, escolha algum que haja sido eleito e acompanhe os projetos. Deixar para a época de campanha para formar opinião sobre candidato é muito mais difícil.

CONCLUSÃO

Esse incentivo ao voto de protesto, essa anarquia banalizada... Não esqueça: Tem um elevado preço para a democracia e conquistas sociais! A democracia tendenciosa à desordem é muito pior do que uma imoderada ditadura. Se, em vez de esclarecerem, essas mensagens servirem apenas para lotar sua caixa de entrada no “Personal Computer” (PC) ou deixá-lo fastidioso diante do rádio ou TV, confira a seguir minha ousadia ao tentar esclarecer algumas persistentes dúvidas.

As Próximas Eleições para presidente do Brasil, que acontecerão em 2014, ano da Copa do Mundo no país, prometem ser bastante acirradas, uma vez que muitos partidos e eleitores conscientes querem tirar o PT do governo – que já vem comandando o país corrompido e apodrecido pelo crescente número de escândalos, desde a primeira eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dilma Rousseff, a atual presidente do Brasil, terá concorrentes de peso. Valorize o seu voto! Claro que a maioria dos eleitores, já ressabiada com os cinco tipos de promessas que fazem os politiqueiros, aprendeu a duras penas a escolher ou protestar. Pelo sim ou pelo não eis a que me exponho (descrédito) tentando explicar essas obviedades gritantes.

Antes, porém, enumero as cinco principais promessas recorrentes, não necessariamente nessa mesma ordem, dos mitômanos politiqueiros: Saúde, Educação, Moradia, Trabalho e Segurança. Ora, se uma pessoa tiver essa beatitude, num só pacote, certamente terá conquistado o paraíso. Alguém precisaria de algo mais?

RESUMO DA CONCLUSÃO

Com o estilo difuso, mas contundente na forma e no conteúdo, esse meu Eu se digladia com as conveniências, a abrangência temática e a disposição para a correção do contexto. Por fim, vence o bom senso e o saber dosar da liberdade de expressão, o melhor uso da razão.

Claro que o ideal, no sentido de bem servir aos que me lêem e tendo em vista o desejo da centuplicação do número de leituras aos meus textos, é pensar, falar e escrever sobre amor, amizade, sexo, prazer, beleza, saúde, felicidade, bem-estar, direito, autoestima. Preciso sair dessa cabotinice e mesmice de querer ser “a palmatória do mundo” e consertar o que não tem jeito.

Quando escrevo sobre as idiossincrasias, isto é, sobre os traços peculiares do comportamento, do temperamento ou da sensibilidade de uma pessoa, um grupo etc., não o faço por vaidade ou por querer mostrar erudição desmedida, sapiência latente, mascarada por uma hipocrisia assomada de um meio social deturpado, ou por saber que os leitores não compreenderão inúmeras palavras inseridas no contexto. Faço-o por querer ser ou pensar estar sendo útil e necessário aos meus diletos leitores de uma forma geral e à sociedade como um todo.

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS EM 2014

Para as Próximas Eleições em 2014, Serra e Marina podem voltar para competir novamente com Dilma que, apesar de não ter oficializado, deve se recandidatar. Ora, até as nossas despesas com o consumo de energia elétrica, por lei, estão sendo reduzidas - em média 16% a 20% - numa prova inconteste de que isso poderá e certamente será usado nas próximas campanhas dos marqueteiros do PT. Alguém duvida disso?

EXPLICAÇÃO OPORTUNA: A presidente Dilma Rousseff sancionou na última sexta-feira, 11/Jan, a lei 12.783/13, que dispõe sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução dos encargos setoriais e sobre a modicidade tarifária.

O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira, 14/Jan, a supracitada lei que renova concessões do setor de energia e permite o barateamento da conta de luz dos consumidores. Isto é ótimo. Isso precisava ser feito também com o preço dos combustíveis, da telefonia fixa e móvel, dos gêneros alimentícios de primeira necessidade etc. Claro, essa benevolência da tia Dilma, nas próximas campanhas eleitorais, será amplamente explorada pelos marqueteiros do PT.

Partidos como: PMDB, PT DO B, PSOL, PSDB, PCdoB, PV, entre vários outros, já prometem apresentar as melhores propostas, deixando nas mãos da população a escolha de qual será a melhor para o país. Não se esqueçam: Até o tio Lula, que nega nada saber sobre o escândalo do "mensalão", poderá voltar com força total e contando com o apoio dos emergentes beneficiados pelas inúmeras bolsas assistencialistas do governo. Eita! Elevada decadência social.

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NOTAS REFERENCIADAS

– Wikipédia, a enciclopédia livre;

– Texto sob o tema “O bom selvagem” escrito por Alexandre Garcia que é jornalista em Brasília e escreve semanalmente em Só Notícias (O primeiro jornal virtual do interior de MT);

– Papéis avulsos, rabiscos, fragmentos e outros textos do Autor Wilson Muniz Pereira.