Quarta-feira de Cinzas

Abro o livro A virada de Stephen Greenblat para ler o capítulo dentes do tempo leio todo capítulo  e, depois o renascer do renascimento, e já é quarta-feira durmo preocupado com as horas já que tenho que levantar ás 05h30, e assim o faço, lavo a xícara e o píres enxugo, coloco no armário, tiro as frutas da geladeira deixo descongelar adciono linhaça dourada, mas não tenho fome para comer a essa hora da manhã, coloco no lixo tudo, faço os últimos ajuste na mochila, e ligo para o táxi, dá na caixa postal a seguir o taxista retorna a ligação dizendo estou lhe aguardando - estou indo - abro a porta chamo o elevador a sacola de lixo já do lado de fora da porta de saída chamo o elevador que soa matinalmente silencioso, abro a porta da sala de espera do edifício e o portão de saída e coloco o lixo na lixeira  abro a porta do táxi e coloco a mochila e sigo até a rodoviária de Joinville-Sc, já são 06h15 - sigo para Rodoviária de Floripa e de lá para o aeroporto Hercílio Luz ao chegar fico meio perdido - tem aeroporto que é mau sinalizado a gente não sabe se vai para direita ou para esquerda se pergunta no balcão de informação ou fica andando para lá e para cá simplesmente pelo prazer de andar e errar e acertar sei lá isto também é bom, vou até o check-in e o atendente me diz vá até ao autoatendimento faço meu check-in e levo o bilhete da passagem até o balcão para despachar bagagem - a menina gostou de mim e pediu que eu pesasse a bagagem deu 9kg e fração a mesma me disse - vai ter que despachar, o máximo é 5kg - enquanto via pessoa com mais de 20 kg trafegando para dentro da sala de embarque mas pedi que ela colocasse a minha mochila dentro de um saco plástico e lacrasse - a mesma falou que não tinha saco plástico mais iria dá um jeito fez uma mágica e tirou um saco plástico da cartola. Vou para sala de embarque com voo confirmado para 11h45min, decolou um pouco depois, mas a viagem foi ótima tempo estimado de voo até o aeroproto de congonhas era de 38min, pousa bem em congonhas dentro do previsto enquanto eu leio a revista de bordo.

Sigo pelo interior do aeroporto de congonhas, passo pelo portão de conexão e chego no saguão, vou até o banheiro, ajeito o cabelo escovo os dentes, passo na livraria compro o livro caderno de viagem do fotografo J. Duran, vou até a lanchonete peço um café grande com leite, sento em uma das cadeiras retiro meu mixto quente que fiz antes de saír de casa e ali mesmo saboreio o prazer de comer o que eu mesmo fiz, passo o guardanapo na boca, levanto jogo o resíduo gerado pelo lanche na primeira lixeira, quando anuncia a chegada do avião que me levaria até o aeroporto internacional Maestro Antônio Carlos Jobim,(Galeão) a partida foi sem atraso e pouso confirmado para dentro do horário o comandante anuncia tempo bom com algumas nuvens ao se aproximar do aeroporto e uma temperatura de 37ºC, aguardo a bagagem na esteira o que não demorou - lá vem vindo a mochila ensacada, aproximei peguei e fui logo retirando o saco plástico que cobria, joguei o plástico no lixo acionei o puxador da mochila e sobre rodas fui carregando até a área externa do aeroporto para pegar o ônibus em direção ao centro do Rio de Janeiro, lá chegando fui até o Cine Odeon comprei ingresso para assistir o filme O VOO às 16h30 deu tempo ainda de ir até ao bar amarelinho próximo ao Teatro Municipal pedir um chopp e uma porção de linguiça calabresa, fui comendo e assistindo com som alto a apuração do resultado das escolas de samba do primeiro grupo do Rio de Janeiro e a Escola de Sambra Unidos de Vila Isabel sagrou-se campeã do carnaval de 2013, fiquei mais um pouco no bar o pessoal animado vibrou com a vitória da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, já satisfeito pedi para fazer uma embalagem da linguiça que sobrou e ao sair dei para o pessoal que fazia morada nas proximidade do centro mais precisamente na cinelândia.

Um dos moradores de rua ao me vê falou assim para que eu ouvisse - estou afim de fumar um baseado - depois disso começou a saga ali pela cinelândia momento que antecedia a minha entrada no Cine Odeon - vinha um vento gostoso do mar para terra que meus pés quente, quente quente não refrescavam, mas o vento era um frescor, os pombos passeavam, um casal de amigos conversam debruçados na grade que tinha em frente ao Cine Odeon, passavam em fila indiana uma turma de jovens branquelos de portavam de baixo do braço um garrafa de 1 1/2 de água mineral eles não faziam por menos já que o calor era de rachar catedral e também nas imediaçãoes do centro na cinelândia água garrafa de 500ml estava custando r$4,95, os bancos estavam lotados de moradores de rua um cenário de filme épico, faltava alguns minutos para entrar na sala de cinema aproximei do porteiro e o mesmo me disse que as pessoas ainda estavam saindo da sessão anterior, aguardei, e assim que chegou a hora da minha sessão procurei um lugar nas cadeiras centrais no lado do corredor o cinema estava vazio e acreditem no cinema super vazio se tinha dez pessoas tinha muito, um cidadão sentou exatamente na cadeira a minha frente com um cabeção desse tamanho incrível isso, mas também não sai do lugar, fiquei ali mesmo e mexia para lá e mexia para cá para ler a legenda, foi assim até o final do filme que por sinal foi ótimo - assim que é a vida tanto lugar para sentar e o cidadão achou melhor sentar-se na cadeira a minha frente - o filme chegou ao fim - fui até o banheiro do cinema e a seguir dei mais um passeio pelo cinelândia naquele momento crakeada, peguei um táxi e segui até a rodoviária novo Rio já que o meu destino é a cidade de Macaé/Rj.

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Imagem do meu arquivo pessoal Cachaçaria e Chopperia Das Bier em Belchior Alto - Gaspar-Sc. Verão de 2013.
Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 17/02/2013
Reeditado em 21/02/2013
Código do texto: T4145629
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