O BRASIL E AS EXPLOSÕES DE BOSTON

FlávioMPinto

O Brasil de hoje tomou conhecimento do alcance de explosões terroristas em áreas urbanas com a Maratona de Boston.

Covardes, solertes, insidiosas, vão na direção de fomentar o medo e o caos. O medo coletivo, o medo de andar na rua, de frequentar aglomerações, ônibus, metrôs, aeroportos, filas. Esse objetivo é facilmente atingido pela solerte e covarde ação terrorista. Como é impossível manter um policial por cada habitante...

O Estado americano fez o que se espera de uma força policial de uma sociedade: seriedade, competência, responsabilidade com a coisa pública e os resultados apareceram com a ajuda prestimosa da tecnologia a disposição. E da população atenta e solidária.

O mesmo aconteceu no RS com a ação rápida da Polícia Civil gaúcha na prisão do assassino dos taxistas, permitindo uma comparação das duas polícias e sua ação investigativa. Fizeram o que a sociedade que paga impostos espera que se faça e exige de seus órgãos de segurança.

O Brasil já passou por momentos tormentosos de covardes ações terroristas que infernizavam os cidadãos de bem. E explosões de corpos e materiais ocorreram em inúmeras oportunidades enlutando famílias e levando a intranquilidade ás ruas e aglomerações. Que os digam o atentado no aeroporto dos Guararapes, a explosão dos soldados no QG do então II Exército em São Paulo, o assassinato do Tenente Mendes, o caso Lovecchio e outras. Bem diferente do desfecho americano, os causadores do mal no Brasil estão muito bem de vida , tendo até recebido milionárias indenizações pelo ato, dentre os quais a atual presidente da república. É que nos EUA, bandido tem tratado como tal, e quem afronta a sociedade tem o tratamento que merece.

Quem viveu a década de 60 e 70 no Brasil sabe bem do temor e terror que esse tipo de ação causa.