DIA DO DESAFIO!

Há mais de 15 anos várias cidades do Brasil e algumas no mundo embrenham-se em atividades e exercícios físicos voltados para o envolvimento de mais pessoas nesta categoria de atividades físicos.

Gosto da ideia de pessoas em constantes movimentos capaz de gerar o bem-estar. Pensando nesta direção proponho exercícios intelectuais que possam colocar o cérebro em exercício como leitura e reflexão. É um ótimo exercício para fortalecer a mente e melhorar o dia a dia das pessoas.

Refletindo nesta direção, pus meu cérebro para funcionar esta manhã, procurando centrar-me em qual é o maior desafio para o cristão compromissado com Jesus?

Ter a mente de Cristo! I Coríntios 2.16. “Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo”.

Para se ter a mente de Cristo, precisamos estar diariamente na condição de ofertas vivas amarradas sobre o altar, à semelhança de Isaque quando Abraão o amarrou sobre o altar. Gênesis 22. 7 a 9. “Então disse Isaque a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque; Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. E os dois iam caminhando juntos. Havendo eles chegado ao lugar que Deus lhe indicara, edificou Abraão ali o altar e pôs a lenha em ordem; e amarrou a Isaque seu filho, e o deitou em cima do altar”.

Pr. Machado presenteou minha filha com o livro de Rick Warren, “Uma vida com propósitos”, o qual estamos a ler. Nele existem diversos conceitos, a mim novos. Dele extraí um conceito muito interessante sobre oferta viva, no qual não havia pensado, porém, é necessário ao bom viver. É que a oferta viva pode fugir do altar. Imaginem um carneirinho desamarrado sobre um altar com fogo! Sai correndo na certa. Imaginem se Abrão tivesse colocado Isaque sobre o altar em chamas, sem antes amarrá-lo? Com certeza ele teria fugido.

Em Gên. 22. 9, “Havendo eles chegado ao lugar que Deus dissera, edificou um altar e pôs a lenha em ordem; e amarrou a Isaque, seu filho e o deitou sobre o altar, em cima da lenha.” Deus é organizado. Há uma sequência e ordem para se tornar uma oferta viva. A começar por conhecê-lo e ter com Ele comunhão. Abrão falava com Deus e o ouvia. Esta série de diálogos com o Eterno lhe dava certeza que Ele proveria solução para qualquer desafio.

Abraão conhecia e obedecia a Deus bem antes de oferecer sacrifício vivo. Amarrou a Isaque sem procurar ou dar explicações humanas cheias de sentimentos e achismos. Pegou no cutelo decididamente. A oferta estava amarrada, portanto, não fugiria do altar, a despeito da dor para ambos. Deus evitou o momento crucial, mas fez dele uma oportunidade magnífica para materializar seu poder provedor.

Os desafios, lutas, dores precedem as vitórias. Fugir dos desafios, pode ser uma forma de nos considerar mais sábios que Deus, ou de querermos ensiná-lo como encurtar o caminho pelo qual haveria de manifestaria seu braço forte capaz de fazer mais do que sabemos pedir ou pensar.

Para se ter a mente de Cristo, temos que amarrar no altar tudo aquilo que humanamente mais amamos ou desejamos. Abrir mão daquilo que amamos entregando como oferta viva o centro de nossa vida, anseios, projetos, pensar nas coisas do alto e não nas da terra. Pois, o que é do alto está de conformidade com os altos pensamentos divinos, o que é da terra está na dimensão limitada das nossas emoções e limitada visão embaçada. Tal entrega é dificílima. O apego a estes centros vitais nos faz fugir do altar como ovelhinhas desamarradas.

Ter a mente de Cristo é permanecer no altar, à semelhança de Cristo que não fugiu da cruz, mas, a ela sujeitou-se até o momento do: “Está consumado”, para glorificar a Deus. Sendo este um ato de extrema submissão a Deus sem fugir do altar, sem fugir da cruz.

O “cristo” que permanece sem vida na cruz, dependurada nos pescoços humanos, nas catacumbas, nos vitrais das catedrais não nos interessa, pois, continua morto. Devemos ter a mente do Cristo vivo e ressurreto. Capaz de dizer a qualquer morto espiritual: “Sai deste tumulo de morte”.

Crer neste Cristo e ter sua mente deve ser nosso maior desafio pessoal, sendo este nosso MAIOR DESAFIO como cristãos compromissados com o Cristo VIVO que não permanece dependurado na cruz, mas ressurgiu VITORIOSO.

nana caperuccita
Enviado por nana caperuccita em 29/05/2013
Código do texto: T4315292
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