Mais uma “pseudopolêmica”

Nos últimos meses o que mais se vê e ouve falar é a questão do homossexualismo. Palestras sobre o tema estão sendo ministradas nas escolas. Discussões nas ruas, pessoas em todas as localidades, até mesmo o governo tem suas reuniões giradas em torno desse assunto. Agora com a história da “cura gay” defendida pelo pastor e deputado federal, Marco Feliciano, e a declaração da cantora, Daniela Mercury, assumindo um casamento homossexual, fez com que o assunto fosse ainda mais comentado nas mídias. Cooperando para que esse tema se alastrasse e ‘infestasse’ o país.

Desde que começamos a ter uma vida “social ativa” é sabido que iremos encontrar opiniões e pessoas completamente distintas. O que – se souber respeitar e compreender – contribui para o enriquecimento pessoal de cada indivíduo. Como já dizia Aristóteles e Alexandre de Afrodisias, somos uma ‘Tabula Rasa’, - ou seja, um papel em branco –, portanto todos que passam por nossos caminhos deixam algo de si e levam algo consigo. Poético não? Pois é, mas geralmente não é isso que acontece. Como mencionei um pouco mais acima, estão tentando incutir em nossa mente o tal do “homossexualismo”, o que não deixa de ser algo normal, contudo está se tornando um tanto quanto chato, maçante, impudico e nojento. Tantos assuntos e problemas para serem discutidos e resolvidos no país, e isso é o que mais preocupa governantes os brasileiros. No último mês foi aprovado em vários locais o casamento gay – algo até ‘bacana’ se for levado, realmente, a sério –. Os cartórios, aqui mesmo do Paraná, têm realizado vários casamentos gays conforme manda a lei, mas será que esses casais estão realizando tal feito apenas por que querem ser feliz juntos, ou para “gritar ao mundo” que são do mesmo sexo e estão casados? Várias mídias impressas e virtuais publicaram pessoas que “juntaram as escovas” no papel, para divulgar que a lei, realmente, está sendo cumprida e os homossexuais estão podendo usufruir de tal direito – gozando da ‘felicidade matrimonial’ sem fim –. Agora vamos pensar um pouquinho. Você que está lendo esse pequeno artigo é heterossexual e/ou concorda com a linha de pensamento aqui presente, se for ou já foi casado, lhe pergunto: alguém procurou você e seu cônjuge quando saíram do cartório para fazer uma matéria ou reportagem sobre o seu casamento, com enfoque informativo? – deixando de lado a questão “coluna social” que é outra história –. Tenho a plena certeza que não. Sendo assim, se os adeptos ao homossexualismo estão procurando serem tratados como os heterossexuais, ajam de tal forma, tentem serem menos exibicionistas, mais sérios e exigirem o respeito, respeitando as opiniões alheias. Que mal tem duas pessoas do mesmo sexo terem uma relação? Se existe um sentimento verdadeiro e querem estar juntos, então, que sejam felizes, mas sem muita exibição. Não há necessidade de mostrar a todos como estão felizes, como têm uma vida normal. A normalidade está em cada um, não é preciso provar a alguém que está bem e contente ao lado do seu (a) parceiro (a), apenas aja de forma a ser respeitado e não exigindo um respeito que acabe não merecendo. O fato de as escolas estarem tentando incrementar nos conteúdos passados para os alunos o tema aqui tratado, os políticos estarem discutindo, as novelas enfatizando a ‘normalidade’ e os GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) agindo de forma tão ‘inescrupulosa’ – pedindo desculpa aos homossexuais que não merecem estarem lendo essa palavra –, corrobora com o aumento da homofobia e de “antipatizantes”, já que não param de dizer a mesma coisa. Quanto menos falarem, mais normal irá se tornar, não concordam?

Enfim, a sociedade atual, tenta agir de forma imoral perante muitas opiniões, exigindo aquilo que prega, mas não atua. Cobrando com afinco o que não sabem nem mesmo o significado. De que adianta falarem tanto, se não contribuírem para essa tal “normalidade” tão exigida e cobrada por tanta gente? Vamos refletir um pouco mais sobre como tudo está sendo tratado perante nós. Talvez estejam tentando ser tão a favor e apoiar tanto, que acabam prejudicando a vivência e a felicidade de muitas pessoas e colaborando para o aumento de pessoas homofóbicas por todos os lados.