CONTROLE EMOCIONAL

CONTROLE EMOCIONAL

“Quanto te seja possível, suporta a esposa incompreensiva e exigente, ainda mesmo quando surja aos teus olhos por empecilho à felicidade. Quando estiver. ao teu alcance, tolera o companheiro áspero ou indiferente, ainda mesmo quando compareça ao teu lado por adversário de tuas melhores esperanças”. (Rodolfo Calligaris).

Nossas cargas emotivas podem ser divididas em positivas e negativas. A emotividade causa choros prolongados e sorrisos intermitentes. Muitas vezes, diante de situações difíceis, pessoas impacientes perdem o controle e gritam, esbravejam por não alcançarem os seus objetivos. A carga emotiva negativa está implícita em todo ser hominal. Através do controle emocional, o homem será capaz de controlar suas emoções. A inteligência, a vida social, as experiências vivenciadas no dia a dia contribuem para esse controle. A demonstração, o aspecto formal ou informal, as feições, o comportamento diário mostram com todos os detalhes, as ferramentas causadoras que formam os vis panoramas, ilustrados ou não, da psicosfera bem delineada, para que suas cargas emotivas tem cunho puramente negativo.

Muitos detalhes, diversidades de atividades fazem com que seres humanos mudem constantemente seus comportamentos. A desordenação das cargas emotivas é causada pela adrenalina. A adrenalina é produzida pela glândula adrenal e a nominação não tem origem, conforme afirmam os estudiosos. A adrenal tem outra sinonímia conhecida com glândula suprarrenal. Ela está localizada sobre os rins. O organismo sofre pressões a todo instante, devido à multifacetas da vida humana, tais como estresse em alto grau, estresse normal e o cansaço físico, além do nervosismo, da hipoglicemia, do jejum prolongado e até de hemorragias.

A adrenalina é produzida através de estímulos que atuam principalmente nos órgãos periféricos provocando tremores, sudoreses dilatação de pupilas e são reações de fuga. O hormônio chamado adrenal tem grande correlação com o sistema nervoso simpático. Atuando severamente sobre a válvula propulsora (o coração), no sistema cardiovascular são os efeitos mais importantes. Os efeitos da adrenalina sobre o sistema cardiovascular são considerados os mais importantes, pois mantêm a frequência cardíaca e pressão arterial adequada tanto em repouso como em condições de estresse. A adrenalina promove vasoconstrição periférica, aumento da frequência cardíaca e da automaticidade das regiões do coração. Nos brônquios, a adrenalina permite a (bronco dilatação) e aumento da respiração, por isso é utilizada no tratamento de bronquites, mas em qualquer situação de descontrole ela aumenta e transforma tudo. Um descontrole nas funções do organismo.

A adrenalina pode estimular a secreção de hormônios como insulina, glucagon, gastrina. Estimula o aumento da concentração de glicose no plasma. Promove a fosforilação de proteínas no fígado, envolvidas na regulação do metabolismo do glicogênio. Participa da degradação de triacilgliceróis armazenados no tecido adiposo. Além disso, ela também está envolvida com o orgasmo, aumentando o fluxo sanguíneo nos músculos relacionados com as atividades sexuais, acelerando os batimentos cardíacos, respiração e suor. As duas glândulas adrenais são encontradas nos polos superiores dos rins.

Elas são compostas de medula e córtex adrenal. A medula está relacionada com o sistema nervoso simpático e secreta os hormônios epinefrina (a adrenalina) e norepinefrina. Essas nuanças não podem ser excluídas, visto que a adrenalina dependendo da situação enfrentada pelo ser humano pode causar embaraços. Existe em todos nós uma tendência para transferir nossas cargas emotivas contra situações ou pessoas que ainda têm a ver com elas, tendência essa em que, em Psicologia, passou a chamar-se mecanismo de irradiação, ou transferência. (Infoescola)

Segundo Rodolfo Calligaris é muito comum, também, que um operário, maltratado pelo chefe e não podendo responder-lhe à altura, nem vingar-se dele, por medo de perder o emprego, ao voltar para casa "descarregue" seu aborrecimento na família, tratando-a com brutalidade; ou que a patroa, enfezada com o marido por este haver-lhe negado, à hora do almoço, o dinheiro pedido para a compra de um vestido novo, embirre com a empregada, ralhando com ela, por achar que esteja remanchando demais na arrumação da cozinha. Essas ocorrências têm se tornados banais na sociedade de hoje, independente de classe social, raça e religião. Nessas ocasiões o estresse aumenta a quantidade de adrenalina e as reações do organismo são as mais variadas possíveis. Na vida de casados, tais ocorrências se verificam com maior frequência quanto maior seja o orgulho dos cônjuges. Joga, um sobre o outro, a culpa de tudo quanto sai errado, porque esse defeito os impede de reconhecerem os próprios equívocos e deméritos.

Se ele perde a condução para o trabalho, vai logo acusando a esposa de haver-se atrasado com o café; se esquece dum compromisso sério, censura-a por não tê-lo feito lembrar-se disso; se não encontra, de pronto, um documento de que precisa para determinado fim, a arguí de ser relaxada, de não guardar as coisas nos devidos lugares. Brigas banais de casais tem se tornado uma rotina, mesmo em lares onde a constância seja a calma aparente. O diálogo, ainda é a melhor solução, mas pela imperfeição humana o hominal perde o controle emocional levando a um desajuste social um lar bem estruturado.

A imposição e nem o poder de mando deve ser o ponto forte de qualquer casal e sim a afinidade afetiva. Um lar em constante desarmonia leva os componentes ao descontrole social e a violência pode ser uma resultante. Ainda exemplificando Calligares, contrariamente, o moço que teve por mãe e a moça que teve por pai criaturas autoritárias, despóticas, perfeccionistas, isto é, extremamente duras e exigentes, poderão encontrar sérias dificuldades no relacionamento com os futuros cônjuges, já que não lhes suportarão as observações e críticas, por mais mínimas e razoáveis que sejam, em virtude dos ressentimentos que, inconscientemente, ainda guardam dos pais.

A Psicologia explica muito bem esses descontroles familiares que poderão influir na formação intelectual dos filhos num futuro bem próximo. Faz-se necessário que os esposos, conhecendo essa contingência do gênero humano, saibam suportar com serenidade as apreciações menos justas que, eventualmente, um venha a fazer do outro. Se o "caso" revestir-se de sintomas mais graves, então será de bom alvitre recorrer à ajuda de um bom psiquiatra, cujos conselhos poderão ser de muita valia, mormente quando se trate de corrigir problemas de personalidade. Como podemos analisar os pontos aqui citados as cargas emotivas influenciam diretamente na formação familiar. Se as cargas emotivas em sua maioria forem negativas, a tendência natural será a formação de um ciclo emocional destoante que levará a desavenças e descontroles no seio familiar. Se não houver diálogo e a aplicação da Psicologia familiar à irradiação da malignidade será de grandes proporções.

O Livre-arbítrio hominal a disposição de qualquer ser humano é uma “arma” possante, desde que ele saiba usá-lo. Se ele se embrenhar no instinto as causas são imprevisíveis. A insegurança maltrata e nos faz infeliz, as esperanças se esvaem sem proporções, nossos corações se recatam em nossas ilusões. Sorrisos nos felicitam e em nossos perfis reluzem, robustecido de esperanças alvissareiras. Nosso sangue brota na face inteira, a insegurança morre e a felicidade brilha tornando as nossas vidas um mar de escotilhas. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE-DO PORTAL CEN-DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 14/07/2013
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