O QUE É MAIS IMPORTANTE DO QUE À VERDADE?

O QUE É MAIS IMPORTANTE DO QUE À VERDADE?

“A comunhão sexual injuriada ou perfidamente interrompida costuma gerar dolorosas repercussões na consciência, estabelecendo problemas cármicos de solução, por vezes, muito difícil, porquanto ninguém fere alguém sem ferir a si mesmo”. (Chico Xavier).

O sexo é fundamental na vida do ser humano e dos animais, É a forma de procriação e perpetuação da espécie, Uma das mais antigas religiões repassa para seus fiéis, que todo ser humano nasce com pecado. Esse pecado na Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) nomina-se de pecado original, como se todos nós seres humanos nascêssemos através do pecado. Da mesma forma e do mesmo “Modus Operandis” todos os seres vivos nascem assim.

Será que os animais também nascem com o malogro do “pecado original”? O malogro tem como sinonímia o ato ou efeito de malograr, revés, frustração, A definição de malogro baseado na gramática é uma classe gramatical de malogro – Substantivo masculino e acrescentam-se as definições de droga, falha, fiasco, insucesso, revés e transtorno. Será que Deus criou a sexualidade com todos esses pormenores negativados, A Igreja Apostólica Romana foi fundada em 381 depois de Cristo; através do decreto Imperial “Cunctus Populos”, com os povos, pelo Imperador Teodósio I. Dizer que todo ser vivo nasce com pecado é heresia. A Bíblia pode ser vista por três maneiras: literal, simbólica e alegórica.

Certas passagens da Bíblia têm que ser analisadas com extrema cautela, pois se a análise não for feita com o devido cuidado, estaremos sujeitos a erros imperdoáveis. A relação sexual entre cônjuges constitui-se ou deveria constituir-se a expressão máxima do amor e não simples fonte de prazer. Aliás, o sexo proporciona prazer, no entanto, ele não deve ser objeto de prostituição, uma maneira horrenda de ganhar dinheiro pela venda do corpo da mulher e também a exploração do corpo do homem, de crianças e adolescentes. O ajustamento sexual entre os cônjuges deve estar sempre em alta. “Segundo “As flores de Malva” quando se junta “sexo” e Grécia Antiga”, de pronto vem a nossa cabeça, a velha crença de que os gregos eram todos chegados em transar com garotinhos.

Esse aspecto é considerado um dos grandes equívocos perpetrados pela história. As informações abaixo foram recolhidas do livro “Amor, Sexo e Casamento na Grécia Antiga”, de Nikos Vrissimtzis. Referem-se basicamente aos atenienses da elite e algumas de suas afirmações, como a total submissão da mulher na antiguidade grega, são questionadas por outros autores. E, cá entre nós, na vida cotidiana as coisas nunca são tão simples quanto nas páginas dos livros. Iremos citar algumas sinonímias relacionadas ao sexo na antiguidade.

Ser passivo era vergonhoso – a homossexualidade masculina entre dois homens era inaceitável socialmente, o que não quer dizer que não existia. Tal como no caso dos romanos, o passivo era o alvo da condenação e da vergonha, porque ser penetrado remetia a um papel feminino de submissão, aliás, entre as piores ofensas que se poderia fazer a um cidadão estavam “depravados” e “ânus largo”. Na Grécia Antiga a pederastia não tinha nada a ver com o sexo. Há uma tremenda confusão a respeito da pederastia entre os gregos, que mereceria uma postagem específica, por ser cheia de sutilezas e regras.

A pederastia não tinha nada a ver diretamente com homossexualidade nem com pedofilia, do modo como às entendemos atualmente. Era uma ligação de afeto de um homem adulto livre e da elite por um garoto, que tinha função pedagógica na formação de um cidadão da aristocracia. É claro que às vezes rolava sexo e paixão, mas nem por isso a prática era aceita socialmente ou tolerada pelo Estado. Seria inaceitável submeter um filho de família importante à penetração, por exemplo, porque era considerado um ato de violência. Fosse na vagina, no ânus ou na boca, só às mulheres a submissão de serem penetradas seria apropriada. As gregas usavam um pênis artificial feito de couro macio, o ólisbos, fabricado na próspera cidade de Mileto e exportado para várias regiões. Não se sabe se o dildo era usado nas relações homossexuais femininas, mas com certeza era usado pelas hetairas, prostitutas de luxo, durante suas apresentações de danças eróticas nos banquetes. Falando nos banquetes, a partir do século VI A.C. começaram a aparecer nos vasos e relevos cenas de orgias com sexo oral, anal, ménage à trois, sadomasoquismo, envolvendo homens adultos e hetairas.

Essas surubas não eram amplas, gerais e irrestritas; ao contrário, eram praticadas nos banquetes, no meio da bebedeira, e tinham lá suas regras. Por exemplo, não há uma única cena de homossexualismo e nos chegou apenas uma única cena de um homem fazendo sexo oral em uma mulher. .Mulheres e crianças, fossem livres ou escravas, eram protegidas do estupro por lei. O agressor pagava multa duplamente, à vítima e ao Estado. A circuncisão era considerada grotesca e vergonhosa por gregos e romanos. Os romanos tinham até um “apelido” mimoso para estrangeiros circuncidados: “esfolados”.

Os primeiros prostíbulos “oficiais” foram instituídos em Atenas por Sólon, que usou os tributos recolhidos para construir um templo para Afrodite Pandemia, deusa que velava pela prostituição. A ideia era deixar o sexo à disposição dos jovens para preservar as mulheres respeitáveis do adultério. Essas prostitutas comuns eram escravas, ex-escravas, estrangeiras livres e meninas abandonadas pelos pais, bem como filhas de prostitutas. Era crime alguém incitar uma mulher ateniense à prostituição, bem como vender filhas ou irmãs que fossem cidadãs atenienses. Em grego, a palavra “prostituta” épórne, que significa “aquela que está à venda”.

Daí deriva as palavras “pornografia” e “pornográfico”. Na rica cidade de Corinto, havia a prostituição sagrada, prática que vinha de sociedades agrárias. As servas sagradas pertenciam a templos dedicados à deusa do amor por toda a vida. Sua função era fazer sexo com quem pagasse, sendo que o dinheiro ficava para o templo. Acreditava-se que assim estaria garantida a fertilidade das mulheres e da terra. Num templo de Afrodite havia mais de mil servas sagradas. E era um serviço caro. As hetairas eram prostitutas de luxo, consideradas companheiras dos homens nas ocasiões em que esposas, filhas e irmãs eram excluídas, devido à rigidez dos costumes em relação às mulheres.

Aliás, ao contrário das hetairas, esposas, filhas e irmãs de cidadãos livres eram pouco instruídas. As prostitutas de luxo eram belas, educadas, tocavam instrumentos musicais e dançavam. Muitas acompanhavam os debates filosóficos com perspicácia e competência e algumas foram companheiras e/ou discípulas de filósofos, políticos e pessoas influentes. Eram tremendamente bem pagas, viviam em mansões e acumulavam fortunas. Sua origem, porém, era a mesma das prostitutas comuns. Não há indícios de que Safo atualmente considerada quase que a sacerdotisa do amor homossexual feminino, fosse lésbica, a não ser que usemos a palavra para designar sua origem (a ilha de Lesbos).

A poesia de Safo nos chegou de forma muito fragmentária, mas sabe-se que fazia poemas em homenagem a cada aluna que entrava ou saía da escola para meninas que mantinha (ao contrário do restante da Grécia, havia uma relativa liberdade para mulheres naquela região). Esses fragmentos de poemas podem ter dado origem à crença de que Safo tinha relacionamentos amorosos com mulheres, mas ela também escreveu sobre solidão, velhice, amor e separação. O que se sabe é que Safo foi casada, provavelmente teve uma filha e se matou por causa da rejeição de um homem.

A história sobre esse comportamento sexual é tão vasto que não daria para fazermos conotação numa matéria expositiva. São essas práticas que desabonam a conduta de homens e mulheres e quiçá a formação familiar, principalmente quando as famílias são constituídas com excelentes estruturações e possuem crianças e adolescentes em seu rol. O afeto, o amor, a amizade são pontes fortes de qualquer família. Fusionar é executar a fusão de; fundir; amalgamar; confundir.

Reunir, em um só grupo, uma única sociedade, um só partido.

Reunir-se, associar-se, fundir-se.

Não estamos nessa dissertação discriminada ninguém ao levar ao conhecimento do público leitor o que acontecia em termos de sexo desabrido na Grécia Antiga. Cônjuge é a pessoa que em relação à outra com quem vido de modo matrimonial; cada um dos esposos ou esposas em relação ao outro. Etimologia do latim: conjux. ugis. O sinônimo de Cônjuge é consorte. O êxtase da possessão mútua completa era a maneira mais sublime de os cônjuges se demonstrarem afeto, amor, união, compreensão, nem atestado mais eloquente do fusionamento integral de suas personalidades era maior do que o êxtase da possessão mútua completa. O ato sexual, jamais será imoral e repulsivo, nem quando existem abusos.

O abuso normalmente leva ao vício, a luxúria, que se deva malsiná-lo, deixando de reconhecer a alta contribuição que oferece à felicidade conjugal. Muitos usam o sexo para faturar. Essa atitude leva a mulher a se prostituir por dinheiro, é nessa oportunidade que o sexo perde a sua finalidade precípua e passa a ser comércio sexual. Uma sociedade bem estruturada segue as regras e não deixa que o seio familiar seja dissolvido como um velho sonrisal num copo d’água. A vida árdua nos cansa, deprime, nos estressa apregoando culpabilidades que machucam, descortinando o véu da esperança... Invade-nos o coração sem maldades, as bem-aventuranças são alegrias que irradiamos com constância. Credenciando-nos ao convívio da cristandade, da fraternidade ao sabor do amor, da amizade iluminando noções de felicidades. Sensações alegres e tristes desnorteiam os azimutes divinais sacrossantos que sumarizam, mas deificam o amor desencantando as emoções... Dessa maneira e através da felicidade precípua e do amor carnal e fraterno com reciprocidade é que se formam as famílias felizes e organizadas. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE,

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 15/07/2013
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