INACEITÁVEL E INADMISSÍVEL?

FlávioMPinto

Ao ler, hoje 3 de Setembro de 2013, a manchete dos principais jornais do país com a frase do ministro das Relações Exteriores estampada em primeira página, me vieram á cabeça inúmeras considerações.

A frase é devido a interferência dos EUA bisbilhotando cidadãos brasileiros entre os quais a presidente da república. Sim, com letras minúsculas mesmo, pois assim foi tratada.

Mas com que direito um país se arroga de ser mal tratado se ele próprio não se dá o respeito?

Com que direito um país, que tem a covardia diplomática como padrão, exigir que o respeitem?

Com que direito um país que quem manda na diplomacia sequer é da área ou do quadro?

Com que direito um país, que tem bens expropriados por outro, e o aplaude, além de ter membros diplomáticos humilhados, tem de chiar por ser espionado?

Com que direito um país, que deixa outro simples e costumeiramente não cumprir acordos com graves consequências comerciais, agir impunemente?

Com que direito um país que se permite literalmente invadir por uma determinada classe de cidadãos que sequer cumprirão o que determina sua Constituição e sim a deles, de outro país, dentro do seu próprio território?

Com que direito , um país que constantemente se vê humilhado por parceiros de ideologia seja na área política seja comercial, tem de exigir igualdade de respeito?

Com que direito um país, que se alia aos mais vulgares disseminadores da morte, se jacta em não ser espionado em seus passos?

Com que direito um país, que comanda uma rede internacional paragovernamental de desagregação da sociedade, leia-se Foro de São Paulo, se arroga em não ser bisbilhotado?

Com que direito quer tirar o direito e dever do país mais atacado pela esquerda internacional de se defender?

Com que direito, um país que tem na corrupção seu marco, quer tirar de outro cujo marco é a honestidade e trabalho, o direito de se defender ?

Um país que usa seus meios legais e ilegais de coerção como Polícia e Receita Federal para intimidar adversários; que nos entregou de bandeja para a escória da política e economia da América Sulamericana; comercializou sigilo fiscal de toda população votante, algo em torno de 140 milhões de cadastros, com bancas diversas; que tem um Congresso que é um modelo de vergonha; um Judiciário e Executivo eivados de corporativismo e corrupção, não tem a mínima moral para exigir absolutamente nada. Sim, absolutamente nada!