O VIL

Este indivíduo é um ser “efêmero” em suas atitudes. Guarda das suas origens as mágoas em vez de contemplar o seu saber e sua glória adquirida.

A inveja o consome. Acha-se o dono do mundo, fere as pessoas em sua volta.

Em vez de utilizar sua sabedoria conquistada com o tempo, transforma-a em intrigas e ofensas. O sorriso não existe para este homem amargurado pela mesquinhez.

Afinal o vil é vaidoso e precisa de uma plateia para assistir o seu teatro de horrores, onde usa da loucura para intimidar os fracos de espírito.

Guarda o rancor, sua face é o refletir do ser humano que é. Quando sua máscara cai, todos ficam perplexos, pois este paradigma não era esperado ou então era acobertado pelo poder da influência e compra.

Deste modo, a inveja, a vaidade, o poder, o rancor e o pessimismo são marcas deste ser. É uma pena, que existam pessoas subjugadas ao vil. Pessoas que se contentam com falsas palavras e com migalhas. A inércia dos humildes, simples e de coração bom, faz deste indivíduo a se multiplicar como praga na sociedade.

Nos versos da escritora Neri França em seu poema Ser Honesto mostra isto: “Não há caridade, / Onde não há honestidade.”

Com isto, traça-se o perfil psicológico e sociológico do homem vil.

Rodrigo Octavio Pereira de Andrade

Escritor cabo-friense e Presidente da Academia Cabista Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo/RJ.

Rodrigo Poeta
Enviado por Rodrigo Poeta em 04/09/2013
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