E A MONTANHA PARIU UM RATO!

E A MONTANHA PARIU UM RATO!

FlávioMPinto

Os violentos protestos conduzidos e praticados por radicais a partir do meio do ano de 2013, como bem previu o ministro da casa civil, prenunciavam nuvens negras para o Brasil.

Não foi o que aconteceu. Como o criminoso que sempre retorna ao local do crime, deixaram inúmeros rastros, fáceis de serem seguidos pelas autoridades legais. A prevenção de novos levantes foi facilitada por esses rastros. E deu no que deu o último previsto para 7 de setembro. Fiasco total.

Será que os rastros foram deixados de propósito tal a facilidade com que as forças legais neutralizaram as principais manifestações? Ou foi a extraordinária ação policial, notadamente de informações, particularmente exemplares no Rio e em Brasília, que as inviabilizaram? Ou talvez a absoluta falta de liderança e objetividade dos manifestantes?

Ou talvez todos esses fatores juntos?

Uma coisa é certa: as palavras do ministro ainda estão de pé. Nada as contradisse, nem os repasses a ONG pelo governo, ONG ligadas aos grupos de manifestantes, seja bem dito.

Ficaram no ar as palavras do dirigente governamental, pois ninguém havia lhe perguntado nada antes da afirmação. E o escândalo com a descoberta das “cabeças” nos gabinetes do governo foi abafado.

As respostas a quem são dirigidas as mais inquietantes solicitações, o Congresso, foram respondidas com a não cassação do deputado Donadon. E daí? Vamos fechar o Congresso como fez o bando dos pelados na câmara de vereadores em Porto Alegre?

O caso é que , talvez, os líderes das manifestações dos seus palácios refrigerados, tenham se dado conta que perderam o bonde da história ao serem substituídos pela massa amorfa que não conseguiu manter a liderança nos últimos protestos. Afloraram, apenas, grupos radicais violentos que depredaram o que puderam. Foi o maior tiro no pé dado pelos manifestantes radicais e violentos, pois assanharam as Polícias e o Judiciário e enfatizou a ojeriza da população a atos desse quilate.