Família ou Parente?

Em uma letra de música escrita por um sobrinho, ele diz que “Família não se escolhe”. Esta frase como letra de uma música é tudo de mais lindo que se escuta. Mas na real ela deveria ser “Parente não se escolhe”. Pois com se é sabido por muitos, o grau de parentesco é baseado em laços sanguíneos entre pessoas. Já a família é baseada nos membros que compartilham suas vidas em um mesmo ambiente. Podemos ter como parentes doutores e idiotas; policiais e bandidos; nobres e fariseus, e héteros e não héteros. Enfim somos possuidores de uma diversidade sem limites como parentes.

Mas para ser família, já é algo em que alguns fazem seleções. Tipo as mesmas religiões; os mesmos conceitos ou até a mesma cor de tez. Quem discordará se eu disser que aceito um primo gay, mas não um filho gay? Ops! Toquei em seu pensamento hipócrita? Pois quando os ditos família, começam por selecionar quem pode ou não se fazer presente ante eles pela diferente cor de sua cútis ou mesmo por manter afastado de suas vistas aqueles que julgam serem menos desprovidos da cultura de diplomas, não nos seria melhor repensar também nosso conceito do que é ser família ou ser parente?

Que tal buscarmos no pensamento bíblico que diz “Amai teu próximo com a ti mesmo” o discernimento para excluir de nossos corações e mentes esta hipocrisia que nos faz acharmo-nos melhor que o outro. Que apenas se alegra quando é aceito como mais um na família.

ESTEVÃO GUIMA
Enviado por ESTEVÃO GUIMA em 09/12/2013
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