HOMOSSEXULIDADE DOENÇA OU PERVERSÃO?

HOMOSSEXULIDADE DOENÇA OU PERVERSÃO?

Homossexualidade é a qualidade de homossexual; homossexualismo. O homossexualismo é a prática de atos sexuais. A homossexualidade, também chamada hoje de transexualidade, em alguns círculos de Ciência, define-se, no conjunto de suas características, por tendência da criatura para a comunhão afetiva com outra criatura do mesmo sexo, não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam de assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível, à luz da reencarnação. Pode ser delineado como o desejo sexual por pessoas do mesmo sexo.

Os homossexuais ainda são malvistos em quase todas as culturas, e o espaço que conseguiram na vida contemporânea se deve a diligentes esforços de grupos organizados. A educação do homossexual na área do sexo, à luz do Espiritismo, não se fará com a eliminação dos seus reflexos mentais de feminilidade ou masculinidade, pois estes já constituem patrimônio íntimo, adquiridos em experiências nas reencarnações sucessivas, nos milênios.

O que é bom para no Espírito deve ser conservado, cabendo somente o dever de aperfeiçoar e purificar estas qualidades. É imprescindível que o homossexual trabalhe a espiritualização de sua própria personalidade para que possa, através dela, dominar os desejos inferiores, conter as aberrações sexuais e distanciar-se da promiscuidade sexual, direcionando suas energias psíquicas com muito esforço interior para as obras da fé Superior, da Caridade, da Virtude e das Artes.

No ocidente seu histórico vem da Grécia Clássica, onde a pederastia era aceita e até estimulada entre homens e adolescentes. Numa espécie de iniciação sexual, os homens estabelecidos, os patronos, tornavam jovens como seus amantes durante o período de seu desenvolvimento. É bom frisar, que o corpo hominal tem seus limites e funções bem definidas para os nossos desejos e ações.

Todos os nossos excessos, sejam para mais ou para menos, o corpo humano acusa. Desse modo, toda criatura humana que usar comportamento ilícito, no sentido de modificar a missão fundamental dos órgãos, em nosso caso os órgãos genésicos, estará incondicionalmente transgredindo a lei natural, cometendo assim, uma aberração sexual. Logo, todos os devaneios sexuais, tais como o excesso e o desvio, são transgressões da Lei Divina, criando transtornos e sofrimentos inevitáveis para aqueles que os praticam, sejam eles heterossexuais, homossexuais ou bissexuais.

Há transgressão da Lei Divina na prática homossexual, devido ao desvio incondicional existente nesta relação. A Europa não absorveu essas práticas na sua formação. Há registros esparsos de homossexualidade aceita, como em Montenegro, antiga Iugoslávia. Os sérvios admitiam um juramento entre homens de clãs diferentes que adquiriam irmandade sexual. Havia a cerimônia religiosa que institucionalizava a relação. Os indígenas americanos aceitam à homossexualidade, quando um dos parceiros está travestido.

Os indígenas brasileiros, como os tupinambás, por exemplo, reconhecem o casamento homossexual entre as mulheres. Os Ianomâmis cultivavam o chauvinismo masculino (machismo radical). Ele se manifesta assassinando, em determinadas épocas do ano, bebês do sexo feminino. Segundo Regina Navarro e Flávio Braga os registros sobre homossexualidade na Antiguidade são escassos. Entre os egípcios existem ilustrações de homens praticando penetração anal.

Na mitologia religiosa há juízo de valor negativo para aquele que se deixa penetrar. Atum não tem poder sobre mim porque eu copulei suas nádegas, diz uma inscrição. O deus Atum teria sido criado por um ato de masturbação divina. Geb, outro deus, é visto em muitas gravuras praticando sexo oral consigo mesmo. O Espiritismo explica o fenômeno da homossexualidade pela inversão do corpo físico, ou seja, em oposição à característica masculina ou feminina registrada profundamente no arquivo mental de cada Espírito, acumulada através das sucessivas experiências reencarnatórias.

A personalidade sexual de cada espírito está guardada na mente. A reencarnação é a explicação única para o fenômeno da inversão da sexualidade da criatura humana, dentro da lógica do bom senso e da justiça. O Espírito já existe antes dessa existência atual. Quando ele reencarna, traz consigo, na sua subconsciência, um acervo imenso de experiências sexuais, valores morais, tendências, qualidades e defeitos adquiridos em múltiplas existências anteriores.

Existem casos e aqui citaremos: Considerado o primeiro caso- Espírito com mente acentuadamente feminina reencarne em processo de expiação, em corpo masculino. O corpo masculino vai contrariar e criar muitas dificuldades para a manifestação dos impulsos e tendências da mente feminina. O Espírito reencarnado, não aceitando a sua nova posição, fará todo o possível para moldar o corpo masculino, a fim de atender a sua sensibilidade feminina. A inversão não é da mente, porém do corpo físico passageiro.

No segundo caso: - Espírito com mente marcadamente masculina em processo de expiação reencarna em corpo feminino. Se é a mente que comanda o corpo, é lógico que o Espírito irá manifestar-se através do corpo feminino, com todos os seus característicos masculinos, apesar de o corpo ser diferente de seus impulsos mentais. A masculinidade psicológica irá moldar o corpo feminino para o comportamento intelectual, moral e espiritual da humanidade.

Terceiro caso:- Espíritos cultos e sensíveis com a mente acentuadamente feminina ou marcadamente masculina reencarnam em corpos diferentes da sua estrutura psicológica, para execução de tarefas especializadas no campo de desenvolvimento intelectual, moral e espiritual da humanidade. Nesse caso os Espíritos serão levados para comportamentos inconvenientes e abusos sexuais, como pode ocorrer nos dois primeiros casos, pois já possuem elevação moral e espiritual que lhes confere a disciplina das emoções e desejos.

O que mais lhes interessa é a garantia de cumprir bem sua missão na experiência humana. Essa inversão temporária não choca, não perturba e não há atraso na sua personalidade, ao contrário, vai dar-lhe maior segurança e tranquilidade para a concretização de seus trabalhos, em benefício da Humanidade. Não deixarão de sofrer também momentos difíceis e experiências amargas, principalmente no campo do sentimento, mas suportarão a solidão afetiva com fé, coragem, amor e idealismo superior. Entre os povos africanos, há pouca informação sobre costumes homossexuais.

Sabe-se, pelo diário de viajantes, que tal comportamento é normalmente reprimido com a morte. Entre os Lango, de Uganda, é aceita a opção masculina de viver com mulher. A escolha implica vestir-se e agir socialmente como fêmea, inclusive simulando a menstruação. Os nyakyusa permitem a homossexualidade masculina na adolescência, na qual é considerada parte da formação. Entre os fang, acredita-se que a homossexualidade cause lepra. Mas esse mesmo grupo crê que o homem rico possa passar espiritualmente sua riqueza a outro durante a penetração anal.

Os pigmeus aceitam o lesbianismo até possuem uma palavra para defini-lo: Dora bopa. O homossexualismo sob as vistas de Alá, o Extremo Oriente, os Mares do Sul, intolerância Islâmica, no Ocidente, amansando os leões, Censo Gay no Brasil, Participação por estados, classe social, Idade, e bissexualidade serão assuntos tratados em outro artigo. Segundo o site Terra: “No dia 17 de maio de 1990, ou seja, há exatos 21 anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou o homossexualismo da lista internacional de doenças”. Não há muito tempo o mundo todo, até os países mais liberais, lidava com a questão da opção sexual como caso de saúde pública.

Em 1886, o sexólogo Richard Von Krafft-Ebing listou a homossexualidade e outros 200 estudos de casos de práticas sexuais em sua obra Psychopathia Sexualis. Krafft-Ebing propôs que a homossexualidade era causada por uma "inversão congênita" que ocorria durante o nascimento ou era adquirida pelo indivíduo. Em 1952, a Associação Americana de Psiquiatria publicou, em seu primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais, que a homossexualidade era uma desordem, o que fez com que a opção sexual fosse estudada por cientista, que acabaram falhando por diversas vezes ao tentarem comprovar que a homossexualidade era, cientificamente, um distúrbio mental.

Com a falta desta comprovação, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a opção sexual da lista de transtornos mentais em 1973. Em 1975, a Associação Americana de Psicologia adotou a mesma posição e orientou os profissionais a não lidarem mais com este tipo de pensamento, evitando preconceito e estigmas falsos. Porém, a Organização Mundial de Saúde incluiu o homossexualismo na classificação internacional de doenças de 1977 (CID) como uma doença mental, mas, na revisão da lista de doenças, em 1990, a opção sexual foi retirada.

Por este motivo, o dia 17 de maio ficou marcado como Dia Internacional contra a Homofobia. Mas, apesar desta resolução internacional, cada país e cultura trata a questão da homossexualidade de maneira diferente. O Brasil, por exemplo, por meio do Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a opção sexual como doença ainda em 1985, antes mesmo da resolução da OMS. Por outro lado, a China tomou a atitude apenas em 2001. O mundo todo caminha para compreender a opção sexual apenas como uma opção individual e não um problema de saúde.

O desafio continua nas culturas de rejeição ao direito de opção sexual, com o preconceito chegando, inclusive, à condenação penal. São detalhes para que o leitor possa tirar as suas conclusões sobre um assunto que está em voga nos dia de hoje. A perversão é o ato ou efeito de perverter , também conhecida como corrupção e depravação. Perverter é tornar-se perverso, corromper-se, danar-se, depravar-se, desmoralizar-se, desnaturar, desvirtuar, alterar, desarranjar e transformar-se. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 31/01/2014
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