[Reflexão] Superexposição da imagem alheia nas redes sociais

A falta de respeito com o próximo associado à curiosidade desmedida tem feito das redes sociais uma arma de efeito devastador em potencial.

A superexposição de fotografias íntimas na maioria das vezes de forma criminosa tem se propagado a uma velocidade incalculável.

É perceptível a falta de consciência moral de certas pessoas uma vez que alguns desses supostos “vazamentos de fotografias íntimas” são disseminados com a intenção de denegrir a imagem alheia.

É como se a vida do outro perdesse o valor moral, humano e passasse a ter o mesmo valor de um objeto qualquer, ou seja, como não é minha figura que está sendo exposta então não tem problema algum.

Dessa maneira fica muito evidente a barbárie moderna que acaba contagiando aqueles que teimam em lutar contra o embrutecimento intelectual, deixando de ter opinião própria para aceitar os erros que uma parcela da sociedade acredita ser correto.

Mas o fato é que a consequência dessas ações tem ceifado vidas, destruídos sentimentos, criado monstros, transtornado o psicológico de pessoas que estão tão perto de nós que aos poucos torna-se natural não causando mais espanto.

E o mais preocupante é que pessoas que se auto intitulam formadores de opiniões, lideranças dentro da própria sociedade são os que propagam esses materiais nas redes sociais, abrindo um buraco negro na vida de várias pessoas que covardemente são expostas sem ter o direito muitas das vezes de se defender.

E nessa perspectiva o que devemos fazer enquanto seres conscientes e reflexivos para que a dor alheia em exposição não se propague tão naturalmente uma vez que também somos responsáveis diretamente?

Talvez a resposta esteja na gênese do respeito ao próximo, no amar o outro como a si mesmo, na conscientização de que não devemos fazer ou querer o mal para o próximo, já que não queremos para nós mesmos.

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 30/06/2014
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