A guerra do trânsito

Acidente de trânsito, uma guerra móvel e quase silenciosa, sem inimigos oponentes e legitimamente abrandada pela lei porque a sua ilação configura este sinistro do dia a dia como um simples delito de natureza culposa, isto é quando não se tem a intenção de praticar o ato, mas quem excede, sinceramente assumiu o risco e a possibilidade de cometê-lo, assim esta lei estimula à prática delituosa.

O resultado do acidente de trânsito é sempre catastrófico e melancólico. Suas vítimas estão escaladas e em números são estatisticamente progressivas. Mesmo com previsão numérica de um ano para o próximo não há quem faça algo para inverter a tendência, enquanto os danos e as mortes sempre aumentam mais. Os números são alarmantes, as consequências danosas, logo, são muito drásticas. A arma principal é sempre a mortífera máquina móvel, o nosso famoso automóvel que ainda é o principal meio de locomoção terrestre, o teatro do combate são as vias públicas, a estratégia é sempre a desobediência às leis.

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