Atos impensados

Onde atos impensados e palavras mal colocadas podem nos levar?

Napoleão Bonaparte disse certa vez que do sublime ao ridículo é somente um passo. E ele não se equivocou.

Em um fato recente, uma pessoa muito estimada zombou e deturpou uma cultura. Os fofoqueiros de plantão não perderam a oportunidade e denegriram, sem pestanejar esta pessoa de todas as formas possíveis. Imperou neste caso, a Lei de talião: Olho por olho, dente por dente.

Ensinado por algumas mães, talvez de forma ameaçadora, a simples fórmula... Em boca fechada não entra mosquito, funcionaria bem no momento em que esta pessoa resolveu falar.

Mas a necessidade de falar se fez presente. O que faltou mesmo foi o raciocínio lógico.

Não é o meu intuito julgar. Todos nós erramos e ponto final.

Mas a mesma boca que zombou e deturpou de uma cultura, ganhou seguidores...

E no final das contas, eclodiu deste ato, uma pessoa denegrindo uma nação usando o nome de outra. Xingamentos e ofensas intercontinentais.

Um ato impensado, uma palavra mal colocada.

Certamente, muitos devem condenar o ato desta pessoa. Mas tentemos ver além:

Que outorga uma pessoa tem de falar sobre algo que não lhe é habitual?

Nesse caso em específico, as pessoas... Sim, as pessoas, estão um ofendendo a nação do outro, mas a nação do outro lhe é alheia, portanto falam sem estar com a razão, pois desconhecem a nação que estão a denegrir.

E para aqueles que acreditam falar em nome de sua nação, falam por terem a capacidade de falar, e nada mais. Pois a grande verdade é que ninguém pode falar em nome da nação sem o consentimento da própria, que é em suma, a vontade da maioria. O nome disso é democracia.

Logo, qualquer palavra injuriosa que seja dita, se tornará vã, pois não é o que a maioria destes dois povos em conflito em razão do ato impensado mencionado, desejam dizer de fato.

PS. Este Artigo foi publicado em sites já extintos em outubro de 2009 e enviado por emails para alguns contatos e tem a autoria de Maicon Merlin.