"Dou a minha palavra!"hoje desgastada!"

Antigamente, “Dou a minha palavra” significava tudo para as pessoas. Ela era usada como a principal fonte de credibilidade, ou seja, de confiança, para efetivar um negócios, para dar a mão da filha em casamento,uma compra à prazo,etc. Somente uma frase: "Eu dou a minha palavra!" era o suficiente para se estabelecer um relacionamento baseado na confiança mútua.Também se afirmava que um fio de bigode da pessoa envolvida em uma ação que exigia confiança era um documento com o mesmo valor de uma duplicata ou um cheque com vencimento a posteriori.

Atualmente, o significado continua o mesmo,mas as circunstâncias são outras! Ser uma pessoa de palavra significa ser uma pessoa de confiança e uma pessoa de confiança, cumpre o que promete. Mas o que realmente está diferente é o quanto as pessoas em geral estão dispostas a acreditar que podem de fato confiar nas outras!Porque os documentos assinados já não representam para muitos. Não sabemos se é o desvio de caráter, o exemplo vindo de cima, da classe política que não serve mais de modelo à sociedade,só sabemos que as pessoas estão perdendo a confiança umas nas outras e isso é muito mau porque vai-se criando uma zona de desconfiança que gera desconforto àqueles que são honestos!

Existem tantos exemplos que escutamos de pessoas idôneas, conhecidas, que de um dia para o outro, por uma situação extrema ou por mudanças de condutas internas deixam de ser exemplares e se transformam no oposto que sempre foram e pregaram: mentirosos, falsários e assim sucessivamente, como estamos sempre ouvindo nas prosas políticas!

É bom confiar?Por que usar a sua palavra é algo importante?É algo importante, sim, porque estamos acendendo os valores adquiridos que vêm da formação das famílias de bem ou que você mesmo descobriu através da vivência e observando valores sociais o que pode ser importante para sua vida,revigorando esse valor tão importante,mas que hodiernamente está sendo quase superado por completo!

Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 04/02/2015
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