O VIL METAL DA ALEGRIA E DA TRISTEZA.

O VIL METAL DA ALEGRIA E DA TRISTEZA.

Segundo o dito popular amor de carnaval desaparece na fumaça. É igual a dor de cabeça, quando tomamos um comprimido, ela normalmente passa. Na vida tudo passa e o tempo se encarrega disso. Ao assistirmos os belos desfiles de carnaval pelo Brasil afora, denotamos que momentos de prazer se misturam a momentos dolorosos. Enquanto nosso País passa por momentos difíceis, o povo se esbalda, enche o papo de cachaça, cerveja e outras bebidas malfazejas. Sem contarmos com a droga que é consumida de muitão fazendo do carnaval um tremendo roldão.

É vero que nos dias de ressaca o consumo de água aumenta, mas os foliões não estão preocupados, para eles o momento da folia é mais importante, no entanto, depois vem à ressaca moral e o arrependimento por ter submetido seu corpo a um desgaste que jamais será recuperado. Belas fantasias, seios fartos com ou sem silicone são mostrados sem nenhuma timidez, pois segundo os animados foliões no carnaval tudo vale. Será? A nudez foi o ponto alto desse e de outros carnavais.

A mulher parece que virou produto de consumo, mesmo que seja somente para mostrar a beleza do corpo, onde um tampão cobre seu órgão reprodutor. Não estamos aqui dando uma de puritano, mas parece-nos que hoje a beleza tem que ser conquistada de qualquer maneira. Seja através das salas de milagres (clínicas de estética), seja através da malhação, lipoaspiração ou cirurgias plásticas.

Outras transformam seus corpos em produtos de exposição nas revistas masculinas, e uma parte se delicia ao sabor do sexo explícito. O exagero é prejudicial e a moda já chegou ao sexo masculino, onde homens mostram sua potencialidade muscular e sexual nas revistas para o sexo oposto. Tudo isso em nome do vil metal. Enquanto uns se divertem, outros choram se desesperam por terem perdido entes querido na folia do carnaval. Nessa festa mundana para alguns religiosos a alegria e a tristeza se juntam, para mostrar o écran e o orbe mominos. O saldo, a estatística depois da folia é de tristeza para muitas famílias. Infelizmente!

No desenrolar desta festa pensamos em algo, e de nossa mente saiu: "Do livre-arbítrio ele nasceu, na mente humana se desenvolveu, falam, mas não agem nem interagem. Em nome do mais simples, chamado bem! Ele é o contrário do mal, não é anormal. É normal ditoso e no consciente se robusteceu. Não é criação humana e sim divina, veio de Deus". O trabalho dignifica o ser humano. Sem trabalho o ser humano é um ocioso quase morto.

O trabalho está na aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim. Atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento.

O exercício dessa atividade como ocupação, ofício, profissão. Fatura feitura, lavor. Será que o brasileiro está mais afeito ao trabalho ou ao lazer? Sinceramente não sabemos explicitar. Pelo que nos define a história o carnaval deriva do italiano carnevale. No mundo cristão medieval, período de festas profanas que se iniciava, geralmente, no dia de Reis (Epifania) e se estendia até a quarta-feira de cinzas, dia em que começavam os jejuns quaresmais.

Consistia em festejos populares e em manifestações sincréticas oriundas de ritos e costumes pagãos, como as festas dionisíacas, as saturnais, as lupercais, e se caracterizava pela alegria desabrida, pela eliminação da repressão e da censura, pela liberdade de atitudes críticas e eróticas. Os três dias imediatamente anteriores à quarta-feira de cinzas, dedicados a diferentes sortes de diversões, folias e folguedos populares, com disfarces e máscaras; tríduo de momo.

Nada mudou, visto que o sexo desabrido, o erotismo explicito parece-nos coisas banais e normais. Um pergunta que não quer calar. Quem financia o carnaval nas grandes capitais brasileiras, principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro? Miramez disse: "A natureza é, por excelência, divina e dotada de todos os poderes curativos, esperando somente ser solicitada para que, pela lei da afinidade, os entregue aos filhos de Deus, e proporcione a saúde pelos caminhos da sabedoria e do amor.". Existe amor no carnaval? Que tipo de amor se sobressai?

Que fique bem claro, não somos contra o carnaval, mas não coadunamos com a maneira errada e irresponsável de muitos que distorcem o que seja folia. O panorama depois do carnaval em sua maioria é de tristezas e lamentações. Famílias são dizimadas em acidentes, ou mesmo pela violência de homens insensatos, bêbados, descontrolados, viciados e drogados. Um fato tem que ser registrado. A inserção do sexo feminino no consumo de drogas e bebidas alcoólicas e quiçá no mundo do crime. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 17/02/2015
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