A DITADURA ACUADA

A DITADURA ACUADA

FlávioMPinto

Embora as nossas principais instituições estejam funcionando a pleno vapor e em total liberdade de ação, poucos duvidam que estamos em plena ditadura branca e sem vergonha nenhuma de usar seu poder. Basta rever o que foi feito no caso do Mais médicos e empréstimos do BNDES a países falidos que jamais honrarão seus débitos.

Agora, a ocupante da cadeira presidencial quebrará uma tradição presidencial deixando de se dirigir ao povo no Dia do Trabalho. Sim, é o mais absoluto medo e vergonha de dirigir algumas mal traçadas palavras ao sofrido e espoliado povo brasileiro. Mal traçadas porque ela mal sabe se expressar direito.

Sim, cada vez mais espoliado o povo reage com as armas que tem na mão. Neste caso é o conhecido panelaço que espera a atual presidente, pois não honra o cargo que ocupa.

O governo e a presidente estão acuados num mar de corrupção e incompetência sem precedentes e próximos de um Impeachment também sem precedentes, com motivações que vão desde crimes lesa pátria a malversão de recursos, isto para não dizer incompetência pura.

Mas o que ela teria de dizer ao povo brasileiro?

Recomendaria mais sacrifícios para que o seu governo possa esbanjar ainda mais e tripudiar dos déficits em larga escala existentes na economia nacional que impedem investimentos em infraestrutura, por exemplo?

Tripudiar encima da economia mundial acusando-a de responsável pelos erros nacionais enquanto não faz o dever de casa?

Sim, a presidente está acuada por sua incompetência e inaptidão ao cargo que ocupa. Ela não vai explicar o fenômeno da economia mundial crescer e a do Brasil decrescer! Sim, decrescer por sua errática política econômica e esbanjadora política social. Única e exclusivamente por culpa de sua matriz bolivariana que já destruiu as bases do progresso e da reorganização econômica nacional conseguido a duras penas.

Porta-se, a primeira mandatária da Nação, de forma vergonhosa ao esconder-se de prestar contas daquilo que faz ou deixa de fazer, como se a Nação não fosse fiadora e credora do seu mandato. Pelo menos os que votaram cegamente nela. Literalmente e cegamente, seja bem dito.

Perdida no comando da Nação, resta apenas pedir a benção do seu escamoso padrinho e continuar no seu périplo, como bom poste no meio de uma via, atazanando a vida dos que tentam trabalhar e se movimentar.

Acuada no Palácio, a governanta está em pânico.