NÃO ME FALE EM CRISE


Faz algum tempo que estou evitando noticiários na TV e na internet, o pessimismo está instalado. Crise econômica no Brasil, corrupção no Governo e na Petrobras, estado islâmico, imigração da África, Israel e a Palestina, entre outras tragédias. Não recomendo que esqueçamos tudo isso, ou que vivamos alienados, mas temos que convir que é muita notícia ruim, ficamos presos a estes fatos e esquecemos de viver. Sempre houve guerras, mortes, pobreza, conflitos, o que não havia era a informação em tempo real e o dinheiro que tais notícias rendem a jornais, TVs, sites e outras inúmeras formas de comunicação. Por exemplo, na Guerra do Paraguai onde o Brasil, Argentina e Uruguai destruíram o Paraguai em um acordo com a Inglaterra, morreram cerca de 150 mil pessoas, a população masculina do Paraguai foi reduzida a menos de 10%. Quem sabe disso? Então devemos levar isso em consideração, mas temos que tocar nossa vida, trabalhar, lutar todo dia, resolver nossos problemas. A palavra crise se suprimirmos a letra “s” fica crie, também sua origem morfológica é do sânscrito, língua extinta, é cry, que significa filtrar, podar, suprimir. Então nos purificamos, nos adaptamos as dificuldades e assim superemos tais obstáculos. Somos cobaias de vários Planos Econômicos mirabolantes, Cruzado, Collor, sobrevivemos. Não é este Governo que nos irá derrotar. Assim acredito que até o que é ruim passa, parece que demora mais que as coisas boas passam rápido, mas devemos dar o seu devido valor. “Certo tempo, um senhor vendia cachorro-quente em uma esquina, pessoas atravessavam a cidade para comer seu apreciado lanche. Todos os ingredientes eram de primeira qualidade e o capricho da elaboração e do carrinho eram impecáveis. Com o dinheiro ganho com o carrinho de lanches o senhor conseguiu formar seu filho em Administração. Certo dia o rapaz chegou no carrinho de lanches e disse; Pai você não vê a crise chegando, o senhor tem que economizar, compre o pão mais barato, a salsicha mais, barata, faça os molhos com menos ingredientes. Com estas providências a freguesia do carrinho de lanches caiu muito até o ponto de fechar. Daí o pai muito orgulhoso disse: Nossa meu filho é muito inteligente, previu a crise e me alertou, tive que fechar meu carrinho de lanches”. Moral da história: Se o filho não falasse nada para o pai sobre a crise ele teria continuado a fazer os lanches com maior capricho possível, como o fizera por vários anos e nada teria acontecido.
Dego Bitencourt
Enviado por Dego Bitencourt em 20/05/2015
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