Razão e emoção

Se estivermos devendo alguma coisa de que tenhamos nos esquecido, podemos dizer que a Justiça Divina nos envia a fatura, o que acontece de forma imparcial, como no caso desses tufões que atingem pobres e ricos indiscriminadamente, ainda que os pobres em maior número. Simplesmente porque se trata de um contingente mais numeroso.

Mas será preciso que acreditemos na Justiça Divina e que estejamos certos de que incorremos em algum tipo de culpa. Normalmente quando os tufões passam e os estragos causados acham-se reparados na sua totalidade, não precisamos mais pensar na Justiça Divina e muito menos na possibilidade de algum tipo de culpa.

Até que algum outro fenômeno atmosférico ou natural nos remeta eventualmente a esse tipo de conduta ou consideração. Que é, em geral, atribuído aos menos esclarecidos ou dotados de insuficiente conhecimento científico.

O mesmo pode ser dito a respeito do extermínio em massa de seres humanos por seus semelhantes ou concorrentes, quando se dá através de guerras muitas vezes planejadas ou idealizadas com o concurso do vasto conhecimento científico de que dispomos.

Rio, 080917

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 08/09/2017
Reeditado em 08/09/2017
Código do texto: T6108115
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