A prisão de todos nós

Busco aumentar o repertorio sem esgotá-lo, pois o assunto tem direções diversas, e a cada geração novos rumos e possibilidade surgem, escrevo sobre o medo de todos nós.

Em cada ser humano existe um aspecto central que nos guia para o desenvolvimento, ou como diria Jung, para a individuação. Nesse processo, que é inerente a todos, podemos dizer que durante o percurso, o medo tem um papel relevante na nossa vida. E de como ele vai nos influenciar, será de forma individual, ou seja, cada pessoa absorve, sente ou percebe o medo de uma maneira totalmente impar, cada um tem um jeito muito particular na hora de lidar com o medo.

Há quem apenas se aborrece e é completamente indiferente, uma atitude muitas vezes vista como arrogância por alguns e por outros como quem possui certo controle emocional.

Outros sentem o medo como uma reação natural e mesmo quando se apavoram, entendem que é um fenômeno compreensivo. Já por outro lado, algumas pessoas congelam frente a uma situação apavorante, entram em pânico e até entram em choque, dependendo da fase de desenvolvimento em que se encontram, pode de fato ficar cristalizado um trauma a ponto das pessoas não conseguirem seguir de maneira natural no processo de vida. Dito de outra forma, existem pessoas que ao sentirem um medo apavorante, congelam na fase e toda a sua vida é filtrada por esse aspecto. Em toda decisão se vê fragilizado(a) para tomar decisão ou assumir o protagonismo de sua existência, outros terceirizam a responsabilidade de seus atos.

Em cada caso, traz um jeito próprio de lidar com o medo, nesses casos mais traumáticos, existem diversas terapias para que a pessoa possa entender a si mesmo. O autoconhecimento é o diferenciador nessa luta para voltar à direção da própria vida de maneira autônoma.

Psicólogo Mario Souza – 11 94350-4959 (WhatsApp)