OS MAIORES ROUBOS DA HISTÓRIA - joias da coroa

Em 1671, o aventureiro anglo-irlandês Coronel Thomas Blood enganou o mestre joalheiro da Casa de Joias da Torre de Londres (parte do Palácio e Fortaleza Real, castelo histórico situado naquela cidade). Disfarçado de pároco, trouxe uma prostituta para se passar por sua esposa.

Após várias visitas, Blood convenceu o mestre a permitir sua visita ao cofre de joias junto de três cúmplices. Eles agrediram o mestre com um bastão e amarraram-no. Em seguida, serraram o cetro (bastão ornamental que simboliza poder, utilizado pelo rei em cerimônias) e partiram-no ao meio. Amassaram a coroa de São Eduardo (peça tradicional da realeza britânica, usada na coroação de monarcas) com uma marreta. Um dos cúmplices escondeu a órbita real (ornamento utilizado no topo do cetro, também um símbolo da autoridade real) em suas vestimentas íntimas. Numa fuga caótica, o cetro foi abandonado, um guarda acabou sendo atingido por um tiro e o Coronel Blood capturado. A coroa, amassada e reduzida, caiu de sua capa.

Blood foi trazido acorrentado à frente do rei Charles II. Para surpresa de todos, o monarca perdoou o velho vigarista e lhe deu de presente terras na Irlanda.

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Notas:

- Este texto traduzido é um trecho de matéria produzida pelo jornalista Hugo McEwen. Publicada no jornal "The Daily Telegraph" na data de 23/03/2017, trata de crimes verídicos. Outros trechos, com outras histórias serão traduzidos e publicados periodicamente. O texto completo, em inglês, pode ser acessado neste link:

http://www.telegraph.co.uk/films/going-in-style/seven-greatest-real-life-heists/

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