ABORTO, EU SOU A FAVOR?

Seria fácil se algumas frases da internet virassem verdade na mente das pessoas, tipo: “Você apoia o aborto ? Imagina se sua mãe tivesse te abortado ?”; “O aborto não te ‘desengravida’ apenas te torna mãe de uma criança morta”. Com certeza se frases entrassem nas mentes das pessoas teríamos seres humanos mais conscientes de seus atos, já que a anos vemos os movimentos abortistas fazendo e se utilizando da língua para manipular a população.

O Sr. Leonardo Sakamoto por exemplo publicou em seu perfil que: “...esses grupos religiosos que estão atuando contra a descriminalização do aborto gostariam que o tema ficasse restrito ao Legislativo. Lá eles sabem que as bancadas fundamentalistas, que ostentam membros envolvidos até os tubos em casos de corrupção, impedirão qualquer avanço no direito de mulheres e, de quebra, irão propor projetos cruéis.

Como obrigar uma mulher estuprada a levar a gestação até o final e registrar o nome do estuprador nos documentos de nascimento...”

Nas palavras do Sr. Sakamoto está o verdadeiro uso da linguagem para manipular a população. Primeiro o menosprezo a opinião dos grupos religiosos, quando diz “esses”; depois faz uso das palavras “bancada fundamentalista”, ou seja, uma bancada tirana, opressiva e arbitrária; após, declara que “impedirão qualquer avanço no direito de mulheres”. Onde está o avanço, quando se tira uma vida? Por fim, faz uso de um exemplo grotesco e covarde, tentando mexer com os sentimentos da população.

Quando falamos de aborto não podemos nos esquecer de que estamos falando de uma vida, quem seria tão frio a ponto de não conseguir ver a dor de uma mulher estuprada e logo depois saber que está grávida? Quem seria tão cruel a ponto de não sentir o sofrimento daquela agora futura mãe? Quem seria tão desumano a ponto de não entender o que a agora grávida está passando?

Mas, haveria alivio na dor daquela mãe no aborto? Conseguiria consolo uma mãe ao saber que ela matou uma criança, que não pediu para ser gerada? Alcançaria conforto esta gestante em um ato tão desumano? Como deitar sua cabeça no travesseiro sabendo que você acabou de tirar uma vida? Quando tudo acabar e você novamente voltar a se relacionar, casar e ter filhos. Quando olhar para trás, haverá paz em seu coração, em sua mente ao saber que você matou uma criança que não teve escolha?

Tudo o que nos faz pequeno é ruim. Por isso, todas, às vezes, que nos sentimos impotentes tendemos a tomar decisões impensadas. É horrível, e esse sentimento acontece quando nos sentimos impossibilitados de reagir a alguma coisa, como a um estupro. Entretanto, tirar a vida de alguém não torna ninguém melhor, na verdade tal ato faz de quem o praticou um assassino. É preciso ter forças neste momento tão difícil para decidir pelo que é certo. Acreditar que se eu não for capaz de educar, que posso dar a oportunidade a outras pessoas, e assim quem sabe fazer deste ato cruel, malvado e frio, um novo engenheiro, professor, físico, químico e quem sabe um excelente futuro pai ou mãe.

No dia dos pais falo as mulheres, permita que um pai possa ser o pai de sua trajédia, permita que uma criança seja um pai ou uma mãe um dia, não faça com que a sua trajedia se transforme em um caos profundo a ponto de você matar uma outra vida.

“Assim como você não conhece o caminho do vento, nem como o corpo é formado no ventre de uma mulher, também não pode compreender as obras de Deus, o Criador de todas as coisas” - Eclesiastes 11:5

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“Minhas Palavras, meu Púlpito”