AS CRISES TORNARAM-SE PERMANENTES NO BRASIL....

Qualquer governante que assumisse o governo no Brasil, teria que tomar medidas concretas para que o nosso país possa sair desta situação em que se encontra, onde a maior parcela da população, os trabalhadores e o povo, vem pagando o preço mais caro das crises que remontam a décadas.

Com o atual governo, não é diferente e já vemos vários anúncios de medidas de contenção de gastos e reformas, como a da Previdência do país., por razões que não cabem aqui aprofundar, a parcela de menor poder aquisitivo e os excluídos do mercado do trabalho e até coisas básicas a suas vidas, sempre foram os "chamados" ao sacrifício, as classes ricas e privilegiadas, sempre encontraram subterfúgios para não ter, por exemplo: impostos sobre grandes fortunas, sempre contaram com anistias de dividas de impostos, negociações e facilidades para contornar seus problemas e mesmo para pagar suas dividas, isso quando não são totalmente "ajudados" pelo governo para continuar na crista da onda e não viver o purgatório dantesco das classes populares e trabalhadores, pequenos comerciantes etc....

Estamos no limite de sacrificios a maior parcela do povo brasileiro, e precisamos sair de nosso misto de Haiti e Suécia, o povo precisa viver e resgatar sua dignidade cidadã.

Vemos os anúncios de austeridade e até discursos de ministros e politicos apoiadores do governo etc..De que todos precisam colaborar, a crise afeta e " todos estamos no mesmo barco ", não concordo muito com esse discurso, pois todos não estão exatamente no "mesmo barco".

Mas vamos lá, já começam surgir segmentos, corporações e até algumas autoridades, praticamente impondo ao governo que o seu "nicho" deve ficar de fora de reformas e mudanças e ai já começam os mesmo problemas do passado, onde parcela majoritaria do povo foi sacrificada e alguns setores foram colocados a salvo de mudanças e seus interesses e até salários e rendas, É preciso que estas tais reformas não sejam meramente ideológicas ou direcionadas, ou protetivas de alguns segmentos com proteção especial, afinal todos somos: CIDADÃOS BRASILEIROS COM DIREITOS E DEVERES IGUAIS, OU NÃO?!

Se inciar essa lenga lenga, de um aqui e outro acolá vir reivindicar a manutenção de intocabilidade dos seus "direitos e privilégios", as tais reformas e mudanças , continuarão a ser o que sempre foram no Brasil, um faz de conta, uma colher de água com açucar ou uma montanha que vai parir, de novo: UM RATO.

Se o povo é chamado a sacrificios, a colaborar e estamos em uma grave crise, como de fato : estamos, Todos os setores da sociedade: Civis, militares, eclesiásticos, juízes, governadores, Ministros do STF e STJ, deputados, senadores, prefeitos, vereadores, operários , empresários e trabalhadores e operários, homens e mulheres devemos colaborar e participar do esforço coletivo.

A partir do momento que o povo perceber que vai continuar a mesma toada, onde os sacrificados são os mesmos de sempre, como os índices de reajustes do salário minimo, dos trabalhadores, dos aposentados do INSS demonstram com seus dados e a sua grande distancia dos gordos vencimentos e salários de juízes, ministros, deputado e senadores e alguns outros setores privilegiados que conseguem reajustes e benefícios infinitamente superiores ao povo, As ações do governo e as tais reformas, mais uma vez estarão condenadas ao descrédito e ao fracado....E o nosso Brasil além de continuar descendo a ladeira para o caos total, fará a maioria do seu povo perder as esperanças definitivamente....E o imenso numero de abstenções, votos nulos e brancos já mostra que os brasileiros sempre tão confiantes e esperançosos já começam a perder o que tínhamos de mais forte: A ESPERANÇA!

É preciso que o Presidente da República , os Congressistas e o povo, nós todos...passemos a refletir seriamente sobre isso.

Em tempo, Os nossos protestos, criticas ou defesas do Presidente ou de grupos e partidos que disputaram as eleições, nas redes sociais e mesmo em veículos, tornar-se-ao inúteis se o conjunto da nação, independente de gosto politico ou ideológico, ou religioso, ou carinho e afeição por este ou aquele, se não compreendermos que é preciso uma mudança de atitude e alguns segmentos terão que abrir mão de privilégios...Ou continuaremos a viver novas decepções e apuros cotidianos.