O meu Livro-Album  "Molduras em Pensamentos... ou Pensamentos Emoldurados" partiu das minhas reflexões pessoais em relação a tudo que me chega ao conhecimento ao longo da vida.
Assim e seguindo o pensamento do Excelente Escritor Eça de Queiroz, só um livro é capaz de fazer a eternidade de um povo. Acrescento um outro pensamento meu; a perenidade de um texto ou até de um livro, depende da sequente ação do escritor ao escrever a primeira letra.  
Escolhi este texto ao ler a triste realidade actual da intelectualidade Lusitana dos últimos anos, décadas talvez! onde o criador de opiniões deixa sempre o POVO longe da verdade dos factos do dia-a-dia de cada um de nós, POVO.

Alerta de opinião aos intelectuais Lusitanos dos nossos dias!

 
- Agostinho da Silva!... um Poeta e Filósofo, Escritor Ensaísta, falecido em 1994 costumava dizer que o problema dos intelectuais Portugueses é a falta de comunicação com o POVO.
 - Triste conclusão com a qual eu concordo plenamente em género número e grau. E,  mais triste ainda é nós constatarmos que este mesmo pensamento agora se alastrou à classe política do pós Abril de 1974 gravado a ferro e fogo na pele do nosso Povo.
A classe política que no fundo, no fundo não tem “classe” nenhuma,  que segue e soma na destruição do patrimônio mais importante de qualquer Nação (aqui se inclui a Tradição Secular, a Educação e o respeito aos pilares  da nossa sociedade "Deus, Pátria e Familia")  Actualmente a forma de governar e administrar a cultura, a ideologia patriótica e sobretudo o nacionalismo que nasce connosco no momento exacto em que vemos o sol pela primeira vez na vida, peca pela incompetência, pelo desleixo e sobretudo pela ganância. Não importam os meios para atingir os fins; subir ao poleiro e enriquecer a qualquer custo, até mesmo assaltar bancos, desviar dinheiros públicos... vale tudo, menos prestar contas ao Povo que lhes segue e os sustenta que nem "burros a pão de ló" nababescamente desde Abril Mil Mentiras Mil.  

O Governo não se comunica, não presta contas, não justifica erros, não atrai investidores e manda o POVO para a Emigração em massa!
Desta forma gera-se um triunvirato agora apelidado adrede por “geringonça”; Bandidos, Banqueiros e Bani FESTANTES é tudo o que nos resta concretamente depois de mais de 900 anos de história como Nação.  

Todos gritam e dizem isto é uma DEMO + CRACIA... mas na realidade do dia-a-dia o que se propaga na prática do discurso político existe a soberba de subir ao palanque de cada campanha é  "quem manda aqui sou eu!
Dessa dicotomia resta um verdade inexorável e tristemente dramática a cada nova campanha. No fundo, no fundo eles só falam com Bandidos, Banqueiros e Bani FESTANTES; onde Bandido é aquele que com uma canetada mal dada gasta o dinheiro do povo e não lhes dá nada em troca. ( o caso mais recente é o absurdo das golas incendiárias para combater incêndios pré programados pelo nepotismo desgraçadamente enraizado nessa mesma “geringonça”.  Banqueiro é o "pombo correio" que carrega fortunas para os paraísos fiscais onde a riqueza do país some sem deixar traços ou rastro! Bani FESTANTES somos todos nós Emigrantes e Imigrantes que mandamos para lá as poupanças (aqueles que a teem!) e só se vai á FESTA EM PORTUGAL para regularizar impostos das finanças e lamentar por mais um ano na ESTRANJA a levar pontapés de quem lhes paga o ordenado!
O pior de tudo que o Emigrante (do POVO) sofre é o uso da lei do USO CAPIÃO. Afinal nada mais é do que o uso da lei que autoriza o roubo daquilo que a outros pertence de facto e de direito… mas o provérbio já antigo diz-nos: quem vai ao mar, perde o lugar. Emigrante (FESTANTE) que fica ausente muito tempo quando volta nem mais povo é! -  50 anos atrás ao visitar a Minha Irmã em França perguntei-lhe; “aatãon que bida é a tua?” E ela simplesmente me respondeu; “bibemos cumós ciganos”, nem temos casa lá nem cá!
No meu livro Molduras em Pensamento... ou Pensamentos Emoldurados (deve chegar às livrarias em breve!) eu digo "nem todo o Filósofo é Poeta, porém com toda a certeza, todo o Poeta é um Filósofo nato"!
Silvino Dos Santos Potêncio
Emigrante Transmontano em Natal/Brasil (desde 1979)
 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 05/08/2019
Reeditado em 29/05/2020
Código do texto: T6712698
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.