Violência no Brasil

Do ano 2.000 até o ano 2.016, o aumento dos casos de assassinatos, no Brasil, foi da ordem de 27,5%, passando de 45.433 assassinatos por ano para 57.962. Tais dados escancaram o descaso dos governos petistas com a segurança pública. Avaliando-os por estados da federação, sabe-se que os mais prejudicados pela política de segurança pública, inexistente, dos governos Lula e Dilma foram os do Nordeste, que, segundo a lenda, é reduto eleitoral do PT e cujo povo ama Lula, idolatra-o, adora-o. Na Bahia, os casos de assassinatos saltaram de 1.233 por ano para 6.097, um aumento expressivo de 399%, índice assustador de 39,91 assassinatos por cada grupo de 100.000 habitantes. O número correspondente ao estado da Bahia, preocupante, não é o mais significativo do descaso do governo federal e dos governados estaduais no período contemplado pela pesquisa. No estado do Rio Grande do Norte o que se viu foi terrivelmente pior: em 2.000 foram assassinados, no estado potiguar, 251 pessoas, e, em 2.016, 1.848, um aumento de assustadores 636% dos casos de assassinatos por ano, um índice proporcional de 53,18 assassinatos por cada grupo de 100.000 habitantes. Tais informações revelam o resultado da política, inexistente, de segurança pública dos governos petistas.

E deve-se avaliar um dado: o do aumento percentual de 27,5% dos casos de assassinatos, em toda a federação brasileira, durante o período pesquisado. Uma informação é indispensável: no estado de São Paulo foram perpetrados, no ano 2.000, 15.641 assassinatos, e 4.238 assassinatos no ano 2.016, uma queda brutal de 73% dos casos de assassinatos por ano, correspondendo a um índice quase civilizado de 9,47 assassinatos por cada grupo de 100.000 habitantes, longe dos baixos índices encontrados nos países ricos e desenvolvidos. Mérito, aqui, dos governos de Geraldo Alckmin e José Serra, ambos do PSDB.

Uma informação, antes das palavras finais, nos últimos trinta anos (correspondente ao período que se inicia em 1.986 e se encerra em 2.016), o aumento dos casos de assassinato, no Brasil, por ano, aumentou expressivos, e preocupantes, 124%.

Os dados citados acima indicam o descaso dos políticos da esquerda com a segurança pública; não são resultados de uma negligência inocente, omissão em decorrência de escassez de recursos (embora tal fator possa ser aventado, não justifica números tão elevados de aumento dos casos de assassinatos em período tão curto), mas de uma política deliberada para engendrar o caos social, e assim obrigar o povo a pedir, melhor, suplicar, subservientes, proteção ao Estado, oferecendo-lhe, em seu desespero, a cabeça àqueles que têm manuseiam os mecanismos da guilhotina.

Não se pode desconsiderar três outros pontos importantes: o governo federal e seus tentáculos desrespeitaram a decisão soberana do povo brasileiro, que decidiu pelo direito, em referendo, ao posse e porte de armas-de-fogo por todo cidadão honesto, respeitando-se certas exigências legais; a bandidolatria que inspira, no Brasil, políticas e leis, em atendimento à mentalidade revolucionária e anarquista que move o pensamento de inúmeros juristas, legisladores e intelectuais; e, o sucesso obtido, em São Paulo, na segurança pública é usado, pelos desarmamentistas, como argumento em favor da exclusividade de posse e porte de armas-de-fogo por agentes de segurança do Estado.

Em linhas acima eu declarei que a escassez de recursos não justificam o aumento da violência, no Brasil, nos últimos trinta anos; e para corroborar tai declaração digo: nos seis primeiros meses deste ano de 2.019, produziu-se um queda, em todo o Brasil, da ordem de 22% dos casos de assassinatos em comparação com o mesmo período do ano passado: de 27.371 para 21.289; nos estados do Sergipe, Rio Grande do Norte e Ceará, a queda foi superior a 30%. E ninguém há de dizer que o governo Bolsonaro conta com recursos públicos inexauríveis.

Fontes:

1) Gazeta do Povo, Homicídios no Brasil de 2.000 a 2.016 - publicado em 15/2/18, atualizado em 21/2/18.

2) G1, Brasil tem queda de 22% no número de mortes violentas no 1 semestre, revela Monitor da Violência - publicado em 1/9/19.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 24/11/2019
Reeditado em 24/11/2019
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