À Luz do filósofo Nietzsche e de seu Ecce Homo - Como classificar este tal bolsonarismo?

À LUZ DO FILÓSOFO NIETZSCHE E DE SEU ECCE HOMO – COMO CLASSIFICAR ESTE TAL BOLSONARISMO?

VALÉRIA GUERRA REITER

O filósofo alemão Friedrich Nietzsche confessou ter antenas psicológicas em relação ao aroma da limpeza, ou ao bafio da imundície; que exala da alma de outro ser...

O autor de “Ecce Homo” não esconde em um dos capítulos da obra: que sucumbe diante de situações imundas precipuamente aquelas relativas à torpeza humana - que em sua opinião fere de morte qualquer limpeza mais profunda, deixando um odor reconhecido por ele como sendo um cheiro insuportável como o de “entranhas malsãs de algumas almas".

“Humano demasiado humano é o monumento de uma crise” esta afirmativa do filho e neto de pastores; e do ateu supracitado( traz à baila) a negação do idealismo e exalta às coisas humanas. Na verdade “Humano demasiado Humano” é o título da primeira obra pós o pessimismo e romantismo que outrora havia influenciado o poeta, escritor, e crítico alemão; que nasceu em 1844 e faleceu em 1900.

“Preferiria ser um sátiro, antes que um santo” disse o filósofo Dionísio; e Nietzsche assinou embaixo.

“Eis o homem”: um ser “sem-deus” que vive “sem-religião”. Ecce Homo é uma autobiografia, que abre os nossos olhos humanos para o que na realidade (muitos de nós) já não tenhamos pensado a respeito de nós mesmos; isto se faz notório quando o filósofo moderno afirma: “Eu sou um destino!”. E é uma "antítese" do bem comum que está (por hora) governando o Brasil e e pensa "ele" ser: o único destino para esta embrionária nação.

“Sou belicoso por natureza, e atacar faz parte de meus instintos” outra explanação/verdade do reconhecido filósofo, que faz questão de frisar que prós e contras para ele possuem equivalência. E sob o manto de estes comandos nietzschianos enxergamos entre o bem e o mal - o desvario de um povo demasiadamente humano (nada, além disto) no que tange ao "bolsonarismo" (corrente dogmática que fora contratada) por um público que julgou e condenou apenas( um partido político) e seu líder – assim como alguns julgaram o filósofo Nietzsche sem antes conhecer suas obras (nas entrelinhas).

E quando Nietzsche concorda com o filósofo do medievo Dionísio (aquele que afirmou) preferir ser um sátiro em vez de um santo; ele apenas concorda que a hipocrisia humana: fede.

#LEIABRAZILEVIREBRASIL

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 22/02/2020
Reeditado em 24/03/2020
Código do texto: T6871744
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