O famoso dito de Jesus: “dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, aqui no Brasil, líderes religiosos, mudaram o texto, que passou a dizer: Demos a Bolsonaro o que é Deus, e agora Bolsonaro dei-nos o que é de César.

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/03/26/novo-decreto-de-bolsonaro-poe-templos-religiosos-como-servicos-essenciais.htm

O famoso dito de Jesus: “dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”, aqui no Brasil, líderes religiosos, mudaram o texto, que passou a dizer: Demos a Bolsonaro o que é de Deus, e agora Bolsonaro dei-nos o que é de César. Deram a Bolsonaro o que é de Deus (votos de seus fiéis); e chegou a hora de Bolsonaro dá aos líderes religiosos o que é de César (dinheiro dos seus fiéis); assim o é, assim o fez por decreto.

“dei-nos a moeda de César, pois o caixa das igrejas não podem parar” - dizem os lobos vestidos de ovelhas; e de outra monta, César diz: “dei-me os fiéis gados do meu curral eleitoral, solte-os, para o abate da peste do Coronavírus”.

Não muito distante, nosso governador “César” fica do grande faraó dos tempos antigos. Dez foram as pragas do Egito; aqui, a única praga se faz como mil delas; para um único povo egípcio se fez dez pragas para quebrantar o endurecido Faraó; no entanto, para o quebrantamento de várias nações, e de vários governantes, se fez uma única praga, te destruição tão ampla, tão mortal, tão global.

Enquanto no Egito, o povo de Israel deveria ficar em casa, protegidos pelo sangue nas vergas das portas e em ambas ombreiras, para que os primogênitos não morressem, ficando longe da visitação do Destruidor que passava; aqui, neste país, os primogênitos são incentivados a irem à escola e os demais às ruas, às igrejas, ao trabalho, ao fim e ao cabo, ao encontro da nossa praga viral.

Oh! Pastores sinceros, “ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”, assim o diz o mandamento de Jesus? um animal irracional é criatura? um jumento é uma criatura? Foram todos criados por Deus? Se assim o é, então preguem ao “jumento-bolsonaro” o abandono dessa presidência!

Por fim, lembro-me do relato nos Evangelhos que o governador Pôncio Pilatos, diante do povo judeu, lavou as mãos ao deixar Jesus Cristo ser julgado pelos judeus, os quais condenaram à morte o Filho de Deus; deixou um morrer, para manter o seu governo sobre muitos; Aqui, no Brasil, diante da “gripezinha”, nosso “Bolsopilatos”, sem lavar as mãos e sem usar máscaras, condena não um Barrabás, não um messias, mas todos do povo à morte, para que se mantenha o governo, sob as custas do sangue de muitos.

Marcos Paulo

The, 26.03.2020