Refletindo sobre a Violência Contra a Mulher

A violência contra a mulher é comum na maioria absoluta dos povos. E também é um problema que ocorre em todas as classes sociais. Tanto ocorre entre as classes subalternas, como nas classes sociais mais abastadas.

Esse problema advém por causa do patriarcalismo. As sociedades em sua maioria absoluta são patriarcas, os homens exercem a autoridade, e as mulheres são colocadas em posição inferior.

Por conta do patriarcalismo a maioria das sociedades é misógina, ou seja, veem as mulheres como incapazes, inferiores e submissas.

A misoginia, o preconceito contra as mulheres, é o tipo de discriminação mais antigo do mundo, pois o mesmo ainda é reforçado pelas religiões, que justificam esse tipo de ação e os corroboram.

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) só em 2490 haverá igualdade entre homens e mulheres na sociedade. E segundo o Ministério da Saúde uma mulher dá entrada no SUS a cada 4 segundos, vítima de espancamento. Pior ainda, uma mulher é violentada a cada 50 segundos no Brasil. Isso demonstra como essa discriminação é arraigada nas estranhas das sociedades, mundial e brasileira.

A maioria absoluta das religiões trata a mulher de maneira subalterna, por exemplo, no Judaísmo e Cristianismo as mulheres devem ser submissas, o apóstolo Paulo chega a dizer que ele proíbe que as mulheres falem na igreja . No islamismo a situação é ainda pior, em alguns países islâmicos as mulheres têm seus clitóris arrancados por giletes sem anestesia, simplesmente para as mesmas não terem prazer sexual e serem simples objetos dos homens. Em outros países muçulmanos como a Jordânia, até pouco tempo atrás, as mulheres violentadas (estupradas) eram vistas como culpadas pelo mal que a acometeram.

No Brasil, a mente machista e misógina segue a mesma linha de pensamento, acredita que a mulher que usa roupas curtas, por exemplo, é culpada pela violência sofrida, como se estivesse provocando seu violentador. Atitudes nefastas como essas demonstram como as mulheres têm um caminho longo e árduo até terem sua igualdade de direitos completa e definitiva.

A conquista do direto ao voto, a licença maternidade, a um trabalho são louváveis e consideráveis, todavia ainda há muito que fazer.

Obs.: Texto escrito em 08/03/2018, para reflexão no dia Internacional da Mulher. Que mostrar a situação das mulheres no Brasil e no mundo vítimas de violência e da misoginia.

Acioli Junior
Enviado por Acioli Junior em 10/04/2020
Reeditado em 29/12/2020
Código do texto: T6912720
Classificação de conteúdo: seguro