Ser cidadão é ter direito à vida e respeitar a vida do outro

De repente diante de nós abriu-se uma nova dimensão: a existência de um vírus que pode levar a morte. Precisamos ficar em casa em respeito a isso, para evitar a nossa contaminação e evitar contaminar outras pessoas. Mas, nem todos parecem entender isso, e ainda pensam que está tudo certo reunir os amigos em casa e compartilhar com milhões de seguidores. Não está. Comportamentos irresponsáveis e egoístas como esses podem terminam em morte.

Quem pode saber o percurso do contágio? Quantas pessoas podem ser contaminadas? Quantas vítimas essa corrente de morte pode fazer no caminho?

Mais importante de que a imprudência de se divertir, é o direito de viver. Quem não medo do vírus, não pode deixar que sua ignorância seja a responsável pela morte de outras pessoas. Ser cidadão é, acima de tudo, ter direito à vida.

A pandemia nos obriga a pensar no próximo em todos os sentidos. Temos que ajudar quem precisa comer, quem precisa trabalhar, quem não tem acesso a álcool, máscaras, água potável, sabão... Temos que tirar as pessoas das ruas, que vigiar os governantes para que tomem medidas responsáveis. Temos que pressionar as empresas para que sejam mais humanas, que ficar em casa por quem amamos, e, por aqueles que nem sequer conhecemos. Temos que ser altruístas, responsáveis, solidários. Que refletir sobre os nossos hábitos, sobre os nossos valores.

Enquanto “sofremos” em casa com cobertores quentinhos e comida na mesa, a natureza brilha lá fora, dizendo para nós que somos “personas non gratas”. E se renova a cada dia.

A grandeza do Universo nos mostra que podemos ser melhores, mais amigos, mais solidários e menos egoístas. Mas, somos nós que precisamos tomar consciência de tudo isso.

Nalia Lacerda Viana 30 de agosto de 2020