Preparamo-nos para voltar ao “normal”

Preparamo-nos para voltar ao “normal”. O mundo não acredita mais na pandemia, ela se tornou obsoleta. Convivemos tão frequentemente com ela que se tornou nossa companheira no dia a dia. As janelas se abrem para a vida. É hora de varrer a casa, abrir as portas, aguar as plantas juntar o lixo. Espanar a poeira e continuar vivendo... Quem resistiu ao vírus...

O medo ainda nos ronda, mas não dá mais para nos esquivarmos... A necessidade é maior.... Muitos de nós já estamos imunizados com a bendita vacina que já chegou foi muito tarde. Muitas mortes poderiam ter sido evitadas... Mais precisou de mais de meio milhão de pessoas morrerem para que a doença tivesse crédito.

Será que ainda existem pessoas que acreditam na gripezinha, no resfriadinho, que passaria logo com uma simples brisa? É bem difícil que existam pessoas que teimam nesse impropério, uma vez que dificilmente exista alguém no país que não tenha perdido um parente, um amigo ou um simples conhecido.

Ninguém mais fala em cloroquina ou ivermectina, embora saibamos que existe um enorme estoque de tais medicamentos sem eficácia alguma contra o coronavírus...

Agora, o melhor a fazer é juntar os nossos cacos... Acreditar que em 2022 teremos nova oportunidade dizer ao mundo que somos brasileiros sim, mas que queremos de volta o NOSSO BRASIL. Aquele mesmo, com problemas, mas que tinha crédito internacional. Aquele Brasil cujo o presidente queria o bem do povo. Um povo que compartilhava pão com mortadela, mas era feliz com as ações sociais, com uma Amazônia que era nossa... aquele Brasil que lutava contra o preconceito, que queria erradicar analfabetismo e pobreza...

Mas e agora?!... agora é tocar a vida na esperança de que aprendemos a lição e que jamais teremos novamente um genocida no poder.

Nália Lacerda Viana, 12 de julho de 2021