Das vezes que permanecemos...

A saudade é o amor adormecido, esse é o verdadeiro encontro com o mundo. Vivemos tempos complexos, essa triste peste branca (Pandemia do Século XXI) demonstrou o quanto que a raça humana tem de evoluir e respeitar mais a natureza.

Hoje, eu estou ainda mais crente da fragilidade da raça humana, em âmagos de essência e existência; escrevo-lhes essa crônica para expressar um pouco da minha alma, na ansiedade por um mundo verdadeiramente melhor; E eu bem sei que isso pode até parecer clichê, mas é uma forma de resvalar o pensar, dialogizar e tentar demonstrar sem hipocrisia que a caneta e o papel também choram.

Muitas vidas foram ceifadas diante dos horrores da interferência artificial negativa na natureza, do aumento da desigualdade social amoral e de uma carência de pluralidade e fraternidade nas políticas públicas e privadas de saúde alimentar.

Penso que é muito importante nutrir mais o mundo com o fortalecimento da naturalidade; mesmo com a emoção de uma olímpiada mágica e com o renovar quase anárquico da esperança, eu vejo em meu mais humilde e transparente pensar, preocupação; mesmo alicerçando um caminhar de temperança e de realismo, a angústia com essas questões de psicologia coletiva mundial são crescentes, talvez o mundo esteja enfrentando um contratempo, não sei ao certo ainda, mas o certo é que existe algo nesse século que está fora do lugar, algo que não deveria existir, e também a ausência de algo que ainda não sei lhes dizer. Gosto de ser sempre verdadeiro, eu sei que as vezes a verdade dói, mas é de se afirmar com atitude que o mundo melhorará, é imprescindível, mas tudo está em nossa autocrítica e na vontade do melhorar.

Entre haicais, a mais sublime das filosofias, o abraçar da fé, na magnitude e fortaleza do abraçar do sol com o mar, num novo amanhecer lindo, eu penso, saboreio a força vivaz que é a literatura; eu tenho tentado fazer o meu melhor, mas essas questões de hermenêutica, de jusnaturalismo, do mais imbricado tecer social, tem de ser compreendidos com maior paciência e numa perspectiva de nova humanidade e de algo novo e diferente, algo de maior cientificidade e bondade.

A ternura é o acordar do amor, a aurora vivaz, e já chegou a hora do mundo dar uma guinada, numa prospecção verdadeira de um novo iluminismo que entenda que o mundo é um só e que todos os seres vivos devem viver uma espiritualidade de equidade e de paz.

Cada ser humano é um mundo e todo esse mundo deve ser respeitado.

Sim, e aproveitando o ensejo da gratidão, sim, é uma benção ser Pai, agradeço com muita devoção a toda a minha família e amizades.

Apolo que o diga.