HOJE é o DIA “D” para Brasília (a “Dádiva”)

Hoje, em Brasília, comemora-se aquilo que eu chamaria de “DIA DÁDIVA”.

O Cristianismo no mundo não definhará. Com suas várias “escolas”, esta expressão da Fé é uma verdadeira DÁDIVA.

Existem várias abordagens organizadas na tentativa de preservação dos misteriosos ensinamentos da Fé cristã.

Há muitos modos convencionais de se enxergar a passagem de Jesus Cristo pelo planeta, com duas principais abordagens muito parecidas no conteúdo e diferentes nas práticas: Catolicismo e Protestantismo. Outras maneiras de focar a missão do Crucificado estão diluídas entre o Judaísmo (Jesus Messias ou “não-Messias”) e as escolas místicas que já existiam desde o Primeiro Século da Era Cristã, incluindo-se aí as abordagens espiritualistas e também as esotéricas.

O Catolicismo apresenta-se um pouco mais na roupagem da Tradição, a qual se confunde com sua própria Teologia. Obviamente, considera-se nele a Fé como Revelação.

O Protestantismo hoje é diversificado e muito bem representado pelas chamadas “igrejas históricas” (mais próximas das bases reformistas), porém há uma designação que foi se impondo e criando uma tendência de que a coletividade desses praticantes passasse a ser popularmente conhecida como “os Evangélicos”. A ideia de Revelação também é aí muito dominante, até mesmo banalizada entre alguns exagerados.

Enquanto o Catolicismo diversificou-se pouquíssimo e se mantém representado principalmente pelo líder maior do Vaticano (o Papa), os chamados Evangélicos tornaram-se caracterizados por uma pluralidade que os torna bem difíceis de se estudar.

No entanto, Católicos e Evangélicos têm recentemente compartilhado o universo musical (o chamado “louvor”) de uma forma tão evidente ao ponto de algumas das mesmas canções serem as eleitas pelas preferências em missas e cultos, excetuadas aquelas que incluem a adoração à Virgem Maria.

Hoje, dia 30 de novembro, a capital Brasília (ou seja: todo o Distrito Federal) comemora o Dia do Evangélico — instituído pela Lei Distrital nº 963/1995. Alguns outros Estados brasileiros instituíram particularmente suas próprias datas separadas para essa comemoração.

Nos últimos tempos, os Evangélicos — mais rigorosos na maneira de defenderem o conservadorismo de costumes — protagonizam muitas polêmicas por conta de algumas de suas figuras mais famosas no Brasil e também pelo mundo. Atitudes individuais e isoladas atiram na lama todo esforço de uma maioria dedicada.

De fato, carregar esse nome (Evangélico) trata-se de uma responsabilidade com a qual muitas pessoas não sabem arcar e muitos cometeram equívocos tais como, por exemplo, não deixarem clara a distinção entre “igreja” e “negócio”. É óbvio que até mesmo no Catolicismo não se pode deixar de notar verdadeiras “carreiras artísticas” de padres e outros expoentes dessa vertente mais antiga do Cristianismo.

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Devidamente consideradas essas peculiaridades polêmicas, eu (Tex) desejo parabenizar os Evangélicos como um todo, notadamente aqueles que sinceramente defendem a família e os valores nela contidos, pois considero que sem esses grupos organizados haveria uma tendência de disseminação cada vez mais veloz de posturas perigosas meticulosamente articuladas e que por detrás escondem um perigoso objetivo que, no mínimo, seria o de levar as sociedades organizadas aos limites da animalidade grotesca e desenfreada e que desintegraria a individualidade com a implementação de um poder estatal aparentemente baseado na impessoalidade — porém que apenas esconderia líderes estrategicamente levantados para a glória pessoal de cada um.

Parabéns aos que persistem e não se deixam desanimar!