A Boa e a Má Censura

Toda pessoa fanatizada perde a sua faculdade de pensar.

Palavras que podem ter várias conotações, para um fanatizado, passam a ter uma única conotação; aquela que a sua facção dá a elas.

Assim fazem com a palavra Comunismo.

E também com a palavra censura, que pode ser boa, ruim, e até indispensável.

Os pais quando censuram os filhos, por dizerem palavrões, estão exercendo a boa censura, para educá-los.

Quando a televisão é censurada, por levar indecências até as famílias, para deseducá-las, é a censura indispensável.

Quando alguém é censurado por divulgar mentiras, e injúrias, como fazem o vulgo Mito, e o bando dele, é a censura necessária.

Quando uma pessoa faz comentários educadamente, e o vulgo Mito a censura, apenas por não ter argumentos para contestá-la, é a cesura covarde, mesquinha e abominável.

Quando eu cito a censura exercida durante o Governo Militar, deixo bem claro que estou me referindo apenas a “boa censura”.

A boa censura um fanatizado não consegue ver, e se vê-la ignora, porque não tem a benção da sua facção.

Resumindo:

Calar a boca de quem diz verdades incontestáveis, ou inconvenientes, é a forma perversa de censura.

Calar a boca de quem diz mentiras, afronta a Justiça, a paz, e prejudica a sociedade, e a censura necessária, e indispensável.

A imprensa que tanto pejora a palavra censura, é uma das instituições que mais praticam a censura.

Basta alguém tentar divulgar verdades, que sejam inconvenientes a empresa, para ser arbitrariamente censurado.

- Acioly Netto - www.guiadiscover.com

Acioly Netto
Enviado por Acioly Netto em 22/12/2021
Reeditado em 22/12/2021
Código do texto: T7412578
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