A dúvida e a fraqueza de caráter

A dúvida e a fraqueza de caráter, quando se juntam tendem a invocar a covardia para atuar no sujeito que, mesmo estando bem intencionado, fica paralisado no torpor da insensibilidade para perceber o óbvio. Daí em diante, o destino de suas aspirações será inevitavelmente o fracasso.

Esse fenômeno está acontecendo hoje com aqueles que não se perderam no fascínio pelo Inácio da Silva (O CONDENADO). Portanto não admitem a possibilidade de haver coerência ética, muito menos moral para o dito cujo estar habilitado à concorrer nem ao cargo de funcionário da limpeza urbana, na cidadezinha de "Boa ventura do jegue", no interior de "onde o diabo perdeu as botas". Mas permanecem utopizados pelo delírio democrático, de serem legítimos protagonistas do processo eleitoral. E isso ao ponto de não conseguirem vincular o descalabro do nefasto arranjo judicial para "canonizar o Demônio," com o óbvio desfecho que terão enfiado goela abaixo por seus digníssimos senhores supremos.