A ARTE DE BEM VIVER

Prólogo

Há momentos da vida que é preciso nos afastarmos do que está nos fazendo mal, sejam sentimentos ou pessoas. Até porque, para ter paz de espírito, é preciso estar ao lado de coisas boas e de gente do bem.

Afastarmo-nos de quem nos faz mal não é egoísmo, mas sim ter amor-próprio aperfeiçoado. Perdoe, mas isole, ninguém é obrigado a conviver com pessoas vitimistas, fanáticas, ingratas e/ou tóxicas.

Embora não seja fácil... Deixe o rio da vida, caudaloso ou apenas um córrego, passar. Limpe o seu coração da sujeira que o mal deixou. Essa faxina é pessoal e só você mesmo (a) pode fazer. – (Nota deste Autor)

A ARTE DE VIVER BEM NÃO É FÁCIL

A arte de bem viver é a mais difícil de todas as artes! Por onde andamos, trabalhamos, estudamos e até nas relações socioafetivas, encontramos pessoas difíceis de lidar.

Não somos e tampouco queremos ser obrigados a conviver com pessoas egocêntricas, exageradas, mal-intencionadas, malcriadas, fanáticas, desequilibradas, acomodadas e portadoras de outras sandices ainda não diagnosticadas.

Todavia, nem sempre é fácil “sair à francesa” desses relacionamentos viciantes no âmbito socioafetivo ou na área profissional. Todos sabemos a importância da manutenção do trabalho para sustento próprio ou da família.

UMA MENSAGEM SINCERA RECEBIDA

"Boa tarde senhor Wilson... Hoje resolvi lhe fazer uma difícil confissão. A grande maioria dos seus leitores não leem e tampouco merecem um pingo de sua consideração. O problema é de nível. Esses infelizes não têm cultura suficiente para compreenderem seus belos escritos e não sabem o que estão perdendo." – (sic);

"Acomodados com as piadas do Tik Tok ou do Kwai e outros blogs bobos, essas limitadas criaturas passam a maior parte do dia enviando figurinhas e mensagens infantis de "bom dia", "boa tarde" e "boa noite" para seus iguais em nível baixo de estudo." – (sic);

"Não escrevem, apenas copiam e reenviam as bobagens que recebem e fazem áudios muito curtos por não saberem falar o nosso lindo, mas difícil idioma. Não tenho vergonha em admitir que já pertenci a esse grupo de pessoas." – (sic);

"Graças a Deus sai desse viciante costume ruim. Pelos seus ensinamentos superei meus limites. Aprendi a consultar dicionários e o próprio Google para errar menos." – (sic);

"Desde já autorizo que o senhor publique esta mensagem no próximo texto que escrever. Não tenho receio de ser insultada por dizer verdades que hipócritas negam ou escondem.

Por fim, fica meu humilde agradecimento por o senhor haver mudado meu modo de ser e ver as pessoas de meus relacionamentos mais próximos. Obrigada de coração. Cintia de Sousa." – (sic).

MINHA RESPOSTA À NOTÁVEL LEITORA

A humildade é a única sabedoria verdadeira com a qual preparamos nossas mentes para todas as possíveis mudanças da vida. Nada fiz por sua boa e necessária mudança evolutiva. O mérito é inteiramente seu! Igual a você continuo aprendendo a superar meus limites.

Agradeço, todavia, pela consideração e apreço a minha pessoa. Concito-a a respeitar os comportamentos de pessoas que pensam diferente de você. Isso ocorre porque cada ser humano tem sua individualidade, professa usos e costumes desiguais, e por isso deve ser respeitado, mas não necessariamente seguido.

O MAL QUE NOS RODEIA

Muitas vezes, pensamos em “cortar relações” (Minha vovó Josefa dizia: “corte o mal pela raiz”), para o nosso próprio bem, mas isso nem sempre é algo que podemos fazer sem ter um imenso prejuízo socioafetivo ou profissional.

Em nossas vidas particulares, podemos escolher com quem vamos nos relacionar, e sempre priorizamos as pessoas que nos fazem bem e com as quais o relacionamento é prazeroso, e de genuína reciprocidade com lealdade, respeito e maturidade.

No entanto, principalmente, em um contexto profissional, não podemos nos dar a esse luxo, isto é, “cortar o mal pela raiz” como ensinava minha briosa vovó Josefa (Que Deus a tenha sob sua luz). Por isso nos tornamos reféns.

Quase sempre dependemos de um salário minguado no emprego em que somos explorados, às vezes, também vilipendiados por um chefe boçal, canastrão, ou por colegas puxa-sacos que nos assediam de forma velada ou ostensiva.

A VERDADE QUE LIBERTA

Não faz muito tempo que a mídia alardeou e ainda propaga o caso do "escândalo da Caixa Econômica Federal – CEF. Como poderiam os empregados, principalmente as funcionárias, se livrarem desse mal se havia uma necessidade de ganhar o próprio sustento e dos seus familiares?

Ouso escrever que certamente esses tipos de abusos e assédios ocorrem em dezenas de centenas de outros setores financeiros, comerciais, públicos e privados!

Meu heterônimo Eugênio conhece A ARTE DE BEM VIVER e por isso diz com propriedade:

"Não adianta partilhar suas dificuldades com quem não quer lhe ouvir. Ademais, metade das pessoas não quer saber dos seus problemas e a outra metade fica contente e/ou muito feliz por você os ter!".

FAMÍLIAS ABASTADAS

Quando se fala em uma família abastada significa que há prosperidade, riqueza e abundância de bens materiais. A palavra abastança é muito conhecida pelas pessoas endinheiradas e de elevado status social.

Entre as pessoas exuberantes quase sempre encontramos os cultos e bem-falantes, mas também há desonestos, viciados, arrogantes, abusivos e mal-educados.

Enfim, deparamo-nos com pessoas tóxicas e desajustadas, todos os dias, e nem sempre sabemos como agir, como tornar o ambiente mais descontraído e harmonioso. Isso ocorre em todos os segmentos sociais e entre os membros de famílias abonadas ou não.

Na prática da ARTE DE VIVER (Grifei) é fundamental aprendermos a conviver com pessoas, de quaisquer níveis sociais, tóxicas, de caráter deformado ou não!

Precisamos denunciar os abusos e os assédios! Mas é fundamental deixar emergir de nosso interior nossos valores morais e sociais aureolados de paz, tolerância e empatia que habita em nossas almas.

CONCLUSÃO

Não devemos planejar um piquenique na lua tendo por companhia quem nos faz bem. O fundo do seu quintal ou noutro local mais simples poderá ser mais aprazível, menos perigoso e oneroso, desde que no ambiente haja harmonia, respeito e recíproca lealdade.

Talvez não seja possível podemos mudar o modo de se comportar de quem tenhamos de conviver, endireitar uma mente com pensamentos esconsos, mas podemos alterar nosso modo de ver e ser para reagirmos melhor a tudo o que acontece à nossa volta.

É preciso encontrar o equilíbrio pessoal para se harmonizar com alguém conflitante, é necessário tentar mudar sem de imediato se afastar de uma pessoa complicada, acomodada, de comportamento socioafetivo extremamente negativo.

Não conseguindo se harmonizar com uma pessoa de comportamento difícil e não podendo se afastar de quaisquer pessoas de caráter deformado só há uma solução:

Não aconselho ninguém a cultivar amizade, mínima que seja, com quem não valoriza a lealdade, a gratidão, nem a reciprocidade de ações e cortesias.

Aconselho a não assomar as dificuldades dessa pessoa em ser do bem e minimamente sociável. Desse modo não haverá contaminação cultuando ressentimentos pela convivência com quem não nos mereça.

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NOTAS REFERENCIADAS

– Textos livres para consulta da Imprensa Brasileira e “web”;

– Assertivas do autor que devem ser consideradas circunstanciais e imparciais.