Homenagem ao Imortal Capixaba e Serrano, ex-Prefeito da Cidade da Serra, ES, Dr. NALY DA ENCARNAÇÃO MIRANDA

Texto do Poeta, Trovador, Comendador e Escritor, Clério José Borges, de Eurico Salles, Carapina, Serra ES.

A história Capixaba nem sempre é muito competente em promover elogios aos seus heróis, aqueles grandes homens que lutaram pelas suas Comunidades e pelos seus Municípios, com exemplos de superação e de conquistas. Assim a história de um negro que conseguiu se formar como Advogado e depois foi eleito Vereador e depois por duas vezes Prefeito, para legislar e administrar, numa terra onde a supremacia branca sempre agia com desconfiança e de forma desdenhosa é na verdade uma história digna de um dos maiores elogios.

O nome é Naly da Encarnação Miranda. Um negro que foi Vereador e depois conseguiu pelo voto popular administrar por duas vezes o seu Município da Serra como Prefeito, tendo se destacado, primeiro pela melhoria do Ensino Educacional, onde contou com a ajuda do eminente professor Dr. Carlos Dorsch, nomeado seu Secretário de Educação.

Outra meta da Administração Naly Miranda foi a forma ousada que teve que usar como estratégia para a implantação da iluminação pública na Serra Sede. Na época a Serra tinha apenas um Gerador, com períodos de funcionamento. A colocação dos postes com os fios elétricos foi com certeza, uma aventura de fazer inveja as mais belas cenas do cinema americano. Homens colocando postes de madeira para a transmissão da energia elétrica durante o dia e durante a noite. Sempre atentos para evitar sabotagem dos opositores de partidos de oposição. E, as sabotagens ele mesmo narra em Reminiscências da Serra de 1984 e “Comentários Históricos da Serra,” de 1990, ambos livros que publicou com informações por ouvir dizer, ou seja, informações de relatos de parentes e amigos, sem aquela preocupação de checar os fatos, consultando documentos antigos e Cartas dos Padre Jesuítas da época da Colonização Brasileira, datada de 1556.

Assim seus Livros foram baseadas em informações erradas contidas no livro de Francisco Eugênio de Assis, “Dicionário Histórico e Geográfico do Espírito Santo” publicado em 1941, onde consta que a fundação da Serra se deve ao Jesuíta Lourenço Braz. Fatos que não correspondem com as pesquisas do escritor Serafim Leite, em 1938, na “História da Companhia de Jesus no Brasil”, relaciona todos os padres Jesuítas que vieram de Portugal para o Brasil e lá não consta Lourenço Braz e sim somente o padre Braz Lourenço, verdadeiro nome do fundador da Serra, que foi Provincial do Espírito Santo de 1553 a 1564.

Segundos documentos antigos, o município da Serra situado a 27 km da capital do Estado do Espírito Santo, na região Sudeste do Brasil, teve o seu processo de colonização iniciado com a fundação da Aldeia de Nossa Senhora da Conceição onde, em 1556, foram alojados os índios de Maracajaguaçu, que vieram da Ilha de Paranapuã, (seio do mar), no Rio de Janeiro, sob a orientação do padre Braz Lourenço, conforme recomendação do Donatário da Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho.

Dr. Naly da Encarnação Miranda nasceu na cidade da Serra em 1916, formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Espírito Santo. Foi eleito vereador em 1954 e em 1958 foi eleito prefeito e reeleito em 1966. Foi autor das seguintes obras: Reminiscências da Serra, (1984), Comentários Históricos da Serra (1990), Divina Força (1992) e ocupante da cadeira nº 1 da Academia de Letras e Artes da Serra, (ALEAS). Faleceu em 1996. Junto com Clério José Borges, com o professor Carlos Dorsch fundou a ALEAS, Academia de Letras e Artes da Serra, em 1993, ocasião em que Clério foi eleito primeiro Presidente da entidade.

Naly construiu um legado na Serra que jamais pode ser esquecido. Em 1979 ao se transferir para a Serra, o Poeta Trovador e Escritor Capixaba, Clério José Borges, nascido em Aribiri, Vila Velha, ES, muda-se para o bairro Eurico Salles em Carapina, Serra, ES, em 1979. Observando a falta de uma Academia de Letras na cidade, Clério como presidente do Clube dos Poetas Trovadores Capixabas, CTC, entidade cultural sem fins lucrativos e fundada em 1980, resolve fundar uma Academia. Mantém contato com o Ex Prefeito Naly da Encarnação Miranda, que de imediato apoia a idéia. Com a Vereadora Márcia Lamas consegue o espaço da Câmara Municipal para a realização da reunião, que é marcada para o dia 28 de agosto de 1993, um Sábado. Clério elabora uma carta convocatória para a reunião de fundação da Academia, datada de agosto de 1993 e a Carta é encaminhada pelos Correios para vários escritores da Grande Vitória e para intelectuais e artistas serranos.

Na data marcada, a Vereadora Márcia Lamas da Silva e seu esposo Humberto Aires de Moura e Silva passam na casa do Clério em Eurico Salles e levam Clério para o local da reunião. As 19 horas a reunião é iniciada, presidida por Clério José Borges que após compor a mesa, convida o Advogado e ex vereador Carlos Dorsch para secretariar os trabalhos. Os presentes aceitam a idéia e a Academia é fundada oficialmente. Clério tinha pensado no nome Academia Serrana de Letras, mas na reunião é convencido que o nome certo deveria ser, Academia de Letras e Artes da Serra, de sigla ALEAS. Na ocasião é eleita a primeira Diretoria da ALEAS e são lidos e aprovados os Estatutos. Em seguida procede-se a admissão dos primeiros Acadêmicos fundadores. Na mesma ocasião definiu-se também a Sigla da entidade como ALEAS, palavra que em Latim significa Sorte. De "Alea jacta est", que significa "a sorte está lançada", frase de Júlio César, às margens do Rubicão. O latim é uma antiga língua indo-europeia do ramo itálico originalmente falada no Lácio, a região do entorno de Roma (Itália).

A reunião do dia 28/08/1993 foi solene com o canto do Hino Nacional e discursos de Clério, Carlos Dorsch e Naly da Encarnação Miranda. Clério José Borges, organizador da reunião, foi aclamado Presidente e uma Diretoria foi organizada, sendo Naly da Encarnação Miranda, ex-Prefeito Municipal da Serra por duas vezes, aclamado, por sugestão de Clério, Presidente de honra da Academia. Clério, como Presidente Executivo ficou com o objetivo de organizar o Sodalício e promover a posse dos 40 Acadêmicos Titulares. Trinta e sete pessoas assinaram o Livro de Presenças, conforme registro no Cartório do 1º Ofício, Registro das Pessoas Jurídicas da Serra, com o N.º 3.978, datado de 25 de agosto de 1995. Livro A-2, N.º 142. O Jornal Tempo Novo da cidade da Serra, Ano X, N.º 107, de 31 de agosto divulga a fundação da Academia na primeira página com o título, "Fundada a Academia de Letras e Artes".

Honra e Glória ao Escritor Naly da Encanação Miranda que foi Associado do Clube dos Trovadores Capixabas, CTC, participando de Antologias e Coletâneas de Livros sobre Poesias e Trovas.

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BIOGRAFIA DO AUTOR DO ARTIGO EM HOMENAGEM AO EX PREFEITO DA SERRA ES, DR. NALY DA ENCARNAÇÃO MIRANDA

AUTOR DO ARTIGO

Nome: Clério José Borges de Sant´Anna

End. - Rua dos Pombos, n.º 2 – Eurico Salles

Carapina – Serra – ES.

CEP: 29.160 – 280.

Tel.: (027) 3328 07 53

(27) 9 92 57 82 53

E-MAIL: clerioborges2013@gmail.com;

HOME PAGE: https//clerioborges.com.br

DADOS PESSOAIS

Data de Nascimento: 15 de setembro de 1950.

Naturalidade: Bairro de Aribiri, Município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo

Nacionalidade: Brasileiro

Estado Civil: Casado

Nome do Pai: Manoel Cândido de Sant´Anna

Nome da Mãe: Lyra Borges de Sant´Anna

Cônjuge: Zenaide Emília Thomes Borges

Filhos: Clérigthom Thomes Borges - Nascido a 23 de julho de 1979.

Cleberson José Thomes Borges – Nascido a 18 de novembro de 1981.

Netas:

Christal Fraga Borges

Marina Araújo Borges.

TROVA HOMENAGEM:

ENTRE OS VULTOS DE VITÓRIA,

SEM MEDO DE DESPAUTÉRIO,

QUEM TERÁ LUGAR NA HISTÓRIA

É O AMIGO POETA CLÉRIO.

TROVA DO SAUDOSO PROFESSOR

FRANCISCO FILIPACK, DE CURITIBA/PR

BIOGRAFIA RESUMIDA:

Clério José Borges é Escritor, Historiador, Poeta, Comendador e Trovador Capixaba e nasceu no dia 15 de setembro de 1950, no antigo Patrimônio Quilombola de Aribiri, bairro do Município de Vila Velha, ES, na antiga Rua São José, atual Rua Ramiro Leal Reis, ao lado do Campo do Santos Futebol Clube, no Município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo. Filho do Estivador Manoel Cândido de Sant Anna e da Costureira Lyra Borges de Sant Anna.

Clério José Borges trabalhou profissionalmente, como Jornalista do Jornal "A Tribuna", de Vitória, ES. Foi Jornalista iniciante (Foca) e promovido, em seguida, a Repórter e depois a Redator, chegando a função de Chefe de Reportagem, com Carteira Profissional assinada de 01/08/69 a 11/02/70 e de 01/03/71 a 05/07/72. No Jornal A Tribuna, além de Repórter, Redator e Chefe de Reportagem foi comentarista de Cinema. Trabalhou com os consagrados Jornalistas da Imprensa Capixaba, Marien Calixte, Plínio Marchini, Rubinho Gomes, Paulo Bonates, Sérgio Egito, Nelson Serra e Gurgel, Marcelo Rossoni, Maura Fraga, Paulo Maia, Pedro Maia e Vinicius Paulo Seixas e Cláudio Bueno Rocha. Depois teve uma ligeira passagem pelo Jornal O Diário, (já extinto), também de Vitória, ES.

Fundou e preside desde 1º de julho de 1980 o Clube dos Trovadores Capixabas CTC, que em Assembleia Geral Extraordinária realizada no sábado, dia 18 de novembro de 2017, em Eurico Salles, no Município da Serra no Espírito Santo foi transformada em Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, de sigla ACLAPTCTC. Clério é líder na realização de eventos culturais no Estado do Espírito Santo, promovendo anualmente, desde 1981, os Seminários Nacionais da Trova, atualmente denominados Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores. Foi fundador e primeiro Presidente da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS, fundada no dia 28 de agosto de 1993.

É morador do Município da Serra, ES, desde o dia 20 de fevereiro de 1979, data em que se mudou de Vila Velha para o bairro Eurico Salles, Distrito de Carapina, Serra, ES. É cidadão Vilavelhense por nascimento, cidadão Serrano desde 26 de dezembro de 1994 e cidadão da cidade de Cariacica, ES, desde o dia 14 de julho de 2022.

Funcionário Público Estadual Aposentado tendo atuado na área da segurança pública estadual, exercendo o cargo de Escrivão de Polícia Civil durante 35 anos, onde foi premiado com Elogios e as Medalhas de Bronze, Prata e Ouro da Polícia Civil Capixaba devido à excelência nos serviços prestados em prol da sociedade capixaba. Durante sua vitoriosa carreira policial, Clério José Borges trabalhou em várias Delegacias e exerceu vários cargos de chefia, de modo especial o cargo de chefe de Apoio Administrativo do Departamento de Polícia Judiciária da Serra. Durante seu trabalho como Escrivão de Polícia, anotou gírias e jargões que serviram de base para o lançamento em 2012, de um Livro com cerca de 10 mil Gírias e Jargões da Malandragem.

Foi Conselheiro Titular do Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo, durante quatro anos, de 04/01/1989 a 18/02/1993, onde foi eleito e atuou como Secretário e Vice-presidente do CEC-ES. A designação em 04/01/1989, Decreto Nº 08-P, de 04 de janeiro de 1989, publicado no Diário Oficial do E. Santo foi assinada pelo Governador do Estado, Dr. Max Freitas Mauro, com duração até 1991. Nova nomeação pelo Governador do Estado, como Conselheiro Titular da área de Literatura, representando o CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, em 1991, com duração até 18/02/1993. Conselheiro Suplente de 1994 a 1997. Após 1997 e até o ano 2000, passou a pertencer à Câmara de Literatura do referido Conselho, CEC-ES. Durante o período de atuação no CEC como Conselheiro Titular por quatro anos, exerceu a atividade de Secretário do Plenário e foi eleito, Vice-Presidente por votos dos Membros do Colegiado. Membro da Câmara de Literatura do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo. Na Câmara e no CEC, fez parte de várias Comissões criadas, apreciando processos, emitindo pareceres e participando de Tombamentos históricos, como o Tombamento das ruínas da Igreja de São José do Queimado e tombamento da Mata Atlântica do Espírito Santo.

Clério José Borges foi nomeado pelo Decreto 9905/97, de 24 de setembro de 1997, para compor o primeiro Conselho, como Conselheiro Titular da Área de Literatura, ficando como suplente o Escritor Valdemir Ribeiro Azeredo. A lei que instituiu o Conselho de Cultura da Serra foi de autoria da então Vereadora Márcia Lamas e foi sancionada pelo Prefeito da Serra da época, João Baptista da Motta. Foi do Conselho Municipal de Cultura da Serra, de 24/09/1997 a 20/07/2012, ou seja, durante o período de 14 anos, 09 meses e vinte dias. É Senador da Cultura, título recebido pela Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede na Cidade de Mogi das Cruzes, São Paulo. É Mestre da Cultura Capixaba desde 30 de setembro de 2023, título recebido em evento folclórico realizado na Praia da Costa em Vila Velha, ES.

Depois de cinco anos de pesquisas, em 1998 publica o Livro "História da Serra", contando a verdadeira história da colonização do município da Serra, com a chegada dos Índios Temiminós do Rio de Janeiro sob o comando do cacique Maracajaguaçu e que, em 1556, se une ao Padre Jesuíta, Braz Lourenço e funda a Aldeia de Nossa Senhora da Conceição, que dá origem a atual cidade da Serra. A 1ª Edição do Livro foi eleita em abril de 1999, como o Melhor Livro do ano de 1998, publicado em prosa no Brasil e a cerimônia oficial de premiação foi realizada sob a presidência da Professora e Acadêmica, Maria Aparecida de Mello Calandra, IWA, Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Brasil em Mogi das Cruzes, São Paulo no dia 08 de maio de 1999, no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, localizado na Rua Dr. Corrêa, 515, Centro Histórico, na Cidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo.

No dia 15 de setembro de 2005 Clério José Borges foi homenageado como historiador do Município da Serra em solenidade realizada na Sala de Reuniões Flodoaldo Borges Miguel, no Plenário da Câmara Municipal da Serra. Na ocasião Clério recebeu uma Placa Especial, Diploma de Honra ao Mérito, Historiador Serrano. No dia 10 de fevereiro de 2007, em pleno Carnaval Capixaba, Clério José Borges foi homenageado, no Sambão do Povo, em Vitória, ES, como Historiador, pela Escola de Samba, Rosas de Ouro, do Município da Serra, Espírito Santo, presidida pelo Carnavalesco, Marcos Caran. Clério desfilou como Destaque num Carro alegórico pois o enredo "Serra 450 anos de Fundação”, foi baseado no Livro História da Serra, de Clério José Borges.

Pertenceu a Pastoral Familiar (preparação de noivos para o casamento) da Comunidade Católica São Paulo Apóstolo, da Paróquia São José Operário de Carapina, Serra, ES, junto com sua esposa Zenaide Emília Thomes Borges e, a vizinha e amiga, Magnólia Pedrina Sylvestre. Serviu na Pastoral Familiar de 19 de março de 2005 até o dia 19 de agosto de 2022. Foi Ministro da Palavra, comentando, ou seja, partilhando a palavra do Evangelho nas celebrações que são realizadas em substituição a Missa, na Comunidade Católica São Paulo, Paróquia São José Operário, de 05 de agosto de 2008 até o dia 19 de agosto de 2022.

A Igreja Católica possui o laicato, que é presença de pessoas não ordenadas que substituem os Padres em ações dentro da Igreja, dirigindo celebrações, partilhando o evangelho e exercendo algum tipo de serviço engajado nas pastorais e ministérios. A função dos leigos foi ampliada por ocasião do Concílio do Vaticano II (1962-1965), quando os leigos passaram a ter uma atuação mais ativa na Igreja, por causa da falta de padres em muitas comunidades. Para ser habilitado como Ministro da Palavra teve uma formação ministrada pelo Padre Comboniano, o Italiano Pedro Settin.

Envolvido em lutas comunitárias desde o dia 22 de abril de 1979, participando da fundação do Movimento Comunitário do bairro Eurico Salles, na Serra ES, tendo sido o primeiro Vice-Presidente. Clério possui pouco mais de quinze livros publicados, sendo alguns individuais e outros como organizador de Coletâneas e Antologias, destacando-se as obras, “Serra, Colonização de uma Cidade” e o livro “Dicionário Regional de Gírias e Jargões" e a mais recente obra, “A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que veio de além-mar.”

Sua formação inicial foi no Colégio Nossa Senhora da Penha, dos Irmãos Maristas, da Cidade de Vila Velha onde estudou o então os Cursos Primário, Ginasial e Científico, que em 2024 correspondia aos Cursos de 1º e 2º graus. No Colégio Maristas, Clério foi também Redator Chefe do Jornal Estudantil O PIONEIRO, em 1967. A Edição do Jornal O PIONEIRO, setembro do mesmo ano de 1967, consta uma reportagem Especial de Clério Borges, com o Título “O Velho Matias”, sobre a descoberta de Petróleo em São Mateus – ES. Como Diretor de Jornalismo do Grêmio Estudantil “Nossa Senhora da Penha”, do Colégio Marista de Vila Velha, organizou o Concurso Nacional Literário “Padre Champagnat” que recebeu de 1º de julho a 15 de outubro de 1967, (dia dos 70 anos da chegada dos Maristas no Brasil), mais de 3 mil redações de aluno Maristas de todo o Brasil. Formou-se em Técnico em Contabilidade. Estudou Direito e Pedagogia na UFES - Universidade Federal do Espírito Santo. Em 1975 classificou-se em 11º Lugar no Exame Vestibular de Direito da UFES, onde haviam cerca de 300 inscritos e apenas 80 vagas. Já em 1979, classificou-se em 21º Lugar no Exame Vestibular de Pedagogia.

No dia 18 de junho de 1987, Clério José Borges concedeu inclusive entrevista a Lúcia Leme, em Rede Nacional, no programa "Sem Censura" da TV Educativa do Rio de Janeiro. O programa Sem Censura começou a ser exibido em 1985 pela antiga TVE, do Rio de Janeiro. É um programa de entrevistas, exibido à nível Nacional, antes pela TV Educativa e depois pela TV Brasil, exibido de segunda a sexta-feira, no período da tarde. O programa já foi apresentado com Lúcia Leme de 1986 a 1996; Leda Nagle, de 1996 a 2017, sendo depois de 2017, apresentado por Vera Barroso. Em 26 de fevereiro de 2024 estava sendo comandado pela apresentadora Cissa Guimarães. Beatriz Gentil Pinheiro Guimarães (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1957), mais conhecida como Cissa Guimarães, é uma atriz e apresentadora brasileira.

Em 1987, o CTC, Clube dos Trovadores Capixabas completava sete anos de fundação. Em 1984, por causa da fundação do CTC, o Escritor Eno Teodoro Wanke fundara a FEBET, Federação Brasileira de Entidades Trovistas, reunindo em um único órgão, os vários Clubes e Associações fundados no Brasil, seguindo a estrutura do CTC. O Escritor Eno logo publica um livrote (livro de poucas páginas) denominando o movimento que se iniciava no Brasil em torno da Trova de Neotrovismo. A ida de Clério José Borges no dia 18 de junho de 1987, saindo da cidade da Serra até os estúdios da TV Educativa no Rio de Janeiro, segundo o próprio escritor e historiador da Trova no Brasil, Eno Teodoro Wanke marca e consolida o início do movimento do Neotrovismo no Brasil.

Para divulgar e defender o movimento em torno da Trova no Brasil, denominado Neotrovismo, no ano de 1990, Clério José Borges participa como Convidado Especial, representando o Estado do Espírito Santo, do 1º Congresso Brasileiro de Poesia e Encontro Latino de Casas de Poetas, nos dias 20 a 22 de abril de 1990, na cidade de Nova Prata, interior do Rio Grande do Sul. Clério José Borges proferiu palestra junto com os Escritores: a) Eno Theodoro Wanke (RJ), do Rio de Janeiro; b) Antônio Juraci Siqueira, do Estado do Pará; c) Cláudia Alencar, poeta e atriz de novelas da Rede Globo de Televisão; d) Aracy Balabanian, atriz de novelas da Rede Globo de Televisão; e) Ronaldo Cunha Lima, então Governador da Paraíba e Poeta. A organização do Congresso foi do Escritor Ademir Antonio Bacca, com o apoio do Poeta Nelson Fachinelli.

Clério José Borges pertence ainda as Academia de Letras de Marataízes, Academia de Letras da Cidade de São Mateus, Academia de Letras de Vila Velha, Academia de Letras de Cachoeiro de Itapemirim, Academia de Letras da cidade de Iúna, na região do Caparaó. É Associado do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e do Clube de Intelectuais Franceses. Pertence ainda ao Movimento Poético Nacional, MPN, com sede no Estado de São Paulo; Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede em Mogi das Cruzes, SP; Casa do Poeta Brasileiro, Poebras, de Porto Alegre, RS; Academia Petropolitana de Letras, da Cidade de Petrópolis, (RJ); Academia Brasileira da Trova, com sede no Rio de Janeiro e Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas, ALCEAR, bem como inúmeras outras entidades, Associações e Academias no Brasil e no Exterior.

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Clério José Borges

Poeta Trovador, Escritor e Comendador Capixaba

Historiador, poeta e trovador capixaba, o escritor e comendador Clério José Borges nasceu em 15/09/1950, no bairro de Aribiri, município de Vila Velha, ES. Clério José Borges é presidente da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, ACLAPTCTC, antigo Clube dos Poetas Trovadores Capixabas, CTC. Foi fundador e primeiro presidente da Academia de Letras e Artes da Serra. É atualmente secretário geral da Academia de Letras Jurídicas do Estado do Espírito Santo. É morador da Serra, ES, desde 1979, tendo recebido o título de Cidadão Serrano, conferido pela Câmara Municipal da Serra, de acordo com o Decreto Legislativo nº 05, de 14 de dezembro de 1994.

Clério José Borges
Enviado por Clério José Borges em 08/08/2022
Reeditado em 28/02/2024
Código do texto: T7578093
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