A LEI DO TRABALHO ÀS VÉSPERAS DAS ELEIÇÕES

Nair Lúcia de Britto

 

“Às vésperas do segundo turno das Eleições de 2022, quando os eleitores vão eleger os próximos governantes do nosso Brasil,  considero ser providencial relembrar a Lei do Trabalho, uma importante Lei Divina; e. consequentemente,  incontestável como são todas as Leis de Deus.

 

A Lei do Trabalho é muito importante para a felicidade do homem que só se sentirá feliz e realizado se estiver trabalhando de acordo com a sua vocação. Só assim conseguirá pleno sucesso e poderá transmitir a felicidade que sente àqueles para os quais trabalha de forma útil e com dignidade.

 

Na Política a Lei do Trabalho não é diferente. Somente aqueles que tiverem vocação para a carreira política farão um bom trabalho! Mas percebi que no primeiro turno das Eleições essa Lei, mais uma vez, foi descartada.

 

Vi bons candidatos, honestos, bem preparados com vocação política, como a Simone Tebet, por exemplo, ficarem de fora. Por outro lado candidatos vocacionados para outras carreiras foram eleitos pela grande popularidade e fama. Suponho que isso ocorra também em outros países; o que, segundo a Lei do Trabalho, está errado.        

 

Eis a explicação de Kardec sobre essa Lei Divina:

 

“Por ser uma lei natural, o trabalho é uma necessidade do homem. Mas a civilização induz o homem a trabalhar mais do que deveria e, por consequência, o homem  aumenta suas necessidades da mesma forma que aumenta seus prazeres.

 

“O trabalho não é apenas uma atividade física porque o espírito trabalha junto com o corpo. O trabalho é uma consequência da natureza corporal do homem; uma expiação,  mas ao mesmo tempo, uma forma de aperfeiçoar o espírito. Isto quer dizer que, sem o trabalho, o homem permaneceria na infância da inteligência.

 

“A necessidade do homem de trabalhar para o seu sustento, sua segurança e seu bem-estar é uma imposição natural para que ele desenvolva a sua inteligência. Os seres menos resistentes à força física,  geralmente são dotados de maior inteligência para desenvolver um trabalho intelectual, o que, claro, não o desmerece em relação aos mais fortes.

 

“Até os animais trabalham, com a diferença de que tanto o trabalho como a inteligência deles são limitados; por isso o trabalho dos animais não os levam ao progresso. Mas, mesmo que inconscientemente, os animais trabalham para atender suas necessidades materiais e, ainda que o homem não perceba um resultado imediato no trabalho dos animais, estes estão também dando uma preciosa colaboração para a preservação da Natureza.

 

“Já o trabalho do homem tem uma finalidade dupla: a conservação do seu corpo e o desenvolvimento da inteligência que, bem conduzida, o eleva espiritualmente.

A natureza do trabalho é relativa às respectivas necessidades do homem. Quanto menos necessidades materiais menor será o trabalho material. Mas isso não quer dizer que o homem deve procurar ficar inativo e inútil. A ociosidade seria para ele um suplício e não um benefício; como se poderia erroneamente supor.

 

“O homem  que já possui bens suficientes para se manter poderia, talvez, ficar isento do trabalho material; mas tem o dever de trabalhar pelo aperfeiçoamento da sua inteligência bem como da inteligência dos outros. Dessa forma ele será útil para si mesmo e para com os seus semelhantes. 

 

“Quanto mais desenvolvida a sua inteligência, maior será a oportunidade de fazer o bem. Todos, porém, podem e devem ser úteis conforme as aptidões que  possuem por mais simples que sejam.  O que o homem nunca deve fazer é entregar-se voluntariamente à ociosidade; e manter sua existência graças ao trabalho dos outros.

 

“Os pais trabalham para os filhos; assim como os filhos também podem trabalhar pelos pais. Essa troca é o resultado natural, nascido do amor paternal e do amor filial. Ligados por uma afeição recíproca os membros de uma mesma família  podem e devem ajudar-se mutuamente, mas essa lei natural é completamente ignorada pela sociedade atual que se julga avançada”

 

Meu objetivo, através deste texto, é ajudar os brasileiros a escolherem, com discernimento, amor e responsabilidade, seus líderes, para o progresso do Brasil e felicidade do povo.   

 

Nair Lúcia de Britto

Jornalista, Escritora e Poeta

 

Nota: A Lei do Trabalho está escrita no livro:

“Livros dos Espíritos”, III Capítulo – II, de Allan Kardec.

 

 

 

 

 

 

Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 14/10/2022
Reeditado em 14/10/2022
Código do texto: T7627751
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