Oito de janeiro – Os Elementos Que Faltam.

A data que ficou marcada pelos eventos graves em Brasília, invasão da Explanada, depredação de prédios públicos e que motivou a seguir, prisões em massa no dia seguinte, é tratada pelos analistas, jornalistas, políticos e juristas em geral com excessivo cuidado para não ofender alguns títeres de poder quase absoluto e questionável.

As analises ficam, neste caso, capengas, distorcidas, difíceis de serem engolidas, além dos interesses ideológicos e/ou financeiros, que as motivaram, senão vejamos: Os acontecimentos que marcaram esta data não aconteceram do nada, de repente, como se milhões de pessoas acordassem um dia afim de dar o suposto “tal golpe”.

Os abusos que foram sendo cometidos, antecederam em muito o mal-estar que tomava conta de parte considerável da nação, desde o começo do mandato de Bolsonaro.

A gente via as ações abusivas que a cúpula do judiciário adotava contra um governo eleito, rompendo a cada passo, os limites constitucionais, testando as instituições, a opinião pública e o quarto poder, aqui representado pelo consorcio midiático, em franca abstinência de verbas federais. Estas ações nos lembram bem a história do sapo que não reage ao ser cozido em banho-maria.

No período que antecedeu as eleições estas ações de ministros do STF e TSE se tornaram desavergonhadas quando as velas abusivas das ações ilegais e inconstitucionais foram desfraldadas a todo vapor, na verdade o que já se via desde a estranha descondenação de Lula, eleito pelo sistema como único contendor a altura de Bolsonaro nas próximas eleições.

Mesmo assim se o processo eleitoral tivesse sido conduzido de forma justa, com paridade de armas os resultados seriam outros. Já cerceado em seu governo, Bolsonaro sofria agora também um cerco jurídico e midiático sob os aplausos de uma esquerda maníaca que dormia e sonhava com ele.

A ideia de que Bolsonaro iria dar um golpe foi uma pauta recorrente que passou a ditar os passos e ações do sistema: “Já que ele vai dar um golpe, vamos dar o golpe primeiro”.

Assim aconteceu que o Brasil acordou após as eleições com a ressaca do golpe perpetrado de fato, com um gosto amargo na boca de ter sido lubridiado, com o estomago embrulhado por tantos abusos comedidos sob os olhares complacentes e até conivência do congresso e das Forças Armadas, além, é claro das baterias cerradas das manchetes diárias.

O arrastão em esforço concentrado entre midia, judiciário e esquerda que iludiu milhões de eleitores e contribuiu para a vitória de Lula, agora tem que manter acesa uma narrativa falaciosa para encobrir o desastre e o caos desde novo governo.

Aqui entramos um novo Brasil. Esqueçamos termos como: democracia, estado de direito, devido processo legal, constituição federal, etc. O que restou de fato foram as ideologias e os interesses financeiros e particulares, que transformaram as ferramentas constitucionais em meros brinquedos nas mãos dos desonestos e hipócritas.

Aqui vem prevalecendo como nunca a máxima atribuída a Lênin “‘Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é’.

Lula em seu discurso de 7 de setembro citou números do governo anterior com se fossem de seu governo para continuar com esta farsa de que o Brasil está melhorando.

Vândalos invadiram e depredaram os prédios na explanada dos Três Poderes, mas o governo Lula que em princípio não queria a CPMI para investigar, a seguir comprou seu controle com as generosas verbas do contribuinte, alias como vem fazendo num congresso que não lhe dá maioria, mas cede as polpudas emendas parlamentares.

O Governo segue sonegando imagens, impedindo que se faça justiça, separando quem quebrou, de quem simplesmente cumpria seu direito de livre manifestação. Um Governo que prometeu mundos e fundos, e fez pacto até com o capeta para ganhar eleições continua em sua missão de destruir os valores pátrios e os alicerces da nossa democracia, ainda sob os mesmos olhares complacentes, omissos e até parceiros daqueles que tem o poder constitucional de botar o freio de arrumação.

Agora o sistema está todo empenhado em uma única missão. Já que no pais das maravilhas tudo corre bem, todo o poder estatal, judiciário e midiático está empenhando a sua única tara que lhe sacia: prender Bolsonaro seja por qual crime for ou mesmo sem crime nenhum. Neste particular eles são bastante criativos. Inventam o crime que for necessário para dar vazão da sua insanidade completa. Não há outros crimes em todo território continental para órgãos como do judiciário, Policia Federal, Ministério da Justiça dentre outros, se dediquem em suas nobres (sic) e importantes missões constitucionais.

João Drummond
Enviado por João Drummond em 10/09/2023
Reeditado em 10/09/2023
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