Elon Musk e a Disney.

"E o Elinho, hein?! Encarou a Disney, e de frente, olho no olho, cara a cara. Deu-lhe uma sapatada homérica."

"Conta-me a história tin-tim por tin-tim, sem tirar que seja um a, com todas as vírgulas a que se tem direito. Usa de tua liberdade literária, e conta-me o caso, que, percebo, é mutio lôco. Queres dizer-me, então, que o passarinho azul deu uma chapoletada no camundongo?!"

"Deu-lhe, e daquelas de fazer o chapoletado cuspir até as tripas. O caso foi o seguinte: desde há um ano, o Elinho... Ou há dois anos?! Sei lá. O tempo é relativo. Além do mais, há infinitas linhas temporais se interconectando numa rede infinita de... E vamos ao que nos interessa. Desde que o Mânsqui, amigo do Donaldo Trumpo, anunciou a sua vontade de comprar, e por um bom preço, acima do valor de mercado, o Twitter, os Senhores do Universo, a arreganharem a boca, faca afiada entre os dentes, a bufarem de raiva, contra ele voltaram todas as forças do universo e mais algumas que encontraram pelo caminho, com o único fim de impedi-lo de se apossar da empresa por ele desejada. E qual o porquê de tal esforço, hercúleo, direi?! Ora, porque o passarinho azul perseguia incansavelmente todo homem sapiens e toda mulher sapiens que não engolem a ladainha politicamente correta, uôque, e outras bugigangas e parafernálias intelectualóides que gente besta sabe inventar a três por dois. Ô gente criativa para pensar as maiores imbecilidades que se pode imaginar! E o Elon se comprometeu a deixar, se se apossasse do Twitter, a liberdade correr solta, livremente solta. Quem quiser dizer a, que o diga; quem quiser dizer be que o diga; quem não quiser dizer porcaria nenhuma, que não diga. E assim foi. Elon comprou o passarinho azul, e rebatizou-o; desgostosos com o andar da carruagem do X, outrora Twitter, os Senhores do Universo decidiram aplicar um golpe mortal no Mânsqui: não comprar espaços de propaganda da empresa dele. Não sei que nome se dá ao troço. Sei que empresas propagandeiam os seus produtos no X; e para terem o seu espaço garantido, cada uma delas tem de desembolsar uma nota preta. Várias empresas, umas cem, eu acho, dentre elas a Disney, delas a mais conhecida, confrontaram o Elon, que os confrontou. E deu no que deu: sei eu lá quantos milhões de americanos, assinantes do canal pago da Disney desassinaram a assinatura, assim dando um prejuízo do caramba para os proprietários do camundongo mais famoso do universo."

"O Elon comprou mais uma briga com gente poderosa."

"Na verdade, ele lutou mais um assalto de uma luta que ele escolheu lutar."

"O cara é demais."

"Tu tuitas?"

"Eu tuito. Tu tuitas. Ele tuita. Nós tuitamos. Vós tuitais. Eles tuitam. Tuitamos eu, tu, ele, nós, vós, eles, no X."

"Quem não tuita se trumbica."

"Foi um passarinho que te contou tão maravilha novidade?"

"Um passarinho, não; um sapo."

"Um sapo?!"

"Sim. Um sapo, um sapo humanóide, que atende por Pepe. E não apenas ele. Foi ele e mais umas criaturas humanóides. Umas, americanas; outras, brasileiras. Das brasileiras, uma de Minas Gerais; Maurício é seu nome; Alves, o sobrenome. Um cara legal, acusado de ser um tipo que tem idéias mirabolantes. E ter idéias mirabolantes é pecado?! Pouco me importa se esta e aquela idéia são mirabolantes; quero saber se estão certas, ou erradas. Pode tal idéia ser a mais estapafúrdia que existe, mas se o mundo provar-me que ela explica o que com ela se pretende explicar, então ela está correta."

"Vida longa ao Elinho."

"Vida."

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 11/12/2023
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