PENEDO - UM CONVITE AO SONHO


1. INTRODUÇÃO

Penedo é um bairro do município de Itatiaia, no estado do Rio de Janeiro, sendo considerado até hoje a única colônia finlandesa no Brasil. Surgiu do sonho de um agricultor finlandês que por aqui chegou em 1929, com a idéia de viver da agricultura de uma forma natural e em comunidade. A sauna também foi introduzida no Brasil por esses colonos.

 

 

 Foto 1 – Chegada a Penedo pela Avenida Casa de Pedra.


2. COMO CHEGAR

2.1 – De carro: Penedo fica às margens da rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo. Vindo de uma ou de outra capital, o caminho para o bairro é na Saída 311, onde começa a rodovia estadual RJ-163.

2.2 – De ônibus: Partindo do Rio, a Viação Cidade do Aço faz o percurso direto até Penedo em aproximadamente três horas. De São Paulo, a Viação Cometa leva até Resende em quatro horas, não havendo linha direta para Penedo. A Viação Resendense faz o trajeto de Resende a Penedo, com embarque no Graal – Consulte os horários: (24) 3354.1405.


3. DADOS GEOGRÁFICOS

Localização: Sul do estado do Rio de Janeiro – Vale do Paraíba

CEP 27530-000 – DDD: 24

População: Em torno de 4.000 habitantes

Altitude: 600 metros

Distâncias (km): Rio de Janeiro 176, São Paulo 285, Itatiaia 12, Resende 14, Visconde de Mauá 32, Parque Nacional de Itatiaia 16.

 

4. DESCRIÇÃO

A boa comida, aliada à vida simples e agradável do interior, tornou o bairro de Penedo bastante conhecido e, com o passar do tempo, a propaganda boca a boca fez com que cada vez mais os turistas o procurassem e o indicassem para momentos de lazer. Com esse aumento no movimento, surgiram vários hotéis e pousadas, restaurantes e lanchonetes, além de várias lojas, a maioria de muito bom gosto.

O ambiente natural da Mata Atlântica com suas cachoeiras de águas claras e frias, e a vida tranquila de seus moradores faz de Penedo um paraíso ecológico habitado por centenas de pássaros.

 

5. CHEGANDO

Circular por Penedo é muito fácil: uma extensa avenida corta toda a cidade. No início, logo após o portal, ela se chama Casa das Pedras; no trecho mais movimentado, é a Avenida das Mangueiras; mais para cima, por fim, ela se bifurca e leva a hotéis e pousadinhas charmosas nos dois lados.

 

6. HOSPEDAGEM

Segundo um guia turístico de lá, Penedo possui em torno de 80 hotéis e pousadas, espalhados pelo centro e no entorno do bairro. Pelo que observei, porém, acredito que existam mais de 100. Portanto, local para se hospedar é o que não falta por lá, e para todos os gostos e bolsos, das rústicas às românticas. Alguns hotéis promovem atividades físicas, como arvorismo, rapel e tiroleza para os amantes dos esportes radicais. Fiquei hospedado na Pousada Finlândia, na Avenida das Mangueiras, 2000. Em maio 2013, a diária para casal estava em R$ 130,00 (há apartamentos mais caros) com direito a um ótimo café da manhã, piscina, sauna e estacionamento. O telefone de lá é (24) 3351.1709, e o proprietário é o Flávio.

  

 

Foto 2 – Vista de uma parte da Pousada Finlândia.

 

7. GASTRONOMIA

7.1 – Restaurantes: Não faltam opções para uma boa refeição, bem como para uma comidinha rápida. A Casa do Fritz – Avenida das Mangueiras, 518 – abre todos os dias e é muito procurada, pois vende chope e cervejas artesanais, produzidos com exclusividade por uma microcervejaria de Volta Redonda. Existem ainda restaurantes que oferecem comidas típicas da Alemanha, Finlândia e Suécia. O Truta Viva (5ª a domingo), com acesso pela Estrada da Fazendinha, 5 km, no Alto Penedo, tem um pequeno lago repleto de trutas – peixe típico da Serra da Mantiqueira – onde o cliente pode fisgar o peixe que será preparado pela cozinha. Aliás, as trutas são um caso à parte. Vários restaurantes a preparam e realmente é um peixe muito saboroso, sendo a receita mais tradicional aquela acompanhada com alcaparras. Ir à Serra da Mantiqueira e não saborear uma truta faz com que seu passeio fique incompleto. O restaurante Com Água na Boca – Avenida das Mangueiras, 1775 – oferece comida a quilo no almoço e à la carte no jantar. A vantagem é que no preço do quilo já está incluída a truta, muito boa por sinal. Em outros restaurantes ela é cobrada à parte.

7.2 – Sorvetes e Cafés: A casa Sorvete Finlandês – Rua das Velas, 32, esquina com a Avenida das Mangueiras – merece uma visita, mesmo no frio. O variado bufê reúne em torno de 32 sabores artesanais, como o finlandês (chocolate, passas ao rum e castanha de caju). Tem também uma linha dietética. Penedo tem várias casas de café, todas oferecendo um bom produto. O Le Café – Avenida das Mangueiras, 1656 – próximo à Pequena Finlândia, é muito bom. Um detalhe: em Penedo eles cobram tudo. O café espresso com raspas da casca do limão é R$ 0,10 mais caro do que o comum e o café com leite R$ 0,50 mais caro. Mas no cardápio não está escrito “com leite”, mas sim machiatto que vem com “espuma de leite vaporizado”. Uma pegadinha que você só vai perceber na hora de pagar a conta.

7.3 – Chocolates: Os chocolates artesanais são produzidos com licor e manteiga de cacau, verdadeiras perdições. Uma das lojas de fábrica fica dentro da Pequena Finlândia, logo na entrada, à esquerda. Todas as lojas disponibilizam produtos dietéticos.

  

 

Foto 3 – Perdições de Penedo, seus chocolates artesanais.

 

8. AS ATRAÇÕES TURÍSTICAS

8.1 – O Centrinho: Encanta a todos com suas lojas e fábricas de chocolates (deliciosos), construções de madeira coloridas com telhados triangulares. Embora discreta, a herança dos imigrantes finlandeses ainda está presente nos ateliês de artesanato e no baile com danças tradicionais que anima as noites de sábado no Clube Finlândia, com o Grupo Amigos da Dança Folclórica de Penedo.  Em feriados prolongados e datas especiais a apresentação também é feita no espaço cultural do Shopping do Papai Noel. Diversão garantida.

8.2 – Pequena Finlândia: Também conhecido como “Shopping do Papai Noel”, o conjunto de lojas costuma ficar lotado nos finais de semana. É aqui que fica a casa do Papai Noel, uma versão da matriz, na Finlândia. O ingresso permite visitar o quarto e a cozinha de Noel. As lojas que compõem a Pequena Finlândia são bem diversificadas e de extremo bom gosto, havendo desde uma fábrica de chocolates, até lembrancinhas do lugar. Fica na Avenida das Mangueiras, esquina com Rua das Velas.

 

Foto 4 – Vista da Pequena Finlândia e sua arquitetura colorida.

8.3 – Passeio de trenzinho: Em dias de semana circula apenas um trenzinho em dois horários – 11h e 15h – cujo ponto de saída fica na Rua das Velas, em frente à Pequena Finlândia. Nos finais de semana são dois ou três – dependendo do movimento – e o número de horários é bem maior. Levam o visitante a vários pontos de Penedo, inclusive às Três Cachoeiras, onde é feita uma parada. Vale o passeio.

8.4 – Cavalgadas: Um bom programa para quem deseja conhecer locais de rara beleza. Os haras oferecem passeios com guias.

8.5 – Pico do Penedinho: Do alto do pico é possível visualizar todo o bairro. A subida tem 600 metros e é bem íngreme, exigindo boa forma física. O ingresso é gratuito e deve ser retirado na Casa do Chocolate – Avenida Casa das Pedras, 10.

8.6 – Rio das Pedras: Fica na estrada das Três Cachoeiras, no início do Alto Penedo e segue até a saída, sendo atrativo de muitos hotéis. Aí ficam as Três Cachoeiras, de fácil acesso.

 

 

 

Foto 5 – Rio das Pedras formando as Três Cachoeiras.

 8.7 – Cachoeira de Deus: Bem bonita e bastante visitada, fica após as Três Cachoeiras, seguindo pela Rua C, através de pequena trilha.

8.8 – Três Bacias: Fica logo após a Cachoeira de Deus e Poço das Esmeraldas, este considerado o melhor local para banhos. Para ter acesso a todas essas cachoeiras, basta seguir pela Avenida das Mangueiras, estrada das Três Cachoeiras, depois sempre à direita, seguindo a sinalização, um tanto precária.

8.9 – Serrinha do Alambari: Na RJ-163, a caminho de Visconde de Mauá e antes de Capelinha, fica a Serrinha do Alambari, um recanto ecológico e área de preservação ambiental, com entrada gratuita, inclusive do veículo. Após o portal, os caminhos são todos de terra, com alguns trechos um tanto precários, mas transitáveis. Segundo os locais, o melhor restaurante alemão de Penedo fica na Serrinha.

 

9. ARREDORES DE PENEDO

Nos arredores de Penedo você pode fazer bons passeios, a maioria num raio máximo de quinze quilômetros. Apenas Visconde Mauá fica um pouco mais longe. O principal deles, sem sombra de dúvida, é o Parque Nacional de Itatiaia, localizado no município de Itatiaia/RJ. Temos ainda a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) que fica no município de Resende e a Represa do Funil, pertencente a Furnas, que também fica em Itatiaia.

9.1 – Visconde de Mauá: Com a RJ-163 totalmente asfaltada em seus 32 quilômetros, ficou mais fácil e agradável ir conhecer Visconde de Mauá, distrito de Resende. O centro em si não tem nada de interessante e o forte da região fica por conta das belas pousadas, da gastronomia requintada e das vilas de Maringá e Maromba, que oferecem ao viajante um clima bucólico e místico. Imperdível.

9.2 – Parque Nacional de Itatiaia: Dividido em duas partes (alta e baixa), este parque é a mais antiga Unidade de Conservação do Brasil, inaugurado por Getúlio Vargas em 14 de junho de 1937, e conta com várias cachoeiras, lagos e trilhas que deixam o visitante deslumbrado com tantas belezas naturais.

A PARTE BAIXA: Saindo de Penedo, o caminho para o parque é através da Via Dutra, em direção a São Paulo. O caminho é bem sinalizado, com placas que levam diretamente à portaria de entrada. A rodovia que leva da Via Dutra ao parque (em torno de 4 quilômetros) está com o pavimento bem ruim e não tem sinalização alguma. É a rodovia BR-485, que adentra o parque. Após a entrada no parque, a rodovia é asfaltada (precária), mas depois passa a ser de terra e, em alguns trechos, está muito ruim, exigindo paciência e cuidado do motorista, pois é muito estreita e com muitas curvas. Nos finais de semana a atenção deve ser redobrada. Muitos deixam o veículo na portaria e fazem o trajeto dentro do parque caminhando, mas isso exige um bom preparo físico.

O ingresso na parte baixa é gratuito para maiores de 60 anos. Em maio de 2013 o ingresso individual para brasileiros era de R$ 11,00 e para estrangeiros, R$ 22,00. Não entendi essa diferenciação antipática, e também não perguntei o motivo. Não são cobradas taxas para a entrada dos veículos.

As fotos 6, 7 e 8 ilustram a entrada e os caminhos do Parque Nacional.

 

 Foto 6 – Portaria de entrada do parque na parte baixa.

 

 

 Foto 7 – Rodovia BR-485, na parte asfaltada, já dentro do parque. Note a precariedade do asfalto.

 

 

 Foto 8 – Rodovia BR 485, na parte de terra.

São diversas opções de passeios na parte baixa:

Centro de Visitantes: Foi totalmente revitalizado na festa de seus 70 anos e abriga, entre outros atrativos, algumas peças remanescentes do antigo museu, um auditório (Antonio Carlos Jobim) onde são passados vídeos aos visitantes, um núcleo de educação ambiental, uma sala de exposição itinerante onde vários artistas expõem seus trabalhos (fotos do parque, principalmente) e a calçada da fauna, com as “impressões digitais” dos habitantes do parque. Há ainda um interessante painel com diversos nomes de pássaros que, ao apertar-se o botão correspondente, ouve-se o seu canto. Uma luz azul direciona para o pássaro empalhado. Não deixe de visitar.

Cachoeiras: Com águas límpidas, apesar de geladas, são atrativos à parte e um convite ao banho. São elas, Véu da Noiva (a mais charmosa), Itaporani, Lago Azul e Piscina do Maromba. A Véu da Noiva (foto 9) e a Itaporani são alcançadas por trilhas um tanto longas, mas suportáveis – 400m e 650m, respectivamente. Cuidado com as pedras úmidas nas trilhas – vá com um calçado adequado para não estragar o seu passeio. O caminho para elas começa ao lado da ponte do Maromba. O Lago Azul é alcançado a partir do Centro de Visitantes (120 degraus) e a Piscina do Maromba é de fácil acesso através de uma escadaria de concreto (cuidado, degraus irregulares), e é a mais procurada para banhos. Obedeça rigorosamente as placas de alerta e de segurança, pois já ocorreram acidentes fatais devido a abusos dos turistas.

 

 

 Foto 9 – Vista da cachoeira Véu da Noiva.

Mirante do Último Adeus: Avista-se o rio Campo Belo que nasce no planalto a mais ou menos 2.600 metros de altitude, além da Represa do Funil e a abundante Mata Atlântica. O mirante fica ao lado esquerdo de quem está subindo e tem local para estacionar o veículo a 45º. É a primeira das atrações do parque e fica a 2 km da portaria.

Três Picos: Contempla-se todo o Vale do Paraíba depois de uma caminhada de 6 quilômetros em ascensão, levando em média 3 horas para ir e outras três para voltar. Se estiver disposto, convém informar-se antes e programar bem o horário do início da caminhada para não ser pego de surpresa no horário e acabar tendo que passar a noite dentro do parque. Não fiz este passeio.

Animais e aves: Possui em seu território mais de 350 espécies, o que atrai ornitólogos e observadores. Macacos, preguiças e jaguatiricas podem aparecer, assim como o caxinguelê, o esquilo símbolo da reserva. Só consegui avistar alguns macacos serelepes e ouvir alguns pássaros.

Hospedagem e refeições: Dentro do parque existem hotéis particulares que, além da estadia, oferecem refeições avulsas aos visitantes.

Melhor época: Meses de janeiro e fevereiro e de outubro a dezembro, pois o clima favorece os banhos. Em época de muitas chuvas podem ocorrer inundações nas cabeceiras dos rios – nesse caso, os acessos às atrações são fechados. Se estiver no parque, ao primeiro sinal de chuva forte, saia imediatamente.

A PARTE ALTA: O acesso à parte alta se dá pela BR-354, que liga a Via Dutra a Itamonte/MG. Essa rodovia alcança a Via Dutra, em Engenheiro Passos/RJ. Na Garganta do Registro (km zero) há uma entrada sinalizada – ali começa a estrada de terra precária que leva à portaria conhecida como posto Marcão (14 km) e ao Abrigo Rebouças (mais 3 km), onde ficam o estacionamento e o início das trilhas. Com chuva, somente veículos 4 x 4 conseguem vencê-la. Na parte alta, estão as trilhas mais fechadas e os picos das Prateleiras e das Agulhas Negras, este com 2.791 metros de altitude e considerado o ponto mais alto do Rio de Janeiro. Outras atrações de raríssima beleza são as formações rochosas do Maciço de Itatiaia que atraem alpinistas e amantes da natureza. Normalmente a entrada na parte alta deve ser agendada e só é permitida junto com guias credenciados. Informe-se a respeito (24) 3352.1461 ou (24) 3352.7001 (8h/17h). A lista de guias consta em: www.icmbio.gov.br/parna_itatiaia.

9.3 – Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN: Fica no município de Resende/RJ, distante 14 quilômetros do centro de Penedo. Seu acesso se dá pela Rodovia Presidente Dutra (para o Rio), estando localizada no lado esquerdo da rodovia, no sentido Rio de Janeiro.

Foi criada em Resende, em 1 de janeiro de 1944, com o nome de "Escola Militar de Rezende". Em 1951, a instituição passou a denominar-se “Academia Militar das Agulhas Negras”, tendo, como idealizador, o marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Possui uma área de 67 km2. A internet está repleta de informações sobre a AMAN.

É permitida a visitação em dois períodos – manhã e tarde - sem necessidade de agendamento. Os telefones de lá são: (24) 3388.4500, 3388.4574 e 3388.4576. Ao chegar à entrada principal, chamado de Portão Monumental, o visitante é direcionado para o cadastramento de seus dados, bem como a foto de identificação. O veículo tem livre acesso, havendo um estacionamento exclusivo para visitantes.

A visita dura, em média, 50 minutos e é monitorada por um cadete, que dá todas as explicações necessárias e passa também um filme que mostra a história da Academia. Os museus e a evolução e modernização das fardas dos cadetes são muito interessantes de se ver.

Chega a impressionar a educação, o respeito e a disciplina dos cadetes, principalmente nos dias de hoje, onde esses itens não estão muito em voga na maioria do povo brasileiro.

Vale a pena deixar um pouquinho de lado as belezas naturais da região e conhecer a AMAN. Você não vai se arrepender.

 

  Foto 10 – Vista do Portão Monumental.

 

  Foto 11 – Prédio principal.

 

 

 Foto 12 – Marmita usada na Segunda Guerra Mundial.

9.4 – Represa do Funil – Furnas: Esta represa, apesar de ser considerada de pequeno porte – possui apenas três turbinas – é de grande beleza. Sua construção em curva e a natureza ao redor fazem dela um ponto de atração turística. Infelizmente, as visitações estão proibidas no momento, mas convém tirar informações com um guia turístico da região, pois as visitas podem ser retomadas a qualquer momento. As fotos 13 e 14 foram feitas em julho de 1999, da primeira vez em que andei pela região, quando as visitas eram permitidas sem restrições, inclusive às turbinas e sala de controle.

 

Foto 13 – Vista externa do paredão de concreto. Saber que ali atrás existem milhões de litros de água pressionando a construção causa uma sensação estranha perante a imponência da obra.

 

Foto 14 – Vista geral do paredão que retém a água da represa.

 

 10 – CONCLUSÃO

Penedo e seus arredores é mesmo um convite ao sonho, e um lugar que você tem que ir ao menos uma vez na vida.

É impossível não se render ao som das cachoeiras batendo nas pedras, à temperatura amena, à exuberância da Mata Atlântica e da Serra da Mantiqueira, e aos paladares que garantem e aproximam ainda mais o aspecto europeu.

Não tenho dúvidas de que ali a natureza foi mais do que perfeita.

Nota: Todas as fotos integrantes do texto são de Arnaldo Agria Huss

 

 ******