Aborto, o asunto do momento.

Aborto, o asunto do momento.

Um óvulo fecundado por um espermatozoire pasa a ser , naquele instante, uma cidadã ou um cidadão. Inventam mil desculpas para justificar um assassinato: não está formadao sistema nervoso central, ainda não existe consciência e vida autonoma, que a mulher tem o direito de decidir sobre o seu próprio corpo, independente do que aconteça com outro ser humano, que dela para tudo depende até nascer.

Existe uma pessoa que não tem voz e fica a mercê dos assassinos que querem destruir um feto, até a 12ª semana de gestação. É possivel concerder mais 5 horas, 27 minutos e 3 segudos de vida ao embrião? Os cálculos para o momento do sacrifício já estão bem calculados? Inclusive com o auxiio da inteligência artificial? É uma grande cretinice esta procura de justificativas científicas para um assassinato limpo: - não quero esta criança não planejada, eu mulher tenho a liberdade e o direito de decidir...

Existe um lugar todo especial, no utero da mulher, fruto de milhares de anos de evolução, para que depois de nove meses, do óvulo fecundado nasça um belo ser humano, detentor de direitos inalienáveis, a começar pela vida.

Seja por um ato de amor ou pelo incontrolável momento de tesão, aconteceu uma decisão, consciente ou não, de um homem e uma mulher. Não tomaram as devidas providencias anticoncepcionais, que são inumeras, que sejam, então, honestamente responsáveis e arquem com as consequencias, recebendo com carinho, amor e responsabilidade aquela criança.

Caso viermos a privilegiar o ambiente erotizado da nossa atual sociedade, tratem de pela propaganda e o ensino, pelo esclarecimento nas famílias e nas escolas, ensinando como evitar a gravidez e não optar pelo crime, pelo assassinato de um ser humano indefeso.

Todo nascimento deveria ser uma festa, um momento de grande alegria: não vamos macular este instante de garantia da permanencia da espécie humana no Cosmo com o egoismo perverso de mulheres e homens que, egoisticamente, só pensam em garantir prazer irreponsável e bem estar, desprezando, de forma abjeta, todos os demais argumentos contrários, inclusive a vida dos seus próprios filhos e filhas. ainda não nacidos.

Eurico de Andrade Neves Borba, 83, aposentado, ex professor da PUC RIO, ex Presidente do IBGE, membro do Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade, mora em Ana Rech, Caxias do Sul. eanbrs@uol.com.br