Articulistas Funcionais

Incomodado e acomodado aqui no meu teclado virtual, como uma caça de material, vou recebendo os inúmeros envios e repasses de artigos retirados de sites, jornais e revistas. Textos de inúteis articulistas funcionais da internet, jornais e revistas, esses dois últimos veículos recheados de anúncios e publicidades privadas e governamentais que dá a impressão que o negocio da mídia não é o leitor e sim o público consumidor que acredita mais na fantasia dos anúncios que na realidade das reportagens ou no teor dos artigos. Principalmente publicidade e anúncios de oferta de veículos a tal juros em prazo a perder de vista. E o coitado do leitor, em vez de poupar o valor da parcela do financiamento e lá para metade ter o montante para a compra a vista, acha então que é a hora para adquirir o seu sonho de consumo, um carro importado para fazer pose de milionário e se exibir perante a sociedade e sai montado num grosso carnê. E vai acumulando carnês em necessidade de felicidade de consumo reposta de mais consumo. Para ele o castigo não virá a cavalo e sim na velocidade da luz e... Ele quebra. Coitado!!! foram-se as alianças do casamento para penhora...

Enquanto isso, os articulistas e jornalistas, esses inúteis funcionais pagos para publicarem seus artigos em jornais e revistas, se orgulham por serem processados por uns do governo, exibem como troféus os processos, e... são defendidos pelo departamento jurídico das e pagos pelas redações desses veículos que publicam mais anúncios e propaganda do que informações.

Por que esses orgulhosos e vaidosos articulista inúteis funcionais não saem de frente de seus monitores, acomodados em suas confortáveis almofadadas poltronas e não usa a sua rede de eleitores em convocação a saírem as ruas, liderando manifestações de cobrança contra a impunidade e exigências que os tantos e tantos desvio de dinheiro público voltem aos cofres da nação? Ou então, as ruas ao que acham de ensinamentos ao ato de Votar, tão defendido por esses.

Esses articulista se colocaram num pedestal onde desfilam como cumpridores do seu dever investigativo e informativo, ancorados por suas sigilosas fontes (que as vezes são envolvidos e manipulados por essas fontes movidos por algum interesse a jogar no ventilador com efeito de se espalhar). Oras, se há a imprensa investigadora, porque alguns direitos fundamentais da cidadania ainda são peças de ficção?

Participação da sociedade na formulação de políticas públicas são bandeiras que os profissionais desses veículos precisavam levantar.

Já vimos ou lemos nesses artigos nos meios de comunicação as devidas e necessárias cobranças? Como: cobranças que haja punições e de exigibilidades quanto aos desvios de recursos públicos volte aos cofres da nação?

Dizem os filósofos que a palavra ignorância está carregada de sentidos de passividade, sendo assim:

O não-informado seria o Ignorante e Ignorante Passivo (aquele que recebeu certo grau de educação e cultura) Seria o Inerte, Indolente, Ineficiente, Conformado e Acomodado.

Nota-se que a ignorância passiva, entre as suas variadas formas, a acomodação é colhida de sites, jornais e revista, de fatos ou textos de articulistas e jornalistas, processados pelo governo e que exibem seus processos como troféus, e, é recebida, passada e repassada. De uma certa forma, a partir disso nota-se que em grande parte a informação pode ser considerada mensagens alienadas, pois são passadas mensagens a toda hora, pois os fatos são os mesmos, não mudam, a cada fato novo, passam a trata-lo, esquecendo o anterior. Os informados então apenas funcionam como receptores e mensageiros.

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