"CASO ISABELLA NARDONI"

De forma comedida e imparcial, venho aqui externar a minha modesta opinião sobre o que está acontecendo neste inacreditável fato.

Assim, adentro-me à discussão com todo cuidado possível, longe do pré-julgamento da mídia e da esmagadora maioria dos brasileiros.

Já recebi lição bastante quando acompanhei e, crédulo e apaixonado, pré-julguei os proprietários da Escola Base,(Aclimação - São Paulo-SP/1994) Maria Aparecida Shimada e Icushiro Shimada, acusados que foram pelo crime de

pedofilia.

Fui "enganado" pela mídia e pela polícia.

Hoje comprovadamente todos sabem que eles não tinham culpa alguma e, se culpados houve, foi a mídia que irresponsavelmente os condenou, os "atirou às feras" e pôs a opinião pública contra os acusados.

Arrasaram, acabaram com a escola e com a família Shimada.

Hoje, cauteloso, minha postura é outra. É a correta, a qual todos deveriam ter.

Embora possa parecer, não estou a favor do casal Nardoni/Jatobá. Apenas escrevo colocações que a mídia NÃO fez e não faz.

Seria uma inutilidade reescrever aqui, o que todo mundo já sabe, é óbvio.

Assim, abaixo enumero diversos parágrafos com o que penso a respeito, faço diversos questionamentos e mostro minhas dúvidas e indagações sobre as investigações no caso em tela.

Senão vejamos:

(1) - não há ainda culpados. Há somente, acusados;

(2) - a polícia paulista está sendo irresponsável, pois em momento algum levou sequer em consideração, a hipótese do casal estar falando a verdade (investigação alguma foi ou está sendo feita neste sentido);

(3) – amadorismo, falta de profissionalismo e incompetência da polícia pelos seguintes motivos;

(a) - não bloqueou o prédio logo após lá chegarem;

(b) - não vasculharam minuciosamente o edifício, apartamento por apartamento, subsolo, cobertura e outras dependências, afim de que se tivesse certeza de que não havia realmente, a terceira pessoa;

(c) - não isolaram o local do crime (é brincadeira esse amadorismo) e não puseram guardas para que as provas do crime não fossem violadas;

(d) - a policia técnica diz que não há sinais de que havia uma terceira pessoa no apartamento.

Ora, já se viu se ladrão de prédios, cuja profissão é essa, que pensa, que planeja em como vai fazê-lo, irá deixar rastros?

Eles são técnicos em roubo ora essa!

Sempre usam luvas e sapatos cujas solas não deixam marcas no chão.

É claro, é lógico que eles sabem como se mover dentro da propriedade alheia, sem deixar vestígios.

Ladrão é profissional do ramo e a policia tem mais é que parar de dizer bobagens como esta (de que não há vestígios de uma terceira pessoa).

Se vocês não sabem (perdoem-me os assentadores de portas honestos), os ladrões "COMPRAM" cópias de chaves de prédios de apartamentos em construção, dos carpinteiros assentadores, desonestos.

Quase nunca seus proprietários, ao se mudarem, trocam os miolos das fechaduras das portas de entrada.

Fica então muito fácil o gatuno entrar no apartamento, depois de estudar a rotina do prédio quando habitado.

E há evidencias sim, da terceira pessoa.

Pode muito bem ser essa terceira pessoa que matou Isabella, que abriu a rede de segurança da janela, que a agrediu e que a jogou janela afora.

Como os Técnicos podem dizer que não há evidências? Pois eu acho muito possível.

Eles sequer investigaram a possibilidade.

(4) - Vamos comentar essa TERCEIRA PESSOA;

Acharam roupas com sangue no apartamento vizinho, pertencente à irmã do Nardoni.

Pergunto:

___Quanto tempo tinha esse sangue?

___Investigaram de quem era esse sangue? Fizeram o DNA?

___Fizeram o DNA de todos aqueles que usam o prédio para ver de quem era o sangue?

___Encontraram a pessoa dona da camisa e do sangue e pediram para ele mostrar como se machucou?

___Viram de fato o ferimento na pessoa? A explicação dada por ele de como se machucou é plausível?

___Por que não levou a camisa para lavar em casa?

___Onde a referida pessoa estava na hora do crime?

___Ele saiu sem camisa? A que horas? Saiu pelo portão? A câmera de segurança do prédio vizinho e do prédio registrou sua saída, naquela hora que ele disse? Confirmaram esse fato?

___Por onde ele saiu?

___Ele tem alguma chave do prédio? Trabalha lá?

___Ouve o mesmo empenho e desvelo da polícia na Investigação destas pessoas, como ouve na investigação do próprio casal Nardoni?

AS POSSIBILIDADES:

Vou fazer uma descrição cuidadosa e perdoem-me a repetição de palavras, mas acho necessário para ser mais didático.

___O Nardoni subiu, deixou a menina na cama e saiu.

___A terceira pessoa saiu do esconderijo, pois tinha entrado lá para roubar os televisores (ou seja lá o que for...).

___A menina acordou e se levantou. Viu o homem no apartamento. Assustou-se e saiu correndo do apartamento pela porta da sala.

___Eles se conheciam. Ele a viu e correu atrás dela e a pegou no corredor antes da escada, ou do elevador.

___Ela gritou. Ele deu-lhe uma fortíssima pancada na testa e a machucou. Possivelmente usaria um anel, ou aliança, daí o corte. (isso explica as manchas de sangue dela no corredor).

___Ela desmaiou por instantes.

___Ele voltou rapidamente para o apartamento com ela no colo e a pôs no chão.

___Ele fez o buraco na tela (não se importou em levá-la para o seu quarto).

___Ele pegou-a para jogar (de ponta cabeça como disse a Delegada baiana) pela janela.

___Ela acordou e gritou socorro pelo pai e pedia para ele parar.

___Ela acertou-lhe com um pé no nariz ou na boca, ao espernear. Sangrou na camisa dele.

___Ele jogou a menina pelo buraco da janela.

___Ela pôs a mão para baixo num gesto instintivo de se defender ao cair, como querendo aliviar a queda quando tocasse o chão.

___Ela caiu. O corpo, apoiado pelo pulso, que se quebrou ao tocar o solo, fez o quadril bater em segundo lugar, que se quebrou também e logo após, as costas.

___Foi por isso que o coração ainda batia quando o socorro chegou. A região do coração foi protegida pela mão dela em forma de apoio ao cair.

___Pensem: se ela tivesse sido jogada como os peritos dizem, teria caído praticamente em pé e quebrado as pernas.

___Depois o cara saiu e se escondeu no apartamento vizinho porque sabia que o Nardoni estava chegando.

___Tirou a camisa cheia de sangue e deixou-a lá.

___Escondeu-se em algum lugar do prédio porque sabia que seria impossível sair (ele conhecia o prédio em detalhes). Poderia ter-se escondido num armário embutido de um apartamento vazio, ou sabe-se lá onde.

___Muitas horas depois, com tudo calmo, sentindo-se seguro, saiu e foi-se embora.

___Era domingo e é normal um homem andar sem camisa, principalmente naquele bairro (estava fazendo caminhada tranquilamente).

Pergunto novamente:

___Não é possível ter acontecido da forma como descrevi?

(5)-AMADORISMO DA POLÍCIA TÉCNICA.

(a)-Vi a equipe dos Técnicos abrirem o buraco naquela tela de proteção.

Pensei que eles viriam com um modelo perfeito do buraco em discussão, recortado em um molde de papelão. Esse modelo seria posto sobre a tela no local exato e recortado cuidadosamente no formado idêntico, igual ao que, supostamente, o criminoso fez com uma tesoura e com uma faca.

O técnico, porém, recortou a tela sem lá muito critério e o buraco ficou de uma forma completamente desigual ao visado.

(b) - A boneca usada na reconstituição não tinha coisa alguma imitando o corte e nem um líquido vermelho imitando sangue pingando, igual ao corte que a policia técnica diz que a madrasta fez na testa da Isabella (com uma chave de porta de três pontos).

É claro que devia ter. Era imprescindível ter.

Precisávamos ver o técnico mostrar como o Nardoni impediu que o sangue não pingasse no lençol e nem sujasse a camisa dele quando estava manuseando a menina para jogá-la pelo buraco da tela.

(c) - O imitador do Nardoni, ao jogar a boneca RASGOU A TELA. Transformou o buraco num buracão.

Por que o Nardoni, ao jogar Isabella, não rasgou a tela, se agiu da mesma forma e fez os mesmos movimentos que o Imitador? Seria ele mais caprichoso?

(d) - Pergunto: A tesoura e a faca que o imitador usou para cortar a tela ficaram com resíduos iguais aos que ficaram nas do casal, conforme afirmação da polícia? (a mim, se bem me recordo, parece-me que ele só cortou com uma tesoura).

(e) - Ora, o Imitador não poderia ficar balançado a boneca ao seu bel prazer para fazer as possíveis marcas dos pés na parede. Teria que passá-la pelo buraco e proceder exatamente como o assassino fez, joga-la incontinenti. Afinal, aquilo era uma reconstituição. Fazendo diferente, não é igual. E ele o fez no tempo e como a polícia quis, porque eu vi. Não rapidamente, como o deveria ser.

É evidente que não poderia assim ser feito.

(6) - A Polícia Técnica deveria ter feito uma reconstituição extremamente mensurada no tempo, dentro do tempo em que os acusados o foram.

Chamar-se-ia uma equipe de atores:

(a) - Um casal, um menino de colo, outro de três anos e uma menina com altura e peso idêntico ao da Isabella.

(b) - Todos colocados dentro do carro e tudo começaria a acontecer após a chave de partida ser desligada.

(c) - Os atores teriam que sair, pegar as crianças, subirem no elevador (o elevador estava em cima ou estava embaixo?), abrir o apartamento, colocar a menina no chão, buscar a faca, iniciar cortar a tela, abandonar a faca, buscar a tesoura e terminar de abrir o buraco na tela, fazendo a marca do pé encontrado no lençol.

Depois o ator teria que pegar a menina SANGRANDO, levá-la próximo ao buraco.

(d) - Bem, se realmente profissionais fossem, previamente, dentro do apartamento, a polícia técnica deveria ter montado um cenário artificial igualzinho onde a menina foi jogada, com cama, janela e tela, sendo cópias perfeitas, IDÊNTICAS à que o acusado jogou a menina. A janela do cenário teria um tamanho real nas medidas da original.

O imitador passaria a menina (fingindo-se desmaiada, machucada e escorrendo sangue pela testa) pelo buraco da tela e a soltaria (ela cairia num colchão de proteção logo abaixo), igualzinho como afirmam que o assassino o fez.

(e) - Toda esta encenação deveria ter sido feita em 12 minutos. Somente doze minutos.

Observem! Quem chamou a polícia foi um morador do térreo, que de dentro do seu apartamento ouviu um baque surdo. Foi averiguar o que era e viu a menina caída na grama. Voltou e ligou para a polícia.

No instante que completou essa ligação, fecharam-se os 14 minutos mensurados pela polícia técnica.

Pergunto?

___Isso foi feito? Foi feita esta encenação criteriosamente?

___Caso não tenha sido feito, o quê então, a polícia técnica provou?

Observem leitores, eles afirmam que tudo aconteceu em 14 minutos.

Oras, eles TÊM que provar isso, afinal, o ônus da prova é de quem acusa.

Como, TODOS PODEM ACREDITAR NOS TÉCNICOS, se não foi realmente demonstrado com profissionalismo todos os atos do(s) criminoso(s) encaixados dentro dos 14 minutos?

Podem ter feito esta encenação? Podem!

Mas não vi, não li e não assisti nada a respeito.

Eu, que sou leigo, afirmo que assim é que seria SER profissional.

Afinal, há uma vida que se foi esperando justiça e há duas outras que estão sendo sepultadas vivas na prisão pelos próximos 15 anos, no mínimo.

Eles podem ser os culpados?

Podem claro!

MAS, E SE NÃO FOREM ELES OS CULPADOS?

Francamente, não vi profissionalismo absoluto na parte que foi televisionada. Então, concluo que as outras reconstituições tenham sido feitas sem o profissionalismo e critério necessário.

(7) - Já imaginaram uma pessoa do porte do Nardoni, pegar uma menina de 25 quilos, desmaiada, com a cabeça e os braços pendentes, toda mole e passá-la PELAS PERNAS, naquele buraco relativamente pequeno, usando um braço (o esquerdo provavelmente) segurando firmemente a parte dos quadris da vítima, estando ela com as pernas moles, em posição horizontal...?

Vejam, imaginem a cena...

Se ela estivesse com o rosto virado para cima, seus braços moles estariam pendentes, impedindo que eles os passassem pelo furo.

Ele estaria segurando um corpo mole de 25 quilos, na horizontal e teria que dar um jeito de pegar um braço dela e passá-lo, pegar outro braço e passá-lo (lembre-se que um braço dele estaria segurando o corpo da menina na horizontal para não rasgar a tela).

Depois, ele teria que passar a cabeça, mole, pendente.

Como ele a seguraria assim na horizontal, firmando-se num colchão mole.

Nesta posição, a cabeça da menina sangrando pelo corte, estaria pendente VIRADA PARA A SUA ROUPA.

Como? Se não sujou a camisa dele. Como, se não respingou no colchão?

Será que a madrasta estava tapando o corte? Se assim o fosse, por que não mostraram tal coisa na reconstituição?

Suponhamos que ele a tenha passado de bruços sustentando-a de comprido sobre seu braço esquerdo (mais provável). Uma pessoa desmaiada nesta posição forma um V ao contrário com muita facilidade. Seria dificílimo ele segurá-la na horizontal e maior dificuldade ainda para ele passar as pernas, pegar um braço e passar, depois o outro e depois a cabeça. (sem rasgar a tela).

E como ele a equilibraria somente sobre o braço esquerdo quando ele fosse pegar um dos braços?

Não acredito que ele a conseguisse equilibrá-la sem deixá-la cair numa posição tão desconfortável.

E o Nardoni tem força suficiente para segurar 25 kg, sobre seu braço esquerdo, sendo estes 25 quilos uma criança mole desmaiada?

É de se pensar não é? Não é nada fácil.

Diriam alguns... É, mas a madrasta o auxiliou!

Então, que se mostrasse tal fato na reconstituição. Isso não foi feito.

Nas duas opções, temos que nos lembrar que não pingou sangue no colchão e nem sujou a camisa do Nardoni.

(8) - O relógio do GPS do carro foi aferido? Temos absoluta certeza que o relógio do carro estava perfeitamente igual ao horário da Telefônica?

Um, mediu o começo da ação e o outro, o final. Não existiam diferenças de preciosos minutos entre ambos?

(9) - Os técnicos dizem que o Nardoni subiu com a menina machucada, sangrando.

Ele não sujou a camisa ao retirá-la do carro? Dizem os técnicos que ele tampou o ferimento com uma fralda.

Quer dizer que ele saiu do carro segurando um pano que tampava o ferimento. Entrou no elevador e subiu. Mas no corredor, onde pingou sangue, ele teria retirado o pano? Se descuidado?

Adentrou o apartamento sem usar a fralda de proteção? Por quê?

Por que não pingou sangue na roupa dele?

Por que não pingou sangue nos seus chinelos?

(10) - Na versão da Polícia, subiram os quatro juntos.

A Isabela desmaiada, no colo do Nardoni.

(Aqui, tenho que fazer uma observação). A polícia técnica diz que a Isabela vomitou na camisa do Nardoni.

Pensem, se o Nardoni estiver falando a verdade, ele subiu com ela dormindo. Ela pode simplesmente ter regurgitado na camisa dele, por estar com a barriquinha cheia por ter comido demais ou tomado refrigerante além da conta. É comum criança a dormir fazer isso ao pegarmos ela de um carro. (Se fosse um vômito real, ele certamente teria trocado a camisa, pois é óbvio que não suportaria o incômodo).

De que tamanho era a dimensão desse vômito do qual ele nem percebeu?

O bebê subiu no colo da mãe.

O menino de três anos subiu andando, acordado.

É ruim sair com criança sonolenta de dentro de um carro. Com certeza o menino foi andando, pois a mãe levava o bebê. Então não subiram tão rápido assim.

É evidente que o menino de três anos viu tudo. Assistiu tudo.

(Então, mais dia, menos dia, levando-se em conta seu trauma adquirido ao assistir a cena, ele vai contar o que viu, com certeza).

E vocês leitores, acham que as duas famílias, avós, tios e tias já não conversaram com o menino, já não perguntaram para ele?

Pode ser daí, que vem a certeza, de ambas as famílias, que não foi o casal quem matou Isabella.

(11) - Pensem, se eles iam jogar a menina pela janela conforme o plano, qual a razão da gritaria que os vizinhos da frente dizem ter ouvido?

Era para os vizinhos olharem e prestarem atenção neles jogando a menina?

Que segurança eles teriam ao fazê-lo, com a certeza de que ninguém estava olhando, se eles estavam gritando e chamando a atenção de todos?

É incoerente, não é mesmo? Pois eles chegaram no carro EM SILÊNCIO.

Agora, se o Nardoni deixou a menina e desceu, vieram de volta e não encontraram a menina na cama; o Nardoni viu o buraco na tela; subiu na cama para olhar, enfiou a cabeça no buraco da tela; olhou pra baixo, viu a menina caída e contou para a Jatobá, que imediatamente se desesperou e começou a gritar (isso faz certo sentido).

(12) - Mas será possível que um pai, que empurrava uma garotinha sorridente e feliz, dentro de um carrinho de supermercado horas antes, faria crime tão horrível, tão perverso com ela?

(13) - Mas será possível que temos duas famílias de monstros malucos, a família Jatobá e a família Nardoni, a protegê-los?

A moça, irmã do Nardoni não me pareceu intranqüila ao afirmar a inocência do irmão.

Vi na TV a declaração de uma ex-namorada do Nardoni dizendo que sabia que ele seria incapaz de fazer tal coisa.

14) - Por ser o acusado antipático, devemos condená-lo?

15) - Pelo pai do Nardoni ter contratado o Sanguinetti para defendê-lo, deve ser criticado por isso?

Quem de nós, em sendo pai, podendo e tendo a certeza da inocência do filho não faria o mesmo?

16) - E, por último, é claro que poderia ter alguém já dentro do apartamento quando o Nardoni entrou com a filha.

O tempo da ação do assassino para matá-la e jogá-la pela janela, é o mesmo aventado pela polícia para o casal acusado. É igualzinho.

É só pensar um pouquinho

Aí se explica os gritos dela pedindo para o assassino cessar de agredi-la e junto, chamava o pai, para socorrê-la.

É óbvio que o terceiro assassino poderia ter uma chave.

Os Nardoni afirmaram, reafirmaram e afirmam tal fato e ninguém, ninguém, da polícia, investigou. Nem os desmentir, os desmentiram (que absurdo gente).

Que sejam então as provas levantadas pela polícia de São Paulo, fortes o bastante para não desmoronar frente às colocações e observações do Sanguinetti e outros peritos que a família porventura contratar.

A Policia de São Paulo, se intitula profissional e capaz. O Promotor também. Os advogados de defesa também, o Sanguinetti também, a digníssima Delegada Baiana Criminalista Dra. Delma Gama também, arrolada pela defesa.

17) - POR FIM, VOU FALAR UM POUCO SOBRE O PAI DA ISABELA. (O que penso do Alexandre ante a sua postura reservada)

O Nardoni é um homem submisso, com personalidade massacrada pelo pai extremamente autoritário e seguro de si.

Ele não abre a boca de maneira alguma, por medo de ser duramente criticado pelo pai, que deve ter feito isso com ele a vida toda.

Daí a razão dele ter ligado primeiro para o pai, quando viu a Isabela no chão.

Estava com medo de errar e tinha que saber para onde levaria a Isabela para ser socorrida.

Hospital é caro e quem paga é o pai e é claro que a levariam para o melhor hospital.

DEPOIS DESTE ARRAZOADO DE INFORMAÇÕES CONCLUO.

___É MINHA OPINIÃO, QUE TODOS OS BRASILEIROS QUE ACOMPANHAM ESTE CASO, O FAÇAM DE FORMA RESPONSÁVEL E ISENTA.

___NÃO PRÉ-JULGUEM.

___COMO JÁ DISSE, NÃO HÁ CULPADOS AINDA. HÁ ACUSADOS E

COM CERTEZA, MUITOS FATOS NOVOS IRÃO SURGIR PARA ALIMENTAR AINDA MAIS ESTA POLÊMICA.

___NÃO SE ANTIPATIZEM DE ANTEMÃO POR APARÊNCIAS, POR COMPORTAMENTOS E ATITUDES. ANALISEM SOMENTE OS FATOS.

O casal Nardoni pode ser culpado? Pode, é claro!

Mas, pode perfeitamente ser inocente.

LEMBREM-SE DE UMA COISA MUITO IMPORTANTE:

"Se não forem eles os criminosos, o verdadeiro ou os verdadeiros, estão adorando a imprensa e a opinião pública, inclusive a sua, que está pré-julgando."

Pensem nisso!

Athos de Alexandria 01-06-2008

Agora estamos no dia 13 de março de 2018.

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Leiam o livro " O PIOR DOS CRIMES - A HISTÓRIA DO ASSASSINATO DE ISABELA NARDONI - Editora RECORD, do jornalista ROGÉRIO PAGNAN.

e

leiam também a matéria deste link abaixo sobre o livro e o caso:

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https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/03/livro-aponta-uma-serie-de-falhas-na-apuracao-oficial-do-caso-isabella.shtml

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.Excluam-se as paixões, o imediatismo e "o que parece". Pois é...a palavra "ACHAR", é a mãe de todos os erros. Quero ver um homem sem treinamento físico como o Nardoni, estando em cima de uma cama, enfiar uma

menina semi-desmaiada de 20 Kg por um buraco como aquele mostrado na tela da janela SEM ELE SE RASGAR! O buraco original DEPOIS DO CRIME, não estava rasgado.

Quem viu a reconstituição do crime televisiva, viu com todos os olhos da cara, que o "perito" que foi passar um boneco com o mesmo tamanho e peso da menina, rasgou, escrunchou, chafurdou todo o buraco aumento-o ao dobro em tamanho. ESSE ACONTECIDO MOSTROU QUE O QUE ELES AFIRMARAM, ERA IMPOSSÍVEL! Ora, se isso é "fazer uma reconstituição profissional correta", eu não sei o que é profissionalismo. E os peritos, insisto, se afirmaram que tudo aconteceu em X minutos, TERIAM QUE PROVAR CABAL E VISIVELMENTE, fazendo toda a reconstituição no mesmo lapso de tempo. Não pode afirmar um tempo, e fazer a reconstituição em duas horas. Assim é moleza ser perito! Não provam nada, mostram uma pantomina sem igual e afirmam que é daquele jeito que é certo? Quem afirma TEM QUE PROVAR! E eles não

provaram nada. NEM O SANGUE DO CARRO FOI PROVADO QUE ERA DA MENINA. Que coisa, que baixaria, que pequenez...

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24/03/2018 https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/j%C3%BAri-estava-contaminado-ao-condenar-casal-diz-defesa/ar-BBKCXEa?li=AAggXC1