DO PECADO DIVINO AO PRAZER CONTÍNUO

Sexo. Essa palavra tão pequena ainda é motivo de grandes debates entre os jovens evangélicos. Por quê? Porque perante a igreja praticar tal ato antes do casamento é considerado um pecado divino. Na Bíblia, a palavra “virgem” é usada como símbolo de pureza moral. “Mas por que é necessário casar-se primeiro se as duas pessoas se amam?” Essa é uma das perguntas que não saem da cabeça de muitos jovens.

Algumas pessoas até desejam compreender qual é a verdadeira vontade de Deus em relação ao sexo para que não caiam em tentação. Mas na maioria das vezes são bombardeados e massacrados pela mídia e até mesmo pela própria igreja que freqüentam. De um lado, ouvem que os tempos mudaram, não sejam caretas e todo mundo faz. Do outro, que ninguém consegue ficar sem sexo, sem adoecer e que o sexo é o pecado da carne. Diante de tantos argumentos, muitos se vêem confusos e sem saber o que fazer.

É natural hoje em dia, um casal de namorados ou noivos dormirem juntos. Alguns utilizam o sexo como se fosse um teste, pelo qual têm que passar para saber se o relacionamento dará certo no futuro. Já outros, o praticam porque sentem prazer em estar perto da pessoa que amam, e não vêem pecado nenhum em ter uma relação sexual antes do casamento. Mas, isso não é normal entre os evangélicos. Para eles a “fornicação” é pecado.Para quem não sabe o que é fornicação, lá vai: coito ilegítimo, quer dizer, ter relações com parceiro antes do casamento.

O sexo é um canal de prazer deixado por Deus aos homens e, quando praticado de forma normal e natural, dentro de uma união conjugal, é totalmente aceitável. Segundo a igreja, o sexo foi criado por Deus visando à procriação, como é comum a todos os animais. Mas, ao ser humano o Eterno permitiu que, além da idéia principal de procriação, as relações sexuais fossem fonte de prazer e que naturalmente complementasse, a vida conjugal (sexo, abençoado, apenas no casamento).

Deus projetou o sexo, não apenas para aumento do prazer físico, e do bem-estar dos homens, mas também para facilitar a expressão de seu carinhoso compromisso. Se o sexo, feito na intimidade do relacionamento, pode ser puro e santo, não devemos imaginar que o nosso desenvolvimento espiritual seja mais bem atendido se negarmos a importância dos atos físicos do amor. Os desejos sexuais não devem ser objetos de ódio ou de vergonha. Podemos e devemos celebrá-los como um dom precioso.

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Mayna Nabuco
Enviado por Mayna Nabuco em 03/06/2008
Código do texto: T1017760
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