ESTUDANTES QUESTIONAM PSEUDO DEMOCRACIA NAS ESCOLAS

Herança do Governo passado “proposta de voto para eleição de Diretores e Diretores Adjuntos de Escolas Estaduais”, determinou uma democracia parcial ao estabelecer que o voto dos estudantes valha apenas 1/20 avos do voto dos professores, servidores e pais. O que criou uma “democracia” que reduz estudantes secundaristas e do ensino básico a condição de meros “votos decorativos”

Muitos estudantes afirmam que com este modelo de “democracia” criada por pretensos “socialistas formais” seria melhor que o Governador com a Assessoria da Secretaria de Educação indicasse os dirigentes escolares, uma vez que o Governo é eleito de forma legítima e não existe “voto censitário ou dividido em categorias e pesos”, no voto das eleições normais do país, o voto de um jovem de 16 anos, o voto de um analfabeto, o voto de um índio, o voto de um negro e de uma mulher são iguais e tem o mesmo peso, não existe a herança do voto diferenciado.

Acompanhei as eleições escolares bem de perto, apesar de jamais ter interferido ou influenciado, pois minha esposa é pedagoga e especialista em educação e pela primeira vez disputou o cargo de Diretora de Escola, quando vi o resultado das eleições Quinhentos e cinqüenta e sete votos (557) da Chapa dois contra 377 da Chapa um e no final o anuncio de que a Chapa um havia vencido as eleições percebi que muitos alunos nem sequer sabiam de fato que seus votos eram diferenciados e um dos professores da Comissão nos disse que para valer um voto de professore, deve se conseguir 20 votos de alunos.

Diante deste quadro, que na verdade eu desconhecia e como ex integrante do movimento estudantil achei um absurdo, entendi a preocupação do governador, da Secretaria de Educação e acredito que a chamada lista “tríplice” acabaria fazendo justiça e equilibrando o processo de escolha.

Manoel Vitorio
Enviado por Manoel Vitorio em 14/06/2008
Reeditado em 14/06/2008
Código do texto: T1033494