SOMOS REALMENTE IGUAIS?

Depende! De imediato, a resposta é de fato relativa. Diversas são as verdades que cada um trás consigo. Muitos repugnam veementemente a maior das verdades, a da similitude espiritual, por puro orgulho. O que nos dirá um vaidoso sobre sua semelhança com um simples? Qual equilíbrio consegue enxergar um soberbo com um humilde? Nenhuma parecença verá um rico com um pobre ou um patrão com um empregado...Enquanto os parâmetros para o entendimento sobre a existência forem os materiais, uns sempre se acharão melhores que os outros. É um sentimento de supremacia infantil, imaturo.

Daí entra a lei das sucessivas encarnações. Nenhum outro processo pode educar um espírito de alguém que outrora foi rei, dizendo-lhe que é em essência igualzinho ao seu súdito, nem ao magnata, de que o mendigo em nada difere dele, que ambos mesmo sendo filhos de um mesmo pai, foram criados um não com sorte e o outro não condenado a privações de diversas ordens. O orgulho e a vaidade podem cegar por toda uma existência. Daí as razões de existir tantos depressivos, desequilibrados, avaros, inconformados...

“Os humilhados serão exaltados e os exaltados serão humilhados” Jesus não afirmaria tal sentença pra uma única vida. Pois nenhum aprendizado levaria aquele que partindo pelo cessar da energia vital, se foi “feliz”, mesmo sendo essa felicidade alcançada em detrimento de outras, de irmãos seus, filhos do mesmo Pai. E como Deus não é vingativo, Ele dá sempre outra chance. O que advém da perfeição é também um fruto perfeito, tal qual o Criador, e que não pode apodrecer, mas sim produzir sementes para um jardim chamado vida.

É preciso voltar em vestes contrárias, antagonismo que leva o espírito a “experimentar outras vidas”. Quando partimos, já bem se diz: Só levamos o amor que fizemos ao outro, as nossas experiências e aprendizados, que constituem nosso passaporte para outro processo pedagógico pra alma, um reaprendizado. Deus na sua justeza,fez todos os filhos iguais. Se Ele privilegiasse alguns, não seria justo. Sua justiça foi conceder a cada um o livre arbítrio e, tudo que somos, fomos, temos, sentimos, colhemos... são apenas escolhas nossas, dessa e de outras vidas. Não existe acaso, sorte, privilégios, e eleitos aqui na terra não há senão os que pra isso tenha feito jus aos votos de confiança de Deus, unicamente alcançados com as atitudes cristãs.

Jairo Lima

Jairo Lima
Enviado por Jairo Lima em 12/08/2008
Reeditado em 12/08/2008
Código do texto: T1125296