CONVIDADOS À CONVERSÃO
CONVIDADOS À CONVERSÃO
A proximidade de Jesus com os cobradores de impostos e os pecadores era mal
vista pelos fariseus e mestres da Lei. Por malevolência, faziam juízos
apressados a respeito dele, de forma a levá-lo a perder a credibilidade, tanto
diante dos discípulos quanto diante das multidões que o procuravam. Não existe
melhor meio de “queimar” alguém, do que levantar suspeitas sobre sua vida moral.
No fundo, este era o ponto visado pelos adversários de Jesus: quem se mistura
com os pecadores, assim pensavam, só pode ser do mesmo calibre deles.
Entretanto, conviver com os pecadores e excluídos fazia parte da pedagogia de
Jesus, a fim de levá-los a converter-se ao Reino. A solidariedade com os
pecadores não se estendia aos pecados que cometiam. Era preciso também
alertá-los para que banissem de suas vidas tudo quanto os afastava de Deus.
Jesus acreditava, com todas as forças de seu coração, na possibilidade de
conversão do coração humano. Por isso, empregava todos os meios disponíveis para
atrair os pecadores para Deus, mesmo correndo o risco de ser vítima da
maledicência de seus adversários. Menosprezando as críticas alheias, importava
mostrar aos pecadores a possibilidade de uma vida fundada na misericórdia e na
justiça. O caminho escolhido por Jesus foi o da solidariedade, que revela como
cada um de nós é tratado por Deus.